Oscar Vilhena Vieira > O presidente está nú Voltar
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Belo texto. Só uma reparação: o termo "anarquia" novamente é usado como sinônimo de "bagunça" - não é esse, em absoluto, o significado original de movimentos históricos, de variegadas correntes, ideário e atuações, complexo e que NÃO pertencem à História apenas, uma vez que o Anarquismo, em suas muitas correntes, está vivo e com saúde. Digo isto como estudioso do anarquismo por mais de doze anos. O governo Bolsonaro nem de longe merece o epÃteto de "anárquico", elogio que não lhe cabe.
Anarquia também pode ser usada no sentido figurativo(ou não?), "qualquer ataque ou afronta à ordem social estabelecida ou aos costumes reinantes"; ou seja, temos os anarquistas do mal no poder.
Tudo o que os 500 pi-ka-re-tas citados pelo molusco querem na vida é um presidente debilitado . Tudo fica muito mais fácil para eles . Eles não vão querer troca-lo pelo general .
Acabou a agenda anti-corrupcao de Bolsonaro com a saÃda Moro e com a negociação de cargos com os mensaleiros. Acabou a agenda liberal de Guedes com o novo PAC do general Braga Neto. A saúde está um caos e Bolsonaro insiste em negar o problema e aumentar a propagação do virus. Os ruralistas estao saturados com o governo por conta dos ataques à China. O único eixo de sustentação de Bolsonaro agora é os evangélicos. Ainda estão fazendo vista grossa pras atrocidades de Bolsonaro, até quando?
Sempre esteve nu... as multidões é que se negaram a enxergar.
O Brasil é uma democracia sólida e aguenta mais um impeachment. Esta é a única solução para o presente imbróglio. Os parlamentares que apoiarem Bolsonaro entrarão para a galeria da infâmia. Somente tipos os quais são a moral encarnada e personificada como Roberto Jefferson e Valdemar da Costa Neto, notórios moralistas que enrubesceriam Catão, podem apoiá-lo.
Esse presidente está acostumado a falar o que quer: idolatrar torturador, promover estupro, chamar Covid-19 de resfriadinho, discursar em ato pró-ditadura e disseminar fakenews! Está na hora começar a arcar com as consequências!
Nu não tem acento. Não sei se estamos a falar do mesmo paÃs, mas não acho surpreendente a eleição do tenente recalcado. Está bem à altura de seus eleitores. O fascismo no Brasil é bem maior do que se imaginava. Não acho que seja difÃcil caracterizarem-se crimes de responsabilidade, de uma ou outra forma. Basta termos homens públicos à altura dos desafios, isso sim, parece que neste momento está escasso. Quanto ao impeachment, em 2016 vimos como pode ser feito sem qualquer constrangimento...
Esse presidente, anarquista? Quem dera!
Se acreditarmos que o non sense funciona para analisar a polÃtica no paÃs e que não há coincidências, apenas premonições, vejamos o caso do deputado Roberto Jefferson: enterrou o Collor, enterrou o PT e agora será que enterrará o presidente, já que foi convocado para sua tropa de choque?
O corrupto contumaz, Roberto Jefferson, não integra tropa de choque de nenhum governo. A turma que ele sempre integrou nesses governos é tão somente a turma do achaque, do verbo achacar ou, seja: tirar dinheiro de (alguém) por meio de ameaça ou chantagem; Extorquir!
Vilhena ignora a eixo do poder: o escoramento presidencial na Caserna. Os militares nunca saÃram da polÃtica no Brasil, desde Floriano. O cenário do artigo 142 da Carta de 88 - arrancado a fórceps da Constituinte pelos chefes militares -, está desenhado. A intervenção militar encontra-se configurada. O dispositivo será ativado se houver processo de impeachment. O paÃs seguirá seu curso rumo à depressão econômica, catástrofe sanitária e anomia social até o fim do mandato do capitão de hospÃcio.
Considerando que, desde 1988, já tivemos dois processos de impedimento, seria preciso forçar bastante a interpretação do art. 142 para considerar o próprio processo um pretexto para a convocação das Forças Armadas. Porém, acredito que não seria preciso nem mesmo o processo. Bastaria que ocorressem protestos populares em massa para que o Presidente fizesse uso polÃtico disto para reclamar o estado de exceção. Ele e alguns ministros já insinuaram este desfecho.
Esse capitão da reserva está cansando a todos nós.O mais desgostoso é saber que boa parte dos apoiadores nas eleições de 2018, incluindo governadores e outros polÃticos de projeção à época, hoje estão opondo ferozmente ao presidente. Apoiaram esse sujeito para o Planalto e agora estamos encalacrados. Eles têm responsabilidade pelo caos em que nos encontramos. Triste o Brasil com Bolsonaro. Para nos ver livres desse elemento agora está difÃcil.
Não sei se já seria possÃvel viabilizar o impedimento desse traste. Mas, já passou da hora de refletir sobre como a eleição de alguém tão tosco e despreparado foi possÃvel. Há uma grande insatisfação com o Estado brasileiro. O elevado grau de informalidade da economia é um dