Luiz Felipe Pondé > A afirmação de que vidas fazem a economia e não o contrário é conversa para Disneylândia Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Anteriores 1 2
Muita marra pra dizer o óbvio! Precisa arejar as idéias!
Pondé mente ao dizer q o único caminho é a imunidade de rebanho por infecção (em oposição à obtida por vacinação). A OMS e a União Européia já traçaram as diretrizes para a saÃda do confinamento, e consiste em seguir o método coreano de Test & Trace. Consiste em rastrear cada contato de um caso positivo, testa-los e isolar os infectados. Com isso, quebra-se a cadeia de transmissão. A Coréia tem consistentemente menos de 30 casos por dia, e a economia voltou ao normal. Dá para esperar a vacina.
Sempre que leio o Pondé eu aprendo um pouco mais sobre a retórica do diferentão! Juro que tento gostar, mas me soa sempre como uma tentativa de dizer o contrário do que todos dizem sem parecer um idiota, mas... no fim... sempre acaba parecendo! Como o uso do paletó com All Star...
A pandemia confundiu a cabeça do colunista. Adota a posição do presidente, mas não assume. A oposição que cita foi criada por quem não adota polÃtica de saúde e quer mandar pessoas ao matadouro. Todos entendem a importância da economia, alguns querem planejar a volta, outros recusam a ciência e acham que é todo mundo na rua pra se contaminar. Não importa quantos morram nem o sistema de saúde. Conservadores não se importam com os pobres, só estão defendendo lucro de empresários inescrupulosos.
Vagner, a teoria do conservadorismo é mesmo muito atraente, mas sua prática sempre requer adaptações que a deixa muito aquém do apregoado. No caso especÃfico do Brasil, a coisa degringola para a farsa: conservar o quê, o escravismo, as diferenças sociais aberrantes? Quer viver num ambiente conservador? Mude-se para a Inglaterra.
Creio que não tenha entendido o conceito de conservadorismo. Melhor abrir um livro e estudar um pouco. Sugiro: "Edmund Bourke: Redescobrindo um gênio" de Kirk Russel e "Uma filosofa polÃtica. Argumentos para o conservadorismo" de Roger Scruton.
"Imunidade de rebanho é quando a maioria já ficou imune ao vÃrus e isso só acontece quando entramos em“relação” com ele e a maioria esmagadora sobrevive." Muito legal, aqui Pondé deixa claro o que ele está querendo dizer com "imunidade de rebanho". Provavelmente ele leu os comentários anteriores e percebeu que este termo foi mal entendido ou mal interpretado. Se fazer a ser entendido é muito legal e necessário. Embora o termo esteja disponÃvel na internet.
DifÃcil usar aspas aqui nos comentários.
Fascistóides como Pondé e Bolsonaro adoram a imunidade de rebanho. Seu sentimento eugenista se agita. Mas como informou o Imperial College de Londres, ela implicaria em um genocÃdio. É fácil entender. Mesmo sem a saturação dos hospitais, a mortalidade é de 1,4%. Com 60% de contaminados para obter a imunidade de rebanho, seriam 1,5 milhão de mortos no Brasil. Com o método Test & Trace a Coréia tem menos de 30 casos por dia e a economia voltou ao normal. Dá pra esperar a vacina...
Pondé não disse q acha Bolsonaro um delinquente, ele exemplificou os dois extremos, na visão daqueles.
Carolina, meu último comentário, se vc discordar, eu desisto. Pondé está propondo a imunidade de rebanho para terminar em breve com o isolamento e relançar a economia. Mas só vai haver uma vacina entre 12 e 18 meses. Não há vacina agora, então a única imunidade de rebanho possÃvel é através da infecção. É o discurso do Bolsonaro, todos vão pegar a gripezinha, deixa a epidemia progredir e o comércio funcionar. Não haveria pq Pondé falar o óbvio, se fosse para esperar a vacina.
Muita gente vive querendo dar provas de pureza anti-bolsonarista e faz parecer que só existe a defesa absoluta e eterna do confinamento ou a delinquência presidencial. Sexto parágrafo.
