Hélio Schwartsman > Não podemos fingir que não vimos Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Bolsonaro decorre do erro da CF 1988 não prever exame sanidade mental como requisito. Daà termos os absurdos na crise da pandemia. Mas, torna-se hábito em segmentos a tolerância na violação dos preceitos constitucionais. Pior, pelo próprio STF. Os propósitos dos constituintes de 88 foram bem fundamentados e explÃcitos. É a grande defesa da sociedade. As distorções clamadas face o limite do Executivo na dscricionariedade para nomeação do chefe do MP ou da PF só devem ocorrer por PEC. Golpes nunca
Não creio que Mourão seja uma solução. Aliás, esse seria o "gran finale"do enredo traçado pelas militares. Eles conhecem Bolsonaro de sobra. Não à toa foi jogado na "reserva" (sofisma para expulsão). Sabiam perfeitamente que isso iria acontecer, tanto que já estão espalhados e no controle dos mais importantes órgãos do governo. Depois dirão como em 1964 que assumiram a "pedido" do povo e pelo voto popular, se agarram ao poder e de golpe em golpe vão ficando. Quem viver verá.
Com toda essa empatia mutuamente correspondida entre o colunista e o presidente, logo haverá uma boquinha na comunicação social, juntamente com o Reinaldo Azevedo
Bem melhor que Fábio "FW Comunicação Wajngarten, não?
Democracia. Centenas de lados. Inferno de Deuses.
Tentativa de aparelhas órgão público é rotina dos governos, sem exceção. O presidente que logrou êxito em aparelhar PF, MPU e RF foi FHC. A piada dizia que a PolÃcia era tucana, a PGR engavetadora e a Receita rugia com lambaris e miava com tubarões. Haddad tem memória seletiva. Olvida o caso Lina Vieira que foi demitida do Fisco quando encarou bancos e Petrobrás e não aceitou pedido de Dilma para aliviar a vida dos Sarney. O escândalo até foi coluna de Gaspari na Folha em 2009.
Não se iluda. Muita gente tem fingido que não vê há muito tempo. Fingiram que não viram os 28 anos no Congresso desse traste, fingiram que não viram o uso do cargo para se livrar de uma infração ambiental, fingiram que não viram a tentativa de nomear o filho embaixador nos EUA, fingiram que não viram o aparelhamento do Estado nem o desmatamento, fingiram que a Terra é plana e que viram Jesus na goiabeira. Vão continuar apenas fingindo, porque é o que são, fingidores. Falsos como nota de 3 reais.
Perfeito! Metade dos que criticam Bolsonaro, inclusive na imprensa, torcem por ele. A outra metade espera ansiosa uma chance de participar do butim. Quando o assunto é polÃtica, damos aula de hipocrisia. Dizer que não é o "momento" chega a ser hilário, visto que indivÃduo tem atentado contra a saúde pública, em meio a uma epidemia.
A nomeação e exoneração do ministro é de competência do Presidente. A exoneração pode ser "ad nutum", sem necessidade de justificativa. Ao "bater boca" publicamente com seu ex-subordinado o Presidente abriu o flanco para que seus algozes o incriminem e seu acusador saia dos holofotes (talvez imerecidamente) maior do que entrou. Um fato em si corriqueiro (a exoneração de um ministro) ganha o centro das atenções e outras questões urgentes ficam esquecidas, o que é uma pena e pura perda de tempo.
Na verdade nós temos duas pestes. Uma se aproveitando da outra para aumentar o seu poder de destruição e mortes. Regidas por Tânatos, se a sociedade ficar só assistindo, a mais pestilenta pode durar muito tempo.
Sim Hélio "Não podemos fingir que não vimos" que como em toda e qualquer quadrilha há um momento em que há alguma discórdia entre seus membros. E outras ainda haverá. O marreco ficou calado, prevaricando, durante 16 meses. Algo mais deve estar em jogo.
O efeito do discurso do Moro foi como aquela entrevista do Pedro Collor. A defesa do presidente foi dispersa, não focou no ponto central: porque um governo, cheio de pepinos a tratar, gasta energia para insistir repetidamente na demissão de um diretor da PF, se o mesmo estava expontaneamente "querendo sair"?
Ou seja, nunca uma doença fez tão bem ao mal...
O tÃtulo de sua coluna, caro Hélio, Vale também para aqueles que ladeiam o Bozo: estar ali é sujeitar-se ao abraço de afogado. Nem que seja por puro oportunismo, recusar-se à fiança da honestidade e ética da figura do Presida vira imperativo para aqueles que querem aparentar essas virtudes. Nenhum componente da BozoMalta poderá dizer que não sabia.
