Luís Francisco Carvalho Filho > Corações partidos Voltar
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A situação nos faz separar o "essencial" do "ritual". Não concordo com a afirmação de que, sem a guarda do corpo, o ritual da morte não se completa. Suportar a dor pelo sofrimento e morte de um ente querido é essencialmente um ato pessoal, espiritual e introspectivo, não necessita rituais sociais. Estes podem ser ou não praticados, dependendo dos valores e costumes de cada sociedade, mas não neste momento.
Diante desse rompimento brutal, mas temporário, de nossos ritos sociais, talvez seja o momento de refletirmos sobre tantas futilidades em nosso cotidiano, capazes de nos transtornar e estressar. Ótimo artigo.
Artigo formidável e tristemente real.
Professor, parabéns pelo seu artigo. Lembra-nos da essencialidade de nossos rituais coletivos, seja na tristeza da morte ou na celebração da vida que chega. E eu espero que esse perÃodo de auto-exÃlio que ora vivemos nos lembre para sempre o quão nos é necessária a vida em sociedade.
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