Luiz Felipe Pondé > A mídia hoje pode cometer um pecado capital: dar voz aos geradores de histeria Voltar
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Concordo que a mÃdia responsável não pode se orientar pela posição do presidente, como uma espécie de antÃpoda dele. Ela deve se orientar pelos fatos, como todos sabem. Concordo também que temos poucas informações epidemiológicas sobre o novo coronavÃrus. Todavia, a gente tem de admitir que o pouco que sabemos nos amedronta sim. Ou não é aterrorizante a perspectiva de perder uma pessoa querida por conta da Covid? Então o que muitos vêem como histeria, vejo como senso de realidade.
Não é só a imprensa. A bolsa despencou, o real também. Tem gente manipulando para ganhar dinheiro.
Mais um bolsonarista disfarçado, com uma narrativa de morde e assopra, para não assumir que o bolsonarismo é uma histeria pela ditadura. O ministro da saúde têm que ocupar o seu tempo na mÃdia, consertando o estrago feito pelo presidente e seus filhos. E o presidente chama isso de falta de humildade. Humildade para ele deve ser o comportamento de Sérgio Moro e Paulo Guedes, essas ovelhas de presépio, que se comportam como funcionários do Bolsonaro.
Quem já foi funcionário público da rede de ensino estadual do estado de Minas Gerais, ou seja, esteve em um cargo abaixo dos diretores das escolas estaduais, sabe muito bem como é estar abaixo na hierarquia do Bolsonaro. É muito ruim! Bolsonaro e diretor de escola estadual possuem o mesmo comportamento.
Ãs vezes me lembro daquela piada do cara que pula de um prédio, e ao ser perguntado sobre seu estado durante a queda responde: até aqui tudo bem. Aqui no Rio os dias de outono estão ótimos, o trânsito flui, e a praia está perfeita para correr na areia, sem gente sentada no caminho para atrapalhar.
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Eu interpretei o texto como um apelo ao equilÃbrio. Esse apelo se dirige principalmente aos jornalistas e a todos nós em não embarcar no barato dos jornalistas.
Lógicamente não embarcar nos delÃrios de Bolsonaro.
Histeria alarmista? Fale isso para os parentes dos mortos. A Folha só perde ponto publicando textos como este, absolutamente dispensáveis como é o próprio autor.
Desde 1889 qual presidente fez algo para fortalecer o paÃs e sua população? Getúlio Vargas tirou o poder do grupo que se autointitulava de donos do Brasil e de seu povo, deu novo impulso à economia e indústria. Serviu-se de interventores arrogantes e prepotentes. Jânio Quadros foi um fracasso. Color de Melo a grande decepção. O atual tenta impor lisura nas licitações e seriedade na gestão, mas é difÃcil modificar os maus hábitos da classe dominante que só tem cuidado de interesses próprios.
Mais um insano .
Seriedade indicando o filho para embaixador? kkkkk
Que pena, Pondé, que teus textos ficaram rasos em suas análises. Eu espero mais de alguém que se considera filósofo, com por exemplo relacionar o "medo como instrumento" do "desenfreado desejo de as pessoas buscarem em excesso desprazer, sensações devastadoras", ou seja, a questão freudiana do Gozo da Pulsão de Morte. Não seria por isso, talvez, que a audiência aumentou tanto? Ah!, me esqueci, hoje você é mais "polÃtico" que filosófico em teus texto.
O extremo do Pondé em fazer sua análise sem se expor aos geradores de histeria tornou o artigo inodoro, incolor e insÃpido, cheio de platitudes e obviedades. Sim, tudo é verdade, mas e daÃ? O artigo é tipo para "quem servir a carapuça", aqueles para quem meia palavra basta? Vai ver, o errado sou eu, que quero vê-lo nomear geradores de histeria e situações em que ocorrem. Eu esperava mais.
O extremo cuidado, digo.
Não sei se o texto tem como alvo o Biólogo Ãtila Iamarino, mas muitos têm dito que ele teria "simplesmente" dito que o Brasil teria 1 milhão de mortos para conseguir engajamento. Não foi assim que a história se deu. O que ele disse foi que, no pior dos cenários, se não fizéssemos nada para combater o vÃrus, terÃamos 1 milhão de mortos - reproduzindo o estudo europeu que norteou as decisões da Inglaterra e do Reino Unido. Disse ainda que este não era o caso, pois estávamos agindo.
