Hélio Schwartsman > Domingo eu almocei duas vezes Voltar
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E as pessoas incentivadas pelos mercadores da fé, buscam no sobrenatural as respostas para os problemas que acreditam não conseguem resolver.
Até porque jejum diminui a nossa imunidade e o Covid-19 é laico.
A dor mais profunda do humano chega no momento em que ele se dá conta de que está sozinho; é o momento da percepção do rompimento da relação de dependência entre filho e pais. Deus é o pai imaginário que criamos, para que, naquele momento de aperto e solidão, possamos clamar pela ajuda e proteção deste pai, que, para sempre, nos faltará.
Deus da ao homem o problema e, a inteligência para resolvê-lo. No caso do Brasil tá complicado porque o "homem" não recebeu a inteligência.
Poxa Hélio. Pegou pesado no artigo hein. Ainda mais em um momento em que precisamos ter esperança, e a fé em Deus é praticamente a pouca esperança que resta a muitos. Apesar de respeitar sua opinião, discordo totalmente.
Hélio, que tal ler Êxodo 3, onde Moisés fala com Deus através da sarça ardente. Algo que descobri quando fui pesquisar a tal sarça ardente: esta planta exala DMT ou dimetiltriptamina, que na verdade é uma substância alucinógena/psicodélica ou semelhante à serotonina, e/ou à melatonina. Está presente no chá do Santo Daime... Na mesma hora, virei agnóstico!
RaciocÃnio brilhante! Seria como: passarinho voa porque têm asas. Logo , se também colocar , poderei voar. Existem mistérios indecifráveis que fogem à mente do homem. Não devemos criticar aquilo que não podemos compreender.
Não complica, Hélio, o que os religiosos querem é justamente respostas simples, ou simplistas, para questões complexas. Rsrsrs
Segundo Freud: Religião é uma neurose obsessiva da humanidade e Deus é a projeção supra sensÃvel da figura paterna! Bingo! Parabéns ao articulista!
Algumas vezes, raras experiências de liberação metafÃsica 'rasgam o véu' do tangÃvel ou visÃvel e nos ajudam a transcender os sentidos para descobrir, conhecer e permanecer identificados com a realidade atemporal que 'subjaz no sonho da vida no mundo.' O nome é o bem metafÃsico supremo. Mas cada um é livre para conseguir sua própria emancipação. Beber um copo de ayahuasca ajuda. .../Claudia F.
Eu Sou Contra a Religião Porque Ela nos Ensina a Nos Satisfazermos ao Não Entender o Mundo. - Richard Dawkins
Deus deseja Prevenir o Mal, mas Não é Capaz? Então Não é Onipotente. É Capaz, mas Não Deseja? Então é Malevolente. É Capaz e Deseja? Então por que o Mal Existe? Não é Capaz e Nem Deseja? Então por que lhe chamamos Deus? - Epicuro
O que existe. • Em 20 de julho de 1969 à s 20h17min UTC o homem pisa na Lua. Em 2020 repete-se pela enésima vez mutação letal virótica, pesteando o mundo. O pior as origens, na maioria dos casos se repete. Encontrado no histórico das pandemias. A China deve dar explicações sobre o vÃrus. A sabedoria mineira: “Há mais milho na cova”
Também. •A China deve dar explicações sobre o vÃrus. Vendo a explosão desse mal mudo afora, principalmente na Europa e agora nos Estados Unidos. E que 1.386.000.000 (um bilhão e trezentos e oitenta e seis milhões) de chineses vivem no gigante asiático, é mesmo improvável que apenas pouco mais de 3.000 pessoas tenham morrido lá, com um número de infectados pouco superior a 80.000.Enfim, os chineses estão escondendo alguma coisa..
Deixando de lado a questão do jejum, e atendo apenas ao silogismo:De modo semelhante: jornalistas existem para informar e transmitir notÃcias. Ora, há muitos desinformados e ignorantes no mundo. Logo, jornalistas não existem! ..
Q?