Releia o terceiro e o oitavo parágrafos. Fica mais fácil de entender que Pondé não enxerga como Bolsonaro. Na minha interpretação o Pondé pensa que é necessário o isolamento como estratégia, mas aponta o lado sombrio desta escolha, que é ficar sem imunidade ao vÃrus( se realmente o contato deixar o indivÃduo imune,não temos certeza disso).
A imunidade de rebanho é um objetivo a se manter para não infectar todos. Não é nada o que acontece hoje. Imunidade de rebanho só é possÃvel depois da tempestade. Depois de decretar pandemia imunidade de rebanho só depois da vacina. Tenta entender a ordem dos fatores porque neste caso a ordem dos fatores faz diferença.
Ricardo, Pondé considera o Bolsonaro um delinquente.A proporção de uma população que precisa ser vacinada para que seja mantida a imunidade de rebanho varia conforme a doença, mas, para sarampo, é de 95%. Para a poliomielite, que é menos contagiosa, é de 80%. Quando ela deixa de existir, surge um risco de contaminação à população como um todo.
Carolina, vc não entendeu o q disse Pondé, q é basicamente o q defende Bolsonaro e defendiam Mandetta e Boris Johnson. É a história de que todos vão pegar a gripezinha. E não, não é difÃcil obter imunidade assim, basta romper o isolamento e chagamos em poucos meses, junto com o genocÃdio. Pondé afirmou:... como resolver o problema da imunidade do rebanho (única forma a mão de combate a epidemia)...A única imunidade de rebanho disponÃvel agora é todo mundo pegar a gripezinha...
Não quero ser a dona da verdade mas meu raciocÃnio para interpretar Pondé desta forma, parte do princÃpio que não dominamos o conhecimento do vÃrus ainda, isso significa que não temos conhecimento suficiente para aplicar a imunidade de rebanho. Cada doença tem um Ãndice para atingir a imunidade de rebanho. Não temos está informação disponÃvel para dizer que é uma estratégia aplicável, mas possivelmente no futuro desejável seja. Uma espécie de esperança.
O item 2 é muito difÃcil chegar ao objetivo da imunidade de rebanho.
Complicado Ricardo, o que eu disse vc repetiu no item 1. A imunidade de rebanho ou imunidade de grupo não interpreto que Pondé diz no sentido do seu item 2. Interpreto que a condição visada ou ideal seria a chegada do momento na qual este equilÃbrio tenha sido alcançado. Não interpreto como estratégia para alcançar o equilÃbrio até porque isso só é possÃvel depois da existência da vacina. Sem a vacina é impossÃvel realizar imunidade de grupo. Concorda?
Carolina, vc está confundindo as coisas. A imunidade de rebanho pode ser obtida de duas formas: 1) Por vacinação da maioria da população, qdo ela existe. Mesmo os não vacinados estarão protegidos pela imunidade de rebanho. 2) Por infecção generalizada da população, de modo q os sobreviventes teriam anticorpos. Seria um genocÃdio, dada a mortalidade do coronavÃrus. Q que a OMS recomenda é manter a taxa de infecção baixa, até q venha a vacina.
Imunidade de rebanho é uma coisa boa e desejável. A imunidade de rebanho também chamada de imunidade de grupo, visa à proteção de pessoas que não podem receber a vacina por obter alergia aos componentes da vacina entre outros motivos.
Único colunista da Folha passÃvel de ser lido nestes dias tenebrosos de pandemia, loucura e desvarios. A "doença" acometeu todos os outros.
Pobres vão morrer pq incompetentes e fascistóides dirigem o paÃs, mas não precisaria ser assim. A Ãfrica do Sul tem a mesma população do estado de São Paulo, renda per capita menor e foi atingida pela epidemia na mesma época. Seguindo o método Test and Trace coreano, a Ãfrica do Sul teve só 54 mortos e 3 mil casos totais até agora. São Paulo tem mais de 1 mil mortos e 14 mil casos oficiais (são muitos mais). Responsabilizem Bolsonaro, Mandetta, Dória e Uip...
Rodrigo, é claro que os alegres foliões nativos que se congraçaram com os estrangeiros durante o carnaval são pessoas não idosas nem portadores de comorbidades. Logo após o carnaval, ou tiveram uma "gripezinha" ou nada (os assintomáticos). Porém, infelizmente, têm disseminado o novo coronavÃrus aos nossos conterrâneos vulneráveis que estão alimentando agora as tristes estatÃsticas de mortes diárias, principalmente, nos estados que recebem mais turistas internacionais.