O Ãtila é um biólogo e pesquisador sério, e que vem fazendo um excelente trabalho de divulgação cientÃfica, aproximando o leigo da academia - só assim para evitar essa onde de anticiência, terraplanismo e negacionismo que paira sobre o mundo. Enquanto alguns, sim, espalham o número de mortos sem nenhum objetivo educacional, e outros de maneira psicopata minimizam os efeitos da covid-19, o Ãtila explica o que está ocorrendo no mundo, suas experiências no combate ao vÃrus, e o quê tem funcionado.
A negação da ciência, ainda que gourmetizada e nas entrelinhas, disfarçada de preocupação com o bom debate cientÃfico, continua sendo nefasta. Tanto pior quando vem de alguém confirmação em filosofia. Boa parte do texto tem endereço certo, mas fica no raso (sem surpresa alguma), enquanto os estudos usados nas previsões de possÃveis mortes *caso nada fosse feito* se aprodundam na mais bela ciência estatÃstica dos modelos epidemiológicos. Isso não é histeria, é busca pela verdade.
Digo:... alguém com formação em....
Pondé, você está piorando! Achei que não conseguiria.
O que está piorando é a sua capacidade cognitiva.
O problema, Pondé, é a mediocridade. A mÃdia infelizmente representa o povo que a gerou. Com a exceção de um Francis - que falta ele faz- nos resta sonhar com o aparecimento de um Mencken tupiniquim, que diria hoje: The one permanent emotion of the inferior man is fear - fear of the unknown, the complex, the inexplicable. Esse medo, infelizmente nos move. Melhor dizendo, nos paralisa.
Um artigo brilhante. O melhor dos últimos dois anos. Todos que escrevem /fazem jornal têm que parar pra ler Pondé. Enfim, alguém lúcido na imprensa brasileira.
Pondé, a dúvida sempre mobilizou a Ciência e dessa forma muitas coisas foram descobertas e solucionadas. Por outro lado, a Economia sempre se baseou em verdades incertas. Já a PolÃtica procura vender a sua inquestionável Verdade . Nesse momento, de que lado estariam a histeria, a verdade e o futuro? Outra coisa, por onde circulariam essas histerias, verdade e futuro: nas imprensas e suas matizes ou nas redes sociais e suas matizes, disparadas sabe-se lá de onde.
Como na história do escorpião, no final a natureza do ser se revela. Até começa bem o artigo, mas a citação a Gretha foi reveladora. Ato falho de um reacionário negacionista das mudanças climáticas, ao que parece. Já estou esperando um afago no colega “filósofo” Olavo de Carvalho no próximo artigo. A terra é redonda, tá Pondé?
A mÃdia está de parabéns, estamos em fato histórico e o nosso representante não consegue parar de pensar em si. Que texto é esse? O momento é crÃtico e obrigada jornalistas por alertar na altura da gravidade do momento. Acabou para discurso eviesados é escorregadios. O Brasil vai arrasado pelas perdas humanas, teremos um mundo melhor e combateremos sofistas.
Meu Deus!
Um texto absolutamente pobre que não diz nada com nada, a não ser o óbvio ululante. Pondé, volta pra academia e faz tudo de novo. Deixa de escrever bobagem.
Em 1938, O. Welles causou pânico ao transmitir pelo rádio a obra de ficção de H.G. Wells, "Guerra dos Mundos". Ninguém seria tão irresponsável de acusar a imprensa de ter criado a pandemia, mas tão pouco é possÃvel negar que a história aumentou enormemente a audiência de rádio e TV e até os jornais ensaiam uma recuperação. Nos EUA m/orrem 7,5 mil pessoas por dia e nesse contexto a pandemia possui uma dimensão menor do que aquela criada pela imprensa. A verdade, só a história dirá.
7.500 pessoas mortas nos EUA como apenas um número, de dimensão menor, e noticiar isso é querer causar pânico. A morte dos que nos são estranhos raramente nos toca. Isso se conclui da sua observação.
Perfeito!!
Ainda há muita narrativas sem fatos e dados. Há muita meia verdades circulando pela mÃdia. Pessoas entram em grupos como pulam em um vagão de um trem sem saber o destino. O filósofo esta na sua guerra de narrativas. Maior parte da mÃdia abraçou, construir narrativas com meias verdades, longe de dados e fatos. Já os que acessam informações tem muito medo dos números que chegam da Europa e Estados Unidos, narrativas não apagam os números.
O Pondé tem uma grande qualidade: a coerência. Tudo que ele escreve e diz não leva a nada. Sempre. Se pelo menos tivesse o bom humor do Macaco Simão mereceria algum crédito. E ainda apoiou Bolsonaro. Fora, bobão.