O colunista é um profissional do jornalismo que trabalha escrevendo regularmente para veÃculos de comunicação, produzindo textos não necessariamente noticiosos denominados colunas. O colunista não precisa ser necessariamente jornalista.
E vc acha que o miliciano psicopata genocida e sua turma de pastores evangélicos pilantras fizeram jejum?
Muita gente supõe que, se houvesse bons motivos para a existência do mal, eles seriam acessÃveis à mente humana, mais como São Bernardos do que como maruins; mas por que isso deveria ser assim? Fonte: Thimothy Keller - a fé na era do Ceticismo.
A falácia no núcleo de tal argumento foi ilustrada pelos “maruins” de Alvin Plantinga. Se você procurar um São Bernardo dentro de sua barraca de camping e não encontrar um, é válido supor que não exista um São Bernardo lá. Mas, se você procurar um “maruim” e não vir nenhum, não é válido supor que ele não esteja dentro da barraca de camping, porque, afinal, ninguém é capaz de vê-lo.
Olá Hélio! Embora não concorde, devo respeitar sua posição, evidente. Mas esteja certo de que Deus é tão bom, que somente Ele é capaz de extrair coisas boas de situações ruins. Ante a onisciência de Seus desÃgnios, muitas vezes inescrutáveis à razão humana, Ele não nos impinge o mal, mas permite que situações ruins aconteçam em nossas vidas, somente compreendidas por aqueles que buscam Sua sabedoria e creem no Seu Plano de Amor.
Novamente detectamos no ceticismo supostamente objetivo uma enorme fé nas faculdades cognitivas de quem fala. Se nossa mente não é capaz de explorar as profundezas do universo atrás de boas respostas para o sofrimento, então, ora, elas não existem! Trata-se de uma fé cega de primeira linha.
Pois é, Helio Schwartsman, já desde os campos de concentração Hashem vem perdendo followers, por essas mesmas razões. Viva a lógica!
... É claro, como escreveu Zachary Braiterman, que o trauma daquele genocÃdio provocou mudanças na teologia judaica, especialmente em seu conceito de teodiceia. Mas não criou, de maneira nenhuma, um rompimento absoluto com Deus. Era de se esperar depois de um evento destes que os sobreviventes fossem, percentualmente falando, o maior grupo ateu da história. Entretanto, não foi o que vimos. Fonte: Rodrigo Silva, O Ceticismo da Fé.
Prezado Enrico, “ A relação dos que experimentaram o campo de concentração e continuaram teÃstas não é pequena. Viktor Frankl, Anne Frank, Hugo Gabriel GrynÂ… Todos a seu modo disseram: “Sim, Deus estava conosco em Auschwitz”, e note que eles não estudaram a história, foram testemunhas dela. É claro, como escreveu Zachary Braiterman, que o trauma daquele genocÃdio provocou mudanças na teologia judaica, especialmente em seu conceito de teodiceia...
Vários outros filósofos identificaram uma falha grave nesse raciocÃnio. Juntamente com a afirmativa de que o mundo está cheio de mal sem sentido há também uma premissa oculta, a saber, o mal parece sem sentido para mim e, portanto, ele deve ser sem sentido. Esse raciocÃnio logicamente é uma falácia. O fato de alguém não conseguir enxergar ou imaginar um motivo para Deus permitir que algo aconteça não significa que esse motivo inexista. Novamente detectamos no ceticismo supostamente objetivo uma
Prezado Hélio, leio suas colunas e apesar de discordar os frontalmente em alguns pontos (sou cristão, criacionista, heterosexual, abstêmio e monogâmico, funcionário público) respeito sua opinião. Quanto ao texto de hoje relacionado ao trilema de Epicuro, creio que você como bom filósofo que é deve saber que esse “problema” já foi resolvido. Vários outros filósofos identificaram uma falha grave nesse raciocÃnio. Juntamente com a afirmativa de que o mundo está cheio de mal sem sentido (...)
