Mariliz Pereira Jorge > Cidade precisa de gente Voltar
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Uma transição ao *novo normal* está em curso, e está só começando. Ou você se adapta ou... ... ... se adapta...
Sugestão para o próximo artigo: escrever sobre o lado bom do ser humano.
O fato é que as cidades estão bem melhores atualmente. Correr na areia da praia com pouca gente, e dirigir pelas ruas sem congestionamentos é muito bom. Esperemos que a moda do quarto escritório crie raÃzes.
Precisamos é de menos cidades e menos gente. Nem eliminar nem achar lindo estarmos desenfreadamente ocupando o espaço dos demais seres vivos, como se fosse de nosso direito isso. Reduzir a população a uma media de 5 bilhões seria ótimo.
Vamos resetar a natureza. O ser humano com seu egoismo , mesquinharias e intesses escusos detonou o planeta e a convivência humana. Vamos dar impeachement aos humanos e começar de novo com animais.
Uma reflexão! Mais que isso. Uma constatação. Humanos não deram certo porque se pensam superiores, melhores. RaciocÃnio de quem se vê menos, por isso a necessidade de mostrar-se superior, dono, domador... Esse texto me remete a lembrança e ao desejo de reler Monteiro Lobato: Cidades Mortas, publicado em 1919.
Quando Mariliz diz que o ser humano parece que não deu certo mesmo, está enganada. Deu certo até demais. E é muito difÃcil aceitar isso, porque por detrás do ser humano está um ser extremamente complexo, e ao mesmo tempo muito frágil. Estivéssemos agora na idade média, não sobraria muita gente para contar história. Mas, estamos na melhor etapa da história da humanidade para ficarmos doentes, pois temos muitos recursos. Graças a nós mesmos.
Na verdade, ambos estão certos, pois não se pode ignorar nenhum destes aspectos. Espero apenas que aprendamos a usar nossos recursos de forma menos destrutiva num futuro próximo, pois isto é perfeitamente possÃvel.
Como sempre escrevendo muito bem
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