Verdade, a mÃdia tem de ser blasé em relação a caminhões do exército levando caixões e câmeras frigorÃficas empilhando corpos devido a necrotérios lotados como ocorreu na Itália. Pondé, o bolsonarista Ponderado. Weintraub, te cuida, surgiu um negacionista letrado.
Excelente, Pondé! Mas, ao contrário do que você sugere, a FSP e a UOL fazem sim parte desse grupo histérico que tomou conta do nosso jornalismo. E talvez sejam os mais estridentes e arrogantes de todos.
Pelo seu texto, divulgar o número de mortos e o que diz a ciência é um misto de histeria e arrogância. Para mim, negar o que diz a ciência e desprezar o número de mortos, nas famÃlias dos outros, é apenas um misto de ignorância e politicagem desumana.
Concordo com você, Aimar! Achei fora de contexto a tentativa do filósofo de eximir a Folha. Por outro lado, não se deve cuspir no prato em que se come, não é? Reitero: a Folha e toda a dita "grande" imprensa fazem parte sim desse grupo histérico e arrogante que tem tomado conta do nosso jornalismo.
Quando voce liga o jornal nacional voce tem duas certezas: Primeiro voce vai morrer, o virus vai te pegar. Segundo, vão bater no governo independentemente do que ele disser ou fizer. Serao convidados a opinar os maiores especialistas, desde que, é logico, tenham opinião contrária ao governo. Esse é o jornalismo isento que temos. A população é menos tola do que eles crêem.
Confesso que nunca fui seu leitor assÃduo. Muitos dos conceitos explanados estão corretos. Só não servem para justificar a inépcia e o imobilismo. Se a globalização e acesso à informação nos trouxe algo de bom, foi exatamente permitir que a verdade surja, por mais que se tente escondê-la. A razão está em filtrar-se o jornalismo responsável daquele panfletagem digital e inconsequente. Aliás esse último método sendo o predileto daqueles que ocupam o poder momentaneamente.
Vejo nas palavras do autor uma crÃtica velada ao biólogo tila Iamarino, que projetou lá para cima o grau de letalidade.
Ele não projetou, ele utilizou projeções do Imperial College do Reino Unido, para cenários diversos. O pior cenário é deixar tudo correr solto, levando a mais de 1 milhão de mortos. Um dos cenários, de alto grau de letalidade, é aquele desejado pelo presidente que tem resultados muito piores do que o cenário que o MS esta tentando realizar, caso o Presidente pare de atrapalhar.
Esse biólogo, Ãtila Iamarino, está tendo seus quinze minutos de fama e celebridade na onda desvairada do coronavÃrus.
Pondé, sua crÃtica tem nome e sobrenome. Captei sua msg rsss. Confesso q não tenho ctz se a divulgação de números obtidos da realidade e da ciência devem ser considerados como disseminadores de histeria. A imprensa deve omitÃ-los da opinião publica? Por outro lado, o Brasil possui um quadro de especialistas de excelência cientÃfica q estão trabalhando c afinco, silenciosa e diuturnamente (p ex, os especialistas da FioCruz), os quais poderiam e deveriam estar sendo consultados pela mÃdia.
Não é a divulgação o problema. Pondé critica a forma e a quantidade de repetição da informação. O ministério da saúde divulga 1 vez por dia. Os números são repetidos como mantras pela,madrugada, manhã, tarde e noite. É importante acompanhar, mas com essa intensidade gera histeria coletiva. Só isso.
Apoiador da eleição de Bolsonaro, Pondé, em minha opinião, deveria fazer autocrÃtica e ver direitinho quem cometeu pecado capital. Não estou defendendo o sensacionalismo.
Professor, certamente sabes que o recalcado se sintomatiza, princÃpio básico em Freud. Sua ânsia de criticar tudo que ainda mesmo vagamente não seja conservador, nos sugere pensar um clássico exemplo de recalque. Não se reprima, há beleza em tudo nesse triste mundo, até naquilo que recalcamos. Ahh, essa fórmula moralista de escrever já saturou, claro, sempre na minha opinião de leitor.
Pondé faz exatamente isso: em geral bate de frente, nalgumas segundas-feiras é mais discreto nas crÃticas ao que não é conservador. Contudo, me agrada saber que existem opiniões diversas, daà a pluralidade desta Folha. Recalque que retorna, sintoma narcisisticamente recalcitrante no colunista que exibe um pseudoconhecimento polÃtico-filosófico permanente. Qual a repetição, mola mestra do sintoma freudiano, vive das mesmices em suas considerações. Não elabora nada ,além dos ataques à Imprensa...
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