Correto. O vírus e a pandemia por si só não trarão nenhuma mudança. Tudo dependerá da resposta da consciência humana à crise; e aí, entrarão em cena nossas escolhas...

Ótimo texto. Só é lembrar que, poucas décadas após um regime autoritário e de morte, elegemos o representante máximo desse 'Estado suicidário'. Não aprendemos. Após a pandemia, não me espanta tudo voltar ao 'business as usual', como outro comentarista da Folha sempre coloca.

" Desde que o passado deixou de lançar sua luz sobre o futuro, a mente do homem vagueia nas trevas", Tocquiville. Rupturas e descontinuidade são recorrentes na civilização. Há maneiras de considerar o efeito liberados contido na situação de ruptura o surgimento de algo novo e inesperado. "Ventos do pensamento", diz Hannah Arendt. Penso que a análise do texto necessita do " Pensar" para apreender a dimensão significativa deste momento difícil .

Correção da minha mensagem: o nome do desaparecido político correto e' Ruy Carlos Vieira Berbert, a quem presto minhas homenagens.

E' um pacto sinistro, de morte, de extermínio, A imagem;uma mão simulando um revólver em nossa direção; o elogio da tortura e de um dos mais macabros torturadores da nossa História. Haverá redenção para nos? Hoje lembrei do desaparecido político dos anos de ditadura; militar no Brasil: Ruy Carlos Vieira Berber, , que teve um enterro simbólico - o corpo nunca foi localizado.

A autora é a única pessoa que sabe exatamente o que vai mudar, ainda que diga que nada vai mudar! Além de um texto arrogante, é mal fundamentado, uma revisão rápida em um livrinho de história mostra o quanto a humanidade muda, inclusive, frente a grandes tragédias! Uma coisa difícil de mudar parece ser a qualidade de colunistas de jornal! O mundo não vai mudar do dia para a noite e nem tudo vai mudar, mas a autora parece desconhecer a história humana!

Procuro ser realista, portanto considero que a colocação de que - ficou provado que sofrimento nunca foi sinônimo de solidariedade e amadurecimento - é radical e pende ao pessimismo. É claro que o vírus sozinho infecta e mata, porém a forma como vamos lidar com essa realidade é o diferencial. Infelizmente o neoliberalismo tb engoliu as áreas psis, que colocam o indivíduo no centro de tudo, desconsiderando em grande parte às influências sociais. Se pudermos rever isso já será um ganho...

Cada vez que eu leio que devemos aproveitar a quarentena para nos tornarmos melhores e evoluirmos, eu penso que se eu não sair pior disso tudo, já estou no lucro.

Perfeito. Esse papo de que do sofrimento vem a redenção é tão antigo como falso. É como dizer que revoluções como a Haitiana, Francesa, Mexicana ou Russa trouxeram benefícios a esses países e ao mundo.

Dona Vera, adorei seu texto, muito obrigado por compartilhar essas ideias. Eu, que não sou um otimista, fico de saco cheio com as polianices que dia sim, outro também, tomam conta das reflexões. Um grande, imenso, ganho, entendo que pode ser a percepção da nossa absoluta desimportância e fragilidade. Somos umas bos.tinhas, cujo desaparecimento só faz melhorar o planeta. Acharmo-nos grande coisa, coletiva e - em especial - individualmente, é um engano de proporções paquidérmicas.

Ótimo texto Vera... Realmente em algum momento, eu e minha esposa acreditamos que o vírus fará (ao menos) de nós ...pessoas melhore e mais humanas

Vera, gostei do seu texto, bastante lúcido acerca dos resultados da análise e do enxergar-se num mundo e num Brasil de miséria. No entanto, faço uma ressalva: o vírus, para mim, serve de alerta acerca de doenças perfeitamente evitáveis! Nosso estilo de vida, incluindo a alimentação, está completamente viciado: carboidratos de baixa qualidade (farináceos e açúcares) e falta de exercícios físicos regulares levam 'a baixa imunidade, 'a síndrome metabólica e a doenças relacionadas 'a obesidade.