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Descontrole

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  1. Henrique Marinho

    Opinião equilibrada a do colunista. A crise do CV é pontual, e assim deve ser tratada. Alguns dirigentes querem resolver agora todos os problemas do Brasil, o que não é o caso. A ação do governo e do setor privado deve ser cirúrgica, pois do contrario a dose errada pode matar o paciente. Difícil é convencer os sanguessugas de recursos públicos sobre essa realidade.

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  2. Galdino Formiga

    Os grupos mais organizados do setor financeiro (bancos, corretoras) lucram cada vez mais, em qualquer situação política ou econômica. Os balanços trimestrais mostram isso.

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  3. ricardo fernandes

    o que o articulista propõe seria viável se houvesse controle dos gastos que serão liberados. posso dizer que aplicarei em saúde e aplico em outra coisa. quando descobrirem isso, será tarde demais. então, se existe esperteza dos governadores, como ela poderá ser impedida, se, de qualquer forma, ela será praticada? além do mais, eu posso pedir liberação de despesa para asfaltar uma estrada que me permita chegar com mais rapidez a um local de onde serão distribuídos remédios para outras regiões.

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    1. Paulo Roberto Schlichting

      Há controle. Os recursos são *carimbados* e a utilização é rastreado por sistemas já existentes. A discordância é outra. O governo central tem a obrigação de socorrer os estados, e estes os municípios. Obrigação, repita -se.

  4. Maurício Serra

    Um dos grupos organizados que buscam se aproveitar do tumulto é o grupo dos neo-liberais que pedem o corte de salários de servidores públicos. Isso nada tem a ver com a crise, querem apenas evitar a taxação das grandes fortunas e do patrimônio, renda e herança dos mais ricos. Certo, seu Lisboa?

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  5. Marcos Guedes

    Como fazer o congresso aprovar somente gastos transitórios destinados ao combate da Pandemia? O congresso que não abre mão de emendas, fundo partidário, fundo eleitoral, que reduz salários da iniciativa privada mas se acovarda diante do lobby do serviço público na hora de votar a PEC emergencial ou reduzir salários de servidores em regime de home office. Apuradas as contas no final da crise, veremos o tamanho dos cortes que virão. Como dizia o Conselheiro Acácio, as consequências vem depois.

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    1. Marcos Guedes

      São economias centrais porque tem capacidade de endividamento e expansão da base monetária sem causar aumento da crise. Mesmo economias centrais tem limites. Vamos tesar isso agora. O Brasil ainda é periférico. Se sair expandindo a base monetária ou não sinalizar claramente em quanto tempo resolverá o adicional de deficit gerado pela crise do coronavirus, teremos uma elevação da taxa selic (a cuva de juros de longo prazo já indica aumento).

    2. Paulo Roberto Schlichting

      Desde que controlada, a emissão pode sim ser avaliada. Há mecanismos para isto e para a esterilização dessa emissão passada a crise. André Lara Resende escreveu recentemente sobre o tema. Aliás, a crise de 2008 foi vencida com volumosas emissões nas economias centrais.

    3. Marcos Guedes

      Sr. Maurício, nem tudo é ideologia. As vezes é matemática. A arrecadação, já insuficiente, cairá como nunca visto. Os "rentistas" não pagarão IR até que suas aplicações voltem pelo menos ao valor nominal. Os empregados do setor privado perderam renda e seus empregos estão sob risco. Empresas privadas não pagarão imposto de renda e os impostos sobre Circulação e Produção vão cair. Qual o milagre para não reduzir os salários e gastos do setor público? Emitir dinheiro?

    4. Maurício Serra

      Reduzir salários de servidores públicos é a típica pauta que não tem nada a ver com a crise e deveria ser vetada. Marcos faz parte de um grupo organizado que quer se aproveitar da crise para aprovar coisas que só se justificam pela ideologia.

  6. Eduardo Mendes

    Ao sugerir que os recursos se limitem " a mitigar os efeitos colaterais da crise" o colunista faz uma recomendação extremamente genérica. A crise vai ter efeitos multifacetados e em todo o tecido da sociedade, os efeitos colaterais do remédio ( tamanho e alocação dos recursos) temos que resolver depois, agora a missão é salvar o paciente.

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  7. Nilton Silva

    Quando a ortodoxia econômica torna-se religião, não existe margem pra discussão.

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    1. Maurício Serra

      Roberto, o dinheiro não é alheio, é da população. Não é do Guedes nem seu. Nessa pandemia deve ser gasto para socorrer essa mesma população, seja em saúde, seja em seus pequenos e médios negócios. Os grandes que se F., uma vez que possuem um colchão de proteção invejável.

    2. Roberto Freire

      E o vício de torrar dinheiro alheio parece irrecuperável.

  8. Cloves Oliveira

    A Constituição de 88 tornou o Brasil ingovernável. A frase é do Presidente Sarney num dos seus melhores momentos de lucidez. A engessar o orçamento os constituintes desprezaram a possibilidade de que crises fortuitas como a atual poderiam acontecer. Não satisfeitos, certos setores da sociedade política e civil ainda clamam por mais engessamento retirando de vez o pouco de resiliência que ainda existe na economia. O que esperar quando o próprio Min. da Saúde fala de just-in-time na pasta?

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  9. JM Torres

    Concordo, mas quem deveria fazer o filtro apontado pelo autor é o poder executivo, pois o incentivo dos governadores é pedir mais recursos e o do congresso é lhes dar esses recursos. No entanto, já não há poder executivo capaz de impor filtros ou arbitrar interesses. Na verdade, me parece que o presidente não compreende tipo de problema, pois nunca teve que lidar com ele ao longo de sua carreira medíocre. Quem acreditou que seria diferente se auto enganou.

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  10. jose eduardo serrao

    O pesquisador só Insper ainda não entendeu que depois da covid19 a economia será outra, e não o liberalismo puro.

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    1. Marcos Guedes

      ..." Os estados que não fizeram a lição de casa". Se voltarmos ao tempo do processo de renegociação das dívidas estaduais veremos que 80% dos integrantes dessa lista de incorrigíveis ainda é a mesma.

    2. Roberto Freire

      É...mas depois da Covid19 dois mais dois ainda serão quatro. E quem souber fazer contas continuará melhor que os analfabetos aritméticos.

    3. MARCOS PAGANINI MATTIUZZO

      Para quem acompanha o pesquisador, sabe que ele não é neoliberal. Certamente a economia será outra, mas as consequências das decisões de agora não desaparecem. Não há um Aladim e tampouco um gênio da lâmpada. Logo, cabe tomar precauções, pois da mesma forma, não se tomaram algumas medidas de controle orçamentário nos "anos dourados" de 2005 a 2012 e deu no que deu.