Ilustrada > Rubem Fonseca era um moleque, lembra Zuenir Ventura, seu amigo há 50 anos Voltar
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Wolfgang Iser define a literatura como uma das quatro formas de jogo. Exatamente aquela dos moleques que inventam, que brincam criando histórias. Faz lembrar as imensas tramas policiais que nós, moleques antigos, criávamos no chão do quarto com os homenzinhos de plástico que vinham nas marias-moles, nas geleias. A ficção policial tem esse lado do jogo iseriano: se o outro moleque quebra a regra, um "você não sabe brincar" mostra que o gênero exige convenções. Para o moleque, isso é liberdade.
Escolheu a arte, uma das nossas únicas formas de permanência. A lição das páginas finais de Proust: a grande arte nos salva. Por isso, Fonseca encontrou a possibilidade de ser um moleque, de estar satisfeito consigo. Pouca gente no Brasil reconheceria um dos nossos grandes escritores na rua. Seria um alento para a literatura se isso ocorresse, mesmo que incomodasse o artista.
Eu acho que os jornalistas mais novos ou os desavisados não sabem a dubiedade para usar a palavra moleque, que vai desde menino travesso, menino brincalhão até a pessoa com sentimentos vis, canal ha, ir respon sável e ai por diante.........veja que só por usar a palavra cana alha, devo ficar retido na moderação, mas a jornalista ou o jornalista que escreve um sinônimo, vai até no tÃtulo da reportagem....mas aà vou separar as letras e vai passar, quer ver!
Agora ele já deve saber se valeu ser reconhecido pelos homens como escritor ou se teria sido melhor a manutenção da fé. Pena que ele não pode voltar para nos contar.
Guilherme, eu já pensei como vc. Posso te indicar alguns textos sobre a história da Fé Cristã e o pensamento moderno? Depois de uma boa leitura, vc mudará de opinião sobre a natureza da fé. Você não tem noção do tanto de gente inteligente que impactou a humanidade e viveu um cristianismo profundo. Caso queira, estou ao seu dispor.
Deus...uma antiga invenção humana.
Rs, bom da fé é que nos protege dos males dessa vida. RaciocÃnio, inteligência... empatia. Deve ser uma vida mais feliz, mesmo.
Reflita sobre o meu comentário, amigo... eu já sei que ele te tocou.
Comentário ridÃculo esse seu! Já leu algum livro dele? Vá pregar na casa da p.....( infelizmente a folha não me deixa completar a palavra.
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