Não é a primeira, e não será a última vez que leio esse 'argumento' do carnaval. Pois bem, quem quer alegar isso precisa de provas melhores do que as vistas até aqui: eventuais infectados na festa, que teve lugar em fevereiro estariam lotando os hospitais e cemitérios no final de abril? Qual o tempo de incubação máximo do vÃrus? Temos relatos de pessoas mortas poucos dias após sentir sintomas de um 'resfriado'. Parece mais uma estratégia para tirar parte da responsabilidade do PR.
Para sorte dos sul africanos, lá não há comemoração efusiva com milhares de turistas internacionais e nativos durante o perÃodo do carnaval.
O fato é que todos seremos contaminados por esse vÃrus, em algum momento, e algumas pessoas terão mais resistência a desenvolver a doença, outras não (uma minoria). As medidas de contenção atuais servem para não estrangular os serviços de saúde. Estou aproveitando o confinamento para me informar mais sobre fortalecimento da imunidade e da saúde (cuidados com alimentação, sono, exercÃcios fÃsicos etc.), para resistir ao vÃrus e usufruir ainda mais do maior valor em nossa sociedade: a liberdade.
Certo, Carolina, compreendi perfeitamente. Sigamos valorizando a liberdade, a nossa e a dos outros. E claro: adotando as medidas de contenção nesse momento para não sobrecarregar os hospitais.
Detalhe não é uma crÃtica à seu comentário, curti bastante. Estou só adicionando à sua análise minha análise.
* preferimos estabilidade e segurança à liberdade.
Somo livres porque somos ignorados, porque por escolha da maioria preferimos estabilidade e segurança do que liberdade.
Pondé, sejam os inteligentinhos ou os inteligentões, o vÃrus é uma realidade que, embora você tenha afirmado anteriormente que não vai mudar nossa maneira de ser, está aà desafiando a capacidade humana de raciocinar coletivamente. Há, inexoravelmente, renúncia de dogmas de parte a parte, para se chegar a melhores saÃdas. O que não dá é ter lideranças e, particularmente, um presidente, estimulando o caos. É preciso um diálogo e debate sério levando as posições à mesa. Alguém está disposto a isso?
Uma coisa concordo com o Ponde, filosofar sobre a morte ou o desemprego do outro é fácil!Mais uma vez se imagine em uma dessas situações e filosofe.Sem imaginar os inimigos externos e até imaginários, use o coração ao invés do cérebro.
Ponde, façamos um exercÃcio: Imagine vc ou alguém da famÃlia com a covid-19 e encontra os hospitais lotados, inclusive os dos convênios de grife. Você seria capaz de dizer: pelo menos a economia não parou, visto que saúde e empregos interdependentes? Do ponto de vista do economês rasteiro vc estaria certo! Vc ficaria feliz em provar a sua tese? O momento é, para usar outro jargão: a escolha de Sofia, ou seja é melhor ser um morto empregado ou vivo desempregado? O que pode ocorrer primeiro?
Senso comum puro. Pindé é um inteligentinho que pousa de crÃtico de inteligentinho e alinhado agora ao seu presidente. Ótimo!
Ponde, suposto “filósofo inteligentão, faz afirmações e chega a conclusões não passÃveis de comprovação , logo falsamente cientÃficas, e ele sim, comete uma “indecência”.
No começo havia abundancia de recursos quando ficaram restritos veio a economia. O ser humano é o único animal com atividades econômicas. Até o final deste século, seguramente, não haverá humanos participando das atividades econômicas devido aos avanços da tecnologias. Mas em ambos os casos o Humanismo foi e será necessário para a sobrevivência da espécie. Conclusão a vida existe sem economia.O humanismo, hoje, deve ser acentuado para salvar vidas. A economia volta mas no futuro sequer existirá.
Excelente! O Pondé é um dos poucos articulistas da FSP que ousa pensar fora do senso comum. Resto é gente que se acha bempensante que só sabe reperir chavões ideológicos. Parabéns!
