Comunicado Urgente : o governo civil Bolsonarista tera´mais um general no nucleo duro de seu desgoverno atendendo áos reclames de cidadaos patriotas e ansiosos por outra ditadu ra - agora branda para apaziguar milicias diversas O povo,enfim, acaba de chega ao poder

O Acelerado Bolzonaro Precisa de Um Estabilizador de Humor Com Urgência! Misericórdia!

Militares no governo. Pra quê? Eles acham, entendem, acham que sabem tudo. Sabem nada. Despreparados, com armas no coldre, falam mer*as. Merd*as eles fazem.

bom dia , que seja breve

Não era vivandeira mas se tornou o chefe da gang, digo, governo. Não sendo milícia, as Forças Armadas não são armas para empreendimentos antidemocráticos". Parece piada, mas vindo do Elio, é coerente: golpe de estado não é golpe é defesa da democracia. Li um dos volumes do Elio mas como tenho problemas estomacais, não quis me arriscar mais.

Acho muito interessante o tom sempre amistoso com que o autor se refere aos militares. Creio que sempre na esperança de que eles sejam capazes, de fato, de consertar aquilo que estão a destruir. Ou já destruíram. Há uma complacência enorme com eles. Embora tardia, mas hoje há uma análise do Safatle, no jornal El País, que diz muito mais sobre o que está em curso, o fascismo sem retoques, do que essas citações completamente extemporâneas, de generais que só ajudaram o país a chegar nesse ponto.

Seja com punhos de renda e verniz acadêmico à francesa ou com coturnos botocudos sem jaça, golpista é golpista. Há um lugar previsto na história a todos os golpistas, sem distinção, especialmente aqueles que juraram e prometeram cumprir e respeitar as Constituições. É o lixo da história de onde nunca sairão. Embora haja um capitão louco de hospício disposto a exumar a ditadura apoiado pelos legionários do golpismo.

Apenas um reparo na brilhante análise e nas valiosas citações de Elio Gaspari. Perto desse mentecapto que ora ocupa a Presidência, o marechal Castello Branco assume o perfil de um acadêmico, um literato, pois era culto e apreciava as artes. Os generais no Palácio poderiam ajudar a interpretar o texto, pois sozinho esse tosco presidente não saberia exatamente o que quer dizer "vivandeiras", "bisbaques" ou, sequer, "granadeiros". Ou, num enorme esforço, poderia buscar algum dicionário.

O final da coluna é sintomático. Povo no poder (ou seja, democracia) é golpe. O poder deve permanecer com as corporações, governando através de sua casa, o congresso.

Vão vendo. Quem está influenciando o ânimo e o humor dos brasileiros é o presidente Bolsonaro ou a mídia perversa ? Será que as palavras do presidente afetam tanto nosso humor e o nosso ânimo ou é a mídia perversa que potencializa as opiniões,as palavras e posições do presidente ? A imprensa é um monstro que precisa ser alimentado e seu estomago não tem fundo. O presidente é a bola da vez da imprensa. Então fazer o que ? Vamos agir com isenção e imparcialidade quando formos ler a mídia perversa.

Caro Elio, faltaram duas coisas: o Bozo dizer 'MEU povo no poder' e você terminar o seu artigo com a frase lapidar do Bozofiglio, 'tirem suas próprias conclusões'

Quem chegou ao Brasil hoje e leu esta coluna deve imaginar que Castello Branco era um defensor intransigente do Estado de Direito, que repeliu até o fim as vivandeiras de quartel. Como Gaspari tem repetido a citação dele quase toda semana (mal da idade?), o visitante que consultar o arquivo de colunas pode pensar até que Castello é o maior herói da nossa democracia. Em tempos de Bolsonaro esse tipo de alucinação é possível, mas a Folha poderia recomendar a seus colunistas que evitem esse papel.