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Os donos do jornal insistem em penalizar o servidor público na crise do coronavÃrus e não comenta nada sobre a liberação de R$1,2 trilhões à R$1,5 trilhões pelo Banco Central dos compulsórios para os bancos que tiveram lucros enormes durante toda a crise. A Folha não faz nenhuma reportagem explicando aos brasileiros(as) para que o Banco Central quer mais de U$360 bilhões em reservas internacionais e porque queima elas todos os dias para o dólar permanecer caro.
Engraçado. Sobre o imposto sobre grandes fortunas o Congresso nem lembra! Como já escrito em diversas reportagens deste jornal sobre desigualdade social, 1% dos brasileiros mais ricos detem 45% da renda nacional. Ou seja de cada R$100,00, R$ 45,00 estão nas mãos desta elite. São a eles, e não a nós, pobres servidores púbicos, a quem cabe contribuir para o reforço de caixa do governo.
Parabéns pelo editorial, Folha! Apoio 100%, assim como a PEC dos penduricalhos, o fim de isenções/anistias/desonerações setoriais e ineficientes, e a tributação sobre lucros, bônus, dividendos e grandes fortunas!
Se o legislativo quisesse realmente resolver o problema de maneira definitiva, não mexeria com salários e sim nos benefÃcios imorais. Chega de auxÃlios: paletó, educação, saúde, carro com motorista etc. O verdadeiro corporativismo esta na manutenção destes penduricalhos imorais defendida pelo judiciário, MP e legislativo.
Neste mês por exemplos, todos os servidores tiveram perda de 10% do lÃquido no salário. É fogo, a gente estuda tanto para neguinho ficar achando que os servidores públicos vivemos no paraÃso.
Eu sou servidor público federal. Meu dinheiro não dá para quase nada, porque, por ter um emprego melhor, me vejo na obrigação de ajudar minha mãe, minha irmã, amigos passando necessidade, fome. Então, o que ganho já transfiro a quem está perto de mim e a quem realmente sei que precisa. Quem garante que o dinheiro que vão tirar dos servidores vai cumprir o seu papel? Vejo que meus colegas, todos com muitos empréstimos nas costas, também são do mesmo jeito.
Somente será legÃtima a redução do salário de servidores se essa medida se estender a todos os agentes públicos, sem exceção, incluindo os denominados agentes polÃticos. Também será necessária a criação do Imposto sobre Grandes Fortunas, de modo que toda a sociedade dê a sua parcela de contribuição.
Há muito o que cortar na área de benefÃcios, como o incrÃvel bônus de desempenho para aposentados. Na negociação salarial de 2016, o bônus de desempenho foi estendido a aposentados e pensionistas das carreiras de Médicos Peritos da Previdência Social, Analistas Técnicos de PolÃticas Sociais, servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), Analistas e Especialistas de Infraestrutura. E essa é apenas a ponta do iceberg.
Como professor de universidade federal, vejo esse editorial como um insulto. Falar em "corporativismo obtuso" e "apego mesquinho a privilégios" é distorcer preconceituosamente a realidade. Espero que a Folha faça, também, um editorial sobre a taxação das grandes fortunas, inclusive a dos donos dos meios de comunicação e das Igrejas. Essa sim é uma "reforma" urgente.
Acho que, em parte, esse leitor tem razão. Não será legÃtimo cortar verba salarial de servidor se não for criado o IGF.
Ganho 15 mil na justiça federal. Tenho três filhos. Decotados os descontos compulsórios e financiamento, ganho pouco mais de 8 mil lÃquidos. Neste momento, trabalho remotamente e vou à justiça p/ resolver questões urgentes (como diligenciar o pagamento de 450 mil reais ao erário semana passada). Cadê meus privilégios que a Folha alega? Não há nenhum. Apenas a estabilidade, que não é privilégio, mas medida necessária p/ não sofrer com assédio caso deem-me alguma ordem ilegal.
A senhora só esqueceu de dizer que os funcionários do Judiciário Federal trabalham apenas 7 horas por dia, só 35 horas por semana, bem menos do que tantos milhões de brasileiros que trabalham de verdade.