Felizmente, este é o primeiro artigo sério nesta FSP desde a pandemia. Os pseudo-humanistas defensores do lockdown, aceitariam, pelo mesmo raciocÃnio, a invasão nazista na 2a Guerra, pois do contrário muitos morreriam ‘defendendoÂ’ seu paÃs, e melhor seria viverem dominados pelos boches. Como disse Nietzsche, o homem comum (e covarde) não deseja a liberdade, mas a segurança. Que belo exemplo para a humanidade.
Este artigo é um excre.mento. Nunca vi tanta babo.seira em um artigo que coloca a vida humana no patamar inferior ao da economia. Quer dizer que podem morrer aos milhares desde que não afete a economia?
Existe um grande "porém", quando se fala em alcançar logo a 'imunidade do rebanho': Não foi estabelecida ainda qual a imunidade(tipo, grau, duração...) que se obtém após a exposição ao novo coronavÃrus. Em pelo menos 2 paÃses foram relatados casos de pessoas curadas que supostamente se recontaminaram. Então não necessariamente se chegaria à um 'equilÃbrio' após maior parte da população ser exposta.
Acho que o problema do Pondé é que os artigos do Agamben têm muitas palavras.
Vai pra rua Ponde, encontrar o seu rebanho bolsominio. Quem sabe se praticar o que você fala não adquire algum respeito. Indecente.
O pachorrento Pondé não deve ter lido dois artigos sobre imunização de rebanho.
Rs... Pondé existe para bajular bozominion. E nem bozominion o lê. Ele é a irrelevância ao extremo. Nada do que venha desse ser se aproveita.
Obrigado, bozominion. Toda ofensa advinda de sua espécie mugidora é uma honra para pessoas dignas como eu. (Sobre Pondé, só li o tÃtulo. O resto é previsÃvel e patético demais. Não perco com ele minutos de meu tempo.)
Ele é tão irrelevante q vc o lê toda semana. Grande lobo ômega petista e...ba..ba..ca.
Acho q o problema desse "filósofo" burguês q não sai de casa e pede td em delivery tem, é de caráter mesmo...é um desonesto...
Projeções sem dados suficientes... eis que então o colunista joga uma frase como se fosse verdadeira, mas, remendando ele próprio, é pura projeção sem dados suficientes, que é o caso, não valem nada em epidemiologia e nem em economia. Tirando toda a economia ainda vai sobrar vida, mesmo que pouca, mas tirando toda vida, não vai sobrar economia alguma.
Como sempre, lúcido. Acima das paixões e interesses polÃticos e pessoais. Corajoso, a esquerda raivosa, patrulhadora vai bater forte. Enquanto os cães ladram...
Você deve ter apreciado especialmente a expressão "delinquência presidencial", não é mesmo? De fato, é muito boa.
Não fale besteira, meu caro Pondé. Se a expressão "vidas é que fazem a economia é conversa para Disneylândia", me responda: se todo mundo sumir, se escafeder, por abdução, arrebatamento ou coisa do tipo, a economia segue lá, de boa, lindona, supimpa, como se nada tivesse acontecido? Apaga esse texto enquanto é tempo, vai...
Vitor, responda-me por favor: qual economia é que sobraria toda "boa, lindona, supimpa"? A das baratas? Porque a economia humana não existiria mais pois, segundo sua hipótese, todo mundo teria sumido, escafedido-se "por abdução, arrebatamento ou coisa do tipo", suponho.
Olá, Pondé! Espero que vocês todos da Folha estejam bem, e assim se mantenham para continuar um trabalho essencial nessa pandemia, que é o do bom jornalismo. Na sua coluna você diz que a curva da economia e a das vidas passam a se confundir. Em que dados e/ou modelos você se firma para chegar a essa conclusão? E, sobre imunidade de rebanho, você não crê que é melhor esperarmos para que surjam evidências de que os contaminados criem uma imunidade permanente após a alta?
Falou, falou e não disse nada.
A única arma do medÃocre é ir contra a corrente para dar-se uma verniz de originalidade. Mas não se é original quando cópia-se o outro: mesmo aqui, neste fim de mundo cultural tem gente que leu Agamben a respeito da pandemia. Cuidado
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Luiz Felipe Pondé > A afirmação de que vidas fazem a economia e não o contrário é conversa para Disneylândia Voltar
Comente este texto