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• Universidades públicas tentam esvaziar moradias estudantis para impedir contágio por coronavírus

1. Thiago dos Santos Molina

   2.abr.2020 às 17h56

   Saí do Crusp há 9 anos, agradecendo aos que vieram antes pela luta e resistência. Somos levados a pensar que somos um incômodo, quando a experiência da residência estudantil me tornou mais "gente", obrigando-me a amadurecer e conviver com a diferença. Escorrem lágrimas em ver que a USP implantou cotas, mas não compreende que a transformação social passa por garantir condições para a graduação desses estudantes. Nunca pedimos privilégios, só condições para disputar espaço em pé de igualdade.

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2. Maurizio Ferrante

   2.abr.2020 às 14h26

   Morei no crusp hᒠcinquenta e poucos anos. Não sei o que dizer, ao ver que em meio século nada mudou, quando não piorou. É assim que se tratam os estudantes da melhor universidade do país.

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