Mariliz Pereira Jorge > O que fiz da minha vida? Voltar
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Você fez uma brilhante autoanálise ,como se tivesse no divã de um psicanalista . Esse dilema milhões de pessoas estão passando ,pois é uma situação nova. O ritmo alucinante do dia a dia não nos deixa pensar ! Será que,passada essa pandemia ,teremos tempo de voltar atrás em muitas concepções formuladas nesse isolamento ? Só tempo dirá .
Minha Cara, brilhante como sempre! Acontece, você adquiriu "autostress". xerin
Mariliz, beleza de artigo! Parabéns por sua espontânea sinceridade, tão rara nestes tempos sombrios do bolsonarismo.
Escrever sobre polÃtica nacional é uma coisa; escrever com conteúdo sobre a realidade de vida é outra coisa; e, finalmente, fazer desabafo pessoal é outra coisa.
Um tÃpico show de questionamentos rasos de quem nunca, nunca mesmo, teve alguma dificuldade na vida. Talvez agora ao encarar uma água sanitária para lavar o banheiro. É por isso que o feministas são, em parte, detestadas pela sociedade. É de uma superficialidade notável, é o que eu vi a minha vida inteira em mulheres da classe média.
O que é notável é a coragem da autora em se expor no meio de tanta raiva destilada no teclado por alguns.
Viver a vida dos outros é tão fácil... A colunista, pelo menos, está sendo honesta.
Talvez a melhor opção depois da pandemia seja enfrentar o divã do analista, e acho que essas reflexões já foram o primeiro passo
Uhhhh loko....que maravilha de reflexão , essa tá no fundo da alma de qualquer ser humano que tenha o minimo de consciencia! Parabéns.
Uma texto tÃpico de quem não teve filhos. Quem os teve, passa por esse momento com ações e perspectivas absolutamente diferentes para, provavelmente, concluir: ainda bem que eu tive filhos. A menos que a pessoa seja um porre, pois, como dito em outro comentário, a fruta nunca cai muito longe do pé ; )
Assim, o texto anda bem enquanto ela faz uma reflexão sobre a vida dela. A autora não deveria era ter se arvorado a falar sobre algo que não conhece, mencionando apenas a experiência de uma amiga que parece não ter sido feliz com sua escolha (se é que foi uma escolha) ou que simplesmente não consegue aproveitá-la, por razões que todos (inclusive a autora) desconhecemos.
Você realmente acha fácil viver a vida dos outros, Matheus? Eu não concordo. E, por isso, falar das escolhas alheias é sempre muito delicado. Ter filhos, assim como não ter, tem aspectos positivos e aspectos negativos. Na quarentena mesmo, ter filhos me deixa com pouco tempo para leituras, séries, lives e cursos online. Mas deixa minha rotina alegre e cheia de sentido, apesar do medo do que virá. Quem não os tem, também experiecia vantagens e desvantagens.
Também não teve filhos, Cláudio?
Cláudio, ótimo comentário. Quanto a Fabiana, diria: viver a vida dos outros é tão fácil...
Esse negócio que ter filhos é ótimo e maravilhoso é um lugar comum que deve ser combatido em todas as frentes. Pense em você mesmo. Quantas chateacões, como todos nós, não deu - e continua dando - para os seus pais? Não queria ir a creche, não estudou para a prova de matemática, andava com uma turminha braba, não para em um trabalho, só escolhe parceiro fio desencapado, vive entrando no cartão, quer ter filhos morando em cubÃculo. E por aà vai. Não falo de você, já que não sei quem você é.
Excelente reflexão Mariliz. Mais uma vez um ótimo texto.
Parabéns!
Não pergunte por quem os sinos dobram — eles dobram por nós. Não botei aspas, mas a frase é de Ernest Hemingway. Mas, deixa estar: perto da eternidade, a finitude da vida é fichinha. Essa é minha mesmo. Mais um pouco, e acabo virando um frasista ...
Bacana para não tomar sustão com a finitude é seguir o conselho prático de Cioran: todos os dias converso em particular com o meu esqueleto, e isso minha carne nunca vai me perdoar.
Deixa estar, rapaz: perto da eternidade, a finitude da vida é fichinha.
"Os deuses são deuses... Porque não se pensam." (Fernando Pessoa)
Não ter ressaca é fácil - Basta não misturar bebida e ter costume de beber - Se misturar, com ou sem costume, terá ressaca
Moça, vamos descomplicar a vida. Vou dar uma sugestão de leitura para você: leia “O Último Teorema de Fermat”, de Simon Singh, e veja como a beleza da matemática evitou um suicÃdio.
Meia verdade... Esse teorema também matou e destruiu. Mais é um belo livro. Sugiro, para os que preferem leituras mais amenas, O Atiçador de Wittgenstein, de John Eidinow.
Quanto ao filho ser um porre, é sempre bom lembrar que a fruta nunca cai longe do pé.
Touché.
Bela crônica: quase um 'ensaio de intimidade' (Kovadloff). Por falar em ensaio, Montaigne dizia que tudo que escrevia era para entender a si mesmo...
Que coragem! Nada como circunstâncias adversas para nossas almas serem reveladas. Duas sugestões de leitura: "A segunda montanha" de um colega seu do The New York Times, David Brooks; E o "Eclesiastes", um dos livros poéticos da bÃblia. Orarei por você.
Mais classe média, impossÃvel. Os textos dos e das colunistas se repetem. Se não há novidades para relatar ao leitor, que tal poupá-los de textos que nada acrescentam? As citações a limpeza de privadas estão em todos eles. Creio que a quarentena pode servir para que este jornal melhore o seu time de colaboradores.
Também acho. E o mais lamentável é realmente perceber que estas são as preocupações dela. Ela não consegue nem perceber o quão superficial é.
A primeira frase sua foi um respiro do que poderia ter sido uma crÃtica inteligente. Mas não, dali em diante foi só gana destrutiva, vazada em palavras vazias. Entendo que crônicas sejam recortes do cotidiano, a partir dos quais aspectos da condição humana se extravasam. O isolamento pauta a vida de todos e traz à tona aspectos ate entao ignorados. Isso ela quis deixar claro, e conseguiu.
Você escreveria um texto assim? No máximo, só essa crÃtica tola
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