Temperou o texto com falsas incursões pela moral e até pela psicologia, para usá-lo para ratificar os gritos histéricos do presidente nas ruas. Assim, não teve que chegar a uma solução para o ponto-de-vista adotado: não seria bom prolongar o isolamento social. Fez piadinha. Reprovaria no Enem. Mas continuaria um best-seller da autoajuda. Precisa entender que o trágico só ocorre por causa da hybris, a atitude exacerbada de alguém que não tem autocontrole. Ele gera o sacrifício, a dor.

Tentando rodear em torno do seu ativismo bolsonarista. Engana só os de mente fraca.

Professor, seu “polianismo” sem fim, o pensamento panglosiano de que tudo vai pelo melhor dos mundos possíveis, não dissimula sua doutrinária escrita, por vezes até panfletária, do platonismo para o povo, como disse Nietzsche. Talvez fosse mais interessante pensar pelo anverso, esse encontrado pelo Cândido: devemos cultivar nosso jardim. Só acho. Fica a dica.

Professor, seu “polianismo” sem fim, o pensamento panglosiano de que tudo vai pelo melhor dos mundos possíveis, não dissimula sua doutrinária escrita, por vezes até panfletária, do platonismo para o povo, como disse Nietzsche. Talvez fosse mais interessante pensar pelo anverso, esse encontrado pelo Cândido: devemos cultivar nosso jardim. Só acho. Fica a dica.

A pandemia do coronavírus causa temor e histeria, e esses sintomas funcionam como um gatilho que dispara pra todos os lados. Eu pessoalmente acho que a normalização por ocasião do controle da doença nos fará esquecer tudo. Também estou seguro que catástrofes piores estão por vir, independente das nossas impressões. O Homem sempre agrediu a natureza.

Pondé insiste em ver maldade nas pessoas, mesmo quando elas agem de acordo com a razão. Na sua arrogância (ou insegurança) intelectual, acredita que é o único ser do universo que antecipa a infinidade de problemas que o isolamento social pode ocasionar, de todas as ordens. O iluminado poderia então, no alto da sua sabedoria, mostrar a todos o que devemos fazer, e isto é urgente.