Análise e recomendações irretocáveis!Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Certo, Sr. Hélio. Porém, quanto à conduta do Dr. Moro, ignoramos? É legÃtimo, legal ou moral um juiz negociar sua ida para o ministério da justiça em troca de uma “pensão” para sua famÃlia, em caso de morte no exercÃcio e em razão do cargo? Qual a natureza desta pensão? Em que lei ela encontra amparo? Qual o valor? Qual a origem? São muitas questões que, para a saúde da nossa República, deveriam ser respondidas pelas partes, ou, silentes essas, pelas autoridades competentes.
Hélio Schwartsman, por muito menos você foi um entusiasmado defensor do impeachment de Dilma Rousseff. O Brasil estará muito, mas muito pior com um presidente enraivecido, paranóico, tresloucado na condução da crise sanitária. Este foi o cenário que você e outros jornalistas, colunistas e articulistas deste jornal ajudaram a construir desde 2015. Todos vocês são também responsáveis por esse inferno!
Qualquer pessoa que conhecesse Bolsonaro na Câmara, deputado inútil do baixo clero, ou que o escutasse falando por 5 minutos, teria certeza de que nunca seria uma pessoa em condições de ocupar a cadeira da Presidência da República. Ocorre que por motivos mil e o fenômeno internet Bolsonaro virou MITO. Que má sorte dos brasileiros...
Sério que vc só viu antirrepublicanismo do presidente? No mÃnimo o ex-ministro confessou que prevaricou. Faça juz ao espaço que ocupa e use os dois olhos ao invés de tapar um deles.
Também não vamos fingir que vamos fazer impeachment: banho maria não dá! Pandemia não impede, reflita. É uma visão imobilista.
?
Decisão difÃcil porém necessária diante da pandemia do coronavirus que nos assola. Todavia, o pontapé inicial para o impeachment agora se torna uma prioridade ante as denúncias de Moro contra Bolsonaro.
Eu sou anti bozó, mas a acusações de moron não passam de acusações sem provas até o momento. Se confirmadas só mostram o que todos sabÃamos. Bozó interfere na justiça e moron foi conivente por 16 meses até sair atirando qdo o governo está praticamente acabado. Moron é um politico voraz oportunista perigoso da extrema direita. Que a imprensa saiba disso.
O que assistimos hoje foi mais um episodio bizarro e assustador; ou as instituições ou alguem para bolsonaro, ou não teremos futuro como nação, moro absolutamente não é santo, vejam que a poucos dias do segundo turno ele deixou vazar delação falsa do palloci para prejudicar o haddad. Agora convenhamos que no momento em que se registra quase 400 mortes em 24 horas pelo covid19, bolsonaro cria baixaria e como sempre faz desde que chegou ao governo, inferniza e demonstra seu descaso a dor do povo
Nas condições atuais o impeachment não passaria. Bolsonaro tem apoio do Centrão, evangélicos, ruralistas e deputados militares. Vai demorar pra conseguir 2/3 contra ele nas duas casas (Câmara e Senado). Não adianta propor o impeachment sem um mÃnimo de chance dele ser concretizado nas votações.
CertÃssimo. Fora Bolsonaro!
Chega de desculpas. Já vimos que Bolsonaro não tem mais nada a perder, não tem escrúpulo nenhum. Temos que pará-lo. É urgente o processo de impeachment.
Perfeito.
O primeiro da famÃlia que vera sol quadrado é o Carlos,quem apostou no Flavio vai perder.
Pois é, Hélio. Nada como um dia depois do outro, não? Durante a campanha o senhor permanecia em cima do muro e não via grandes riscos para o paÃs, apesar dos alertas das cabeças mais lúcidas. Agora precisamos nos livrar do inominável o quanto antes? Bem, pelo menos a Grande Ficha caiu, mesmo que tardiamente. Parabéns pela precisão e engajamento de seus últimos textos.
Risco o fósforo q o gás já está escapando faz tempo.
Pior, Hélio, que, na esteira da mania do negacionismo, há bolsonaristas afirmando que são mentiras de Moro devido ele ser um traÃra e cobiçar o cargo mais alto já em 2022... O fanático é como um cego num buraco: ainda que se abram seus olhos, só vê as paredes do buraco...
Não é possÃvel não relembrar o caso da secretária Lina Maria Vieira que mereceu até uma coluna de Elio Gaspari na Folha em 2009. Depois de bater de frente com a Petrobrás, bancos e empreiteiras foi demitida. Lina informou ter recebido pedido de Dilma para aliviar a fiscalização do filho de Sarney. Sua equipe saiu após a demissão da secretária. A equipe de Moro repete o exemplo da leoa da Receita.
Não falou mais que o óbvio. Porém, concordo.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Hélio Schwartsman > Não podemos fingir que não vimos Voltar
Comente este texto