Helio, hoje discordo de você, pois a probabilidade de um idoso ou qualquer outro mais vulnerável à covid precisar de um leito mais elaborado eh maior e a quantidade limitada destes leitos eh um problema. Quem é mais propenso a utilizá-los em caso de infecção poderia dar uma ajudinha ficando em casa ou saindo o mínimo possível nestes tempos difíceis. Espero que quando usufruir do santo direito de ir e vir não precise recorrer ao sistema de saúde.

Concordo: (1) um fato é recomendar que todos (todos) fiquem em casa, pois há um virus letal e, neste momento, não há vacina nem remédio; outra é impor medidas totalitarias só para idosos. Inclusive, se sabe mto pouco sobre tal coronavírus e isso estimula discriminações. (2) no aparecimento da AIDS, no primeiro instante, discriminou-se extremamente os gays, depois se viu que isso foi um erro. (3) Não há comprovação científica de que tratar o idoso como bode expiatório, espanta-se o coronavírus...

Não demora vão criar o passe livre pra vc colar na testa. Confinados por tempo indeterminado, preferiria morrer logo.

Às vezes, tenho a impressão, e tomara que seja só impressão, de que se esquecem que vivemos no Brasil. E que Brasil...

Meus pais, na casa dos 70, não estão se privando de suas caminhadas, eles evitam aglomerações e tomam cuidados de higiene: não se perde o discernimento com a longevidade. Eu particularmente, caso fosse agente do Estado, não suportaria ter de perguntar ao transeunte para aonde está indo, ou porque não está usando máscara. Já considero boas as medidas para impedir aglomerações: suspensão de escolas, cinemas, teatros, espetáculos, jogos... Técnicas invasivas já não acho interessante.

Infeliz a comparação de negros com idosos.

atenção: esse texto contém alto teor de groselha

O argumento do articulista é portador do mesmo viés ideológico que inspira os lorpas do Posto Ipiranga e os curandeiros do Planalto a prestarem voto de vassalagem a um capitão de hospício. A radicalização para garantir a segurança sanitária é equivalente ao racionamento para assegurar a segurança alimentar, em tempo de guerra. Não se deve impingir a prefeitos a marca ditatorial, quando os alcaides percebem que cada autoridade nacional aperta seu botão em uma direção diferente.

Como integrante do grupo concordo com o colunista. O caminho certo é o da propaganda maciça, como vem sendo feito com a Covid, e foi feito com sucesso no caso do tabagismo e do uso de preservativo. Seria mais útil exigir máscara para entrar em recintos fechados como supermercados ou bancos. As aglomerações são o problema não a rua em si.

Discordo. E vamos pela linha liberal de J.S.Mill e o princípio do dano. Está comprovado que os idosos têm possibilidade de padecerem de sintomas mais graves da COVID19, o que redundará em prováveis internações, uso de respiradores e UTI. Logo, não se trata tão somente de exercício de autonomia individual pois a conduta não implica risco de dano a si mesmo, mas sobretudo a conduta gera risco concreto de dano ao sistema de saúde.

Vai ver que esses governantes tenham medo de que os idosos, ao andarem pelas ruas, olhem com seus olhares críticos o que aqueles não fazem direito.

De acordo. Lembro poder sempre tiranizou e se validou pela defesa dos individuos: a guerra pela paz. Ja deveriamos ter aprendido q tais situações extremas são sempre utilizadas p eles. Os governantes gostam d pregar q atos de liberdade são atos d desobediencia, mas a verdadeira democracia se exercita qdo o individuo ñ se deixa obrigar. Helio precisa rever as sua opinião sobre multas d transito por se indignar qdo Bnaro se pos contra. Em nome d segurança se impinge multas, castigos e prisões.

Um aspecto importante, que é ignorado por esses isolacionistas mais radicais, é o de que é preciso haver uma distância mínima entre o portador do vírus e o indivíduo não contaminado, O simples fato de andar por um local arejado sem pessoas próximas não contamina ninguém. O vírus não tem asas

Como tudo na vida tem seu lado positivo, em Porto Alegre o Bolsonaro não poderá passear para disseminar o vírus como ele tem feito em Brasília

Seu Hélio, alguns alcaides estão parecendo ter ingerido uns alcalóides... Uns por suas ações, outros por sua falta, estes senhores devem estar a seguir os conselhos do medo, da vaidade ou de outro mentor de baixa qualidade. Seria importante que nossa memória de cidadãos desse conta de registrar e manter disponíveis as lembranças de quem fez o que para uso posterior...

É justo que eu faça a minha parte, me isolando, enquanto outros não estão nem aí e saem deliberadamente, incrementando assim o número de pacientes nas UTIs? Onde está a consciência solidária tão premente neste momento de sacrifício?