A questão é que, no atual momento, se mobiliza a fé em prol aos interesses pragmáticos a despeito de qualquer evidência racional acerca do perigo que nos ameaça. Aliás, isto não é inédito, na história há inúmeros outros momentos em que a religião serviu para equalizar a opinião pública em favor de governos tirânicos, o Irã é um vivo exemplo. Para nós, em particular, é destrutivo porque desmobiliza os recursos em pesquisa e educação quando mais precisamos deles. Parabéns Hélio,
Se deus existe ou não, não vale a pena debater, pois a intimidade das pessoas será sempre soberana para invocar a divindade em caso de necessidade. O que sim, , vale debater, é o vexaminoso ato do dr. Uip que, ao se declarar recuperado da peste, evocou a "proteção divina"... Há muito que não via na esfera pública uma manifestação tão indecente e indecorosa - se é que os próximos das vÃtimas fatais merecem qualquer tipo de consolo e respeito.
Exato. Então, se Deus existe e salva, por que apenas alguns escolhidos? Seguramente, muitos dos que morreram ou morrerão estavam vivendo de firma justa e decente, segundo os preceitos cristãos. Um absurdo!
Sempre houve o costume de fazer sacrifÃcios para aplacar a cólera ou conseguir algum benefÃcio dos deuses. Até mesmo o apoio popular atual a um fechamento total do comércio se inscreve nessa tradição. Pode haver dúvidas sobre sua eficácia, mas a prática de se privar de algo para conseguir uma graça tem raÃzes religiosas profundas. Seria uma espécie de desrespeito continuar com uma vida normal.
Falta humildade ao colunista; achar que com uma lógica simples dessas pode desvendar um grande mistério do universo... diga logo que comeu por que quis. Melhor ser agnóstico do que pernóstico.
Não há mistério nenhum: todos os deuses são fantasias humanas.
Os argumentos do colunista a respeito de deuses já são mais do que obsoletos e foram contestados à exaustão pelos crentes. Não vale a pena perder tempo com debates neste insuficiente espaço. O momento também é de união de forças para o combate a um inimigo comum, este sim invisÃvel a olho nu mas detectado ao microscópio e por seus devastadores efeitos
Paul, como disse, não vou perder meu tempo com debates numa discussão que sempre foi polarizada. Só sugiro que se informe mais (e reflita) a respeito das contestações que mencionei, especificamente sobre esse falacioso e enviesado argumento da existência do mal
"..e foram contestados à exaustão pelos crentes." Na verdade nunca houve contestação pois não existe argumentação racional quando se fala em religião, somente fantasia.
Concordo, Hélio, apenas recomendo moderação na ingestão de carboidratos, especialmente doces e farináceos, para não desenvolver sÃndrome metabólica e doenças relacionadas com a obesidade, o que automaticamente lhe incluiria no grupo de risco da Covid-19.
Hélio sempre lúcido, sereno, delicado mas firme. Melhor texto pós palhaçada do jejum.
Deuses ñ existem, foram criados para atenuar o mundo mau que é assencia da natureza. A natureza é ma, na moral criada pelos homens, onde um individuo come o outro. Afinal, o homem inventou a bondade, ou seja ser bom para os outros. Puro interesse ja q preservar o proximo e preservar-se a si mesmo. Ele produz o q ñ sei fazer. Mas, se Deus ainda pode ser usado pra se opor a barbarie do isolamento horizontal q ameaça a vida economica, a verdadeira vida, então rendo graças a Deus
Sou cristão, mas se nà o o fosse, seria ateu. Mas, prepare-se, meu caro! O "procurador de Deus na terra" , Silas Malacheia vai querer matá-lo em nome de Jesus.
O jejum proposto teve intenção claramente demagógica. No entanto, a crença sincera tem um papel na vida humana e há estudos cientÃficos que mostram como ela é importante para a cura de muitos pacientes. A fé religiosa é, antes de mais nada, um direito dos seres humanos ao consolo espiritual, diante do desamparo num mundo incerto e em face do infortúnio e da morte.
Ou seja, seu Deus, que cura, é você mesmo.
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