Boa. Este povo não conhece a realidade. Isso porque trabalha com informação.
eu, como servidor federal do executivo quero sim contribuir, mas quero também que os militares de todas as forças também sejam incluÃdos, que tiveram redução de jornada e correção nos soldos, que os programas militares - modernização de aeronaves sucateadas, experimentos militares que nada produzem de util - e que torram bilhões dólares,sejam cancelados; militares da reserva que são recontratados recebendo mais um terço do soldo, e que pouco ou nada produzem; se é para ajudar, que todos ajudem
E se o corpo de servidores da saúde, neste momento, resolver trabalhar 25% menos, diante da diminuição dos seus salários? Ah, não, a linha de frente fica de fora! Agora, mas logo em seguida, de acordo com a obsessão dos economistas austericidas - como os dessa Folha- deve-se cortar salários de todos servidores pra arrumar as contas públicas. Pesquisadores das Universidades idem... Uma verdeira obsessão !!!
Obsessão mesmo. Digo mais: este editorial é recalcado e não se preocupa em apontar soluções para o Brasil neste momento turbulento. Ignora, além disso, aspectos jurÃdicos, não enxergando a economia de forma sistêmica. Peca pela análise rasa. A Folha já era!
No Brasil todo ano sao sonegados 600 bilhões de reais. Isso é dado do sinprofaz. Mais 500 bilhões são pagos em.juros da dÃvida. E outros 379 bilhões são dados em incentivos e desoneracoes fiscais todos os anos para empresários. A soma disso da quase 1 trilhão e 500 bilhões por ano para ricos. Devemos acabar com isso. Tambem deve se instituir imposto sobre grandes fortunas e ir sobre lucros e dividendos. E também o fim do simples até 400 mil por mês. 400 por mês não É microempresa.
Boa discussão, so peca na administração da divida. Divida publica e estelionato pois ñ da garantias. Como alguem da emprestado ao estado q diz q ñ tem como pagar? Emissão de dinheiro sem aumento de pib e imoral. Mas emergencial/e se emita titulo publico ñ remuneravel, o famoso papel moeda, ao inves de titulo publico remuneravel. Alias, deveria decretar-se juro zero e trocar todos titulos remuneraveis a zero juro por titulo ñ remuneravel, dinheiro. Viva! Fim d divida!!!!
Cuidado. Quando fala- se servidor. Ha servidores e servidores. Ha aqueles cujo salário é uma infâmia, por exemplo, professores, policiais; no entanto, há aqueles com salários astronômicos, muitos dos quais,nem concursados são. Ainda, por que não falam em taxar grande fortunas? Sempre o assalariado tem que por o seu na reta?
Produziu Herculano? Rentistas que nada produzem senão juros para o próprio bolso e remessa para o exterior.
Não sei como taxar a super riqueza brasileira, com gastos suntuários pra lá e pra cá - jatinhos, festinhas nababescas, iates, lanchas, casas faraônicas, ilhas particulares etc etc. - num paÃs de miseráveis,de tantas vidas sem dignidade, afeta a produção econômica?
Sim é só o assalariado da iniciativa privada, funcionário público que tem estabilidade altos salários há estes são intocáveis ninguém pode mexer com eles , sem contar aposentadoria integral enquanto a dona Maria mÃseros salário-mÃnimo
Pleno acordo, ha servidores e servidores. Mas taxar gdes fortunas de quem produz ou produziu vai punir ainda mais
o rei do bla bla bla, conhecido como Maia, quer cortar 20 % dos vencimentos do funcionalismo e 50 % dos empregados do setor privado. Já é um absurdo em sua reforma da previdência ter mantido os salários integrais do regime próprio, não fazendo diferença entre quem está em casa e quem está trabalhando. Maia é mais deste momento que o Brasil vive, sem lideranças, sem visão, a nave brasil está totalmente a deriva, com uma epidemia devastadora dentro
o rei do bla bla bla, conhecido como Maia, quer cortar 20 % dos vencimentos do funcionalismo e 50 % dos empregados do setor publico. Já é um absurdo em sua reforma da previdência ter mantido os salários integrais do regime próprio, não fazendo diferença entre quem está em casa e quem está trabalhando. Maia é mais deste momento que o Brasil vive, sem lideranças, sem visão, a nave brasil está totalmente a deriva, com uma epidemia devastadora dentro.
J.o.r.nal a serviço do grande capital e contra os assalariados.
Felicio, em primeiro lugar, eu não estava argumentando. Estava apenas relatando uma experiência minha, em resposta a um comentário do Francesco sobre talvez passar a assinar a Carta Capital. É em parte por causa de comportamentos como o seu, a meu ver, que este paÃs está onde está. Povo que gosta de ser bovino e lida com a polÃtica como se fosse futebol. Têm um time e para eles tudo que é bom é somente o que está ligado a esse time. Não sou petista nem bolsonarista. Ponto.
Lucas, e por acaso a Dilma ou o PT propõem redução de salário do servidor, que é o assunto aqui? Esse pessoal é muito engraçado, quando não tem argumentos, ai vem pt pt pt pt pt pt.
Francesco, tenho uma colega de trabalho que assina a Carta Capital e depois de ler deixa no trabalho para quem quiser. A revista tem coisas muito boas, mas tem também aberrações, como, por exemplo, ausência de crÃticas ao PT (pelo menos nos números que li) e elogios à Dilma, até recentemente.
Estou percebendo isso, Lucas. Acho que algum lÃder do Partido Novo comprou este jornal. Talvez seja hora de assinar carta capital.
Pela estimativa, um corte de salário de servidores poderia arrecadar 3,6 bi/mês. De acordo com umm documento da FENAFISCO, daria para arrecadar mais de 200 bi, tributando dividendos, grandes fortunas e salários da iniciativa pública e privada acima de 80 mil. Imagine se reduzir a linha de corte para 20, 30 ou 50 mil! Dá pra arrecadar muita grana contra essa crise. Este editorial está equivocado e a opinião da Folha precisa ser aprimorada.
Tem mais: o servidor com menos dinheiro, vai deixar de comprar o carro da montadora e vai prejudicar o ricaço. Além disso, vai querer complementar a renda abrindo um negócio em nome de terceiro. Sabe o que vai acontecer? Mais gente vai quebrar pelo aumento da concorrência.
Para abrir um negocio, alem da competencia, precisa ter coragem. Fator escasso.
O editorial fala em redução de salários de servidores, mas não estipula uma linha de corte. Seria razoável tributar salários acima de 20 ou 30 mil. Agora, imagine o camarada que ganha 15 mil, um bom salário, e que paga consignado, mensalidade escolar, supermercado, assinatura da Folha, prestação do carro etc. Este terá de cortar algo do seu orçamento. Após a crise, a atividade econômica precisará de incentivo. Como pretendem incentivar propondo que as pessoas tenham menos recursos?
Gostaria de um editorial que falasse sobre o Imposto sobre Grandes Fortunas. Será que os ricos desse paÃs, os verdadeiros privilegiados, pagam a quantidade justa de tributos? Ou são sub-tributados em comparação a maioria dos contribuintes brasileiros?
Pelo contrário, recebem incentivos do governo. O dono da montadora, por exemplo, pode ser tributado numa situação como essa. Mas não. Querem tirar do cara que pode após a crise comprar o carro dele. Todos vão sair perdendo. Essa turma não raciocina. Implicam com servidor público, sabe-se lá por que.
Marco Oliveira: vc de fato é a favor do Estado MÃnimo? Por que só cortar o salário de trabalhadores (privados e públicos) é a única solução? Se, neste momento, é loucura calotear dÃvida brasileira (eu acho!), por que não taxar gdes fortunas e aplicações? Há q se pensar saÃdas, objetivas, que taxem mais os lucros e não quem vive só de seu trabalho...
(1) Se a questão de fato for buscar recursos para combater o coronavirus: que se institua um imposto de 20% para todos que ganhem acima de 20 mil (todos: da iniciativa privada e pública). (2) se a questão for arrecadar mais recursos para o Estado: que se institua a taxação nas gdes fortunas e nas gdes aplicações financeira. Isto, objetivamente, ajudará bastante os cofres públicos. Urge um debate sério e realmente democrático a respeito.
Ótimo comentário. Mas a Folha parece querer que o menos pobre pague a conta do mais pobre. Devem existir interesses por trás deste editorial.
Em momentos crÃticos todos devem fazer sacrifÃcios. Mas isto não é verdade aqui. Sou doutor em ciencias e iguais a mim, dezenas de milhares de outros pesquisadores queriam estar contribuindo com trabalho, mas quem coordena o que nesse samba do crioulo doido? Me inscrevi como voluntário , mas se o governo nem sabe se vai ou se fica, qt mais consegue criar centro de trabalhos voluntários. Pare de remunerar capital especulativo? Libere os trilhoes do BC e tesouro?
sei onde buscar dinheiro, cortando férias de 60 dias de ministros, desembargadores, juizes, membros do MP, defensores públicos, diminuição de números de senadores, deputados, vereadores, licenças remuneradas para estudo no exterior, licença prêmio a casa 5 anos para quem ainda tiver esse benefÃcio, imposto sobre grandes e pequenas fortunas, redução de mordomias dos tribunais de contas, basta olhar e verá quem são os privilegiados no serviço público .
Estudos no exterior são muitas vezes fundamentais pra o avanço da ciência e da pesquisa! Conhecimento cientÃfico se desenvolve com diálogo interpares, ir a grandes centros de pesquisa pra se qualificar é muito importante. Pesquisa cientÃfica tão necessária nesse momento e mostrando seu enorme valor. Vamos ter a capacidade de separar o joio do trigo nas propostas! Sem raciocinar com o fÃgado!
Também defendo o corte temporário dos salários dos que não estão na linha de frente, excluÃdos portanto os profissionais de saúde. Mas o fato é que não é tanta economia assim diante da enormidade do rombo que se anuncia. É preciso um corte temporário em todos os aposentados, do setor público e privado. Senão a conta do aumento da dÃvida pública estará sendo toda jogada para as crianças.
Cardozo, porque tanta generosidad com os aposentados? O amigo deveria sugerir não só o corte das aposentadorias, mas obrigar todos eles a concentrarwm-se em praças públicas uma vez por semana neste mes de abril que se aproxima. Ah... não esquece de levar os seus avós, tios e todos familiares.
Ótimo, vamos cortar os salários dos funcionários públicos, mas só concordo se cortar também auxÃlios dos polÃticos, isto é, vereadores, deputados federais e estaduais, senadores e dos milhares de cargos comissionados distribuÃdos por esses mesmos polÃticos. E não é só auxÃlios não a cortar. Diminuir o salários, tirar o 14º salário, tirar carro oficial com combustÃvel pago por nós. Onde já se viu um vereador da cidade onde estou ganhar, isto mesmo, de grátis, ganhar mais de R$ 15.000 ?
Juros da dÃvida pública pagos em 2019 pelo governo para banqueiros e outros credores: 330 bilhões de reais. DÃvida Ativa da União não cobrada 1.5 trilhão de reais. Constituição Federal art. 153 inciso VII, imposto sobre grandes fortunas. Aguarda regulamentação há 30 anos.
Faltou à Folha informar o tamanho da economia esperada. Além disso, a Folha entende que esse corte deve ser permanente ou só durante a crise? A Folha sugere um corte linear? Ou algumas carreiras deveriam ser preservadas? Dentro dos gastos públicos como ficam os vários servidores da área da educação, ciência e saúde, que são os que nos tirarão dessa crise? Entendo que esses pontos são cruciais para opinar e ao não fazê-lo, dá a impressão de que o objetivo é atacar o funcionalismo levianamente.
Quando a famÃlia bilionária dona da Folha estiver pagando imposto sobre grandes fortunas, imposto sobre herança de 40%, alÃquota de IR de 50%, além de finalmente pagar impostos sobre os lucros e dividendos, aà então - e só então - terá o direito de cobrar alguma coisa dos servidores públicos classe média.
Perfeito!!!
Os servidores públicos vem sendo “satanizados”, como a origem das dificuldades orçamentárias do governo após a reforma da previdência. Acontece que grande parte, principalmente do Executivo, não é tão bem remunerada assim. Fala-se em redução da jornada e redução do salário. Ora, se é possÃvel reduzir a jornada do servidor, uma alternativa à redução salarial é reduzir o efetivo, com a suspensão de concurso quando da aposentadoria dos que estão trabalhando hoje.
Bolsonaro jogando o pais no caos e vocês preocupados em atacar salários dos funcionários públicos. Antes que consigam mudar a constituição, estaremos , os sobreviventes, contando nossos mortos. Acordem, por favor,.O trabalho de vocês é importante para evitar o pior. Saiam desse discurso fácil e pressionem BC, Tesouro Nacional, Bancos Públicos a proverem recursos para a população que está passando fome, para as empresas que estão sufocadas.
Cortem primeiro os juros da dÃvida que alimenta o mecanismo perverso de parasitas financistas. Depois, nomeiem quais são as classes privilegiadas do funcionalismo público. Já está desenhado que não são os professores e os cientistas.
Por que esse pessoal que gasta tanto latim contra o serviço público não dá um pio sobre a astronômica transferência de verbas, via pagamento de juros, do governo para o sistema financeiro?
Porque sao assuntos distintos, ambos precisam ser combatidos. Os juros astronomicos pagos aos bancos nao anulam os custos insustentaveis do funcionalismo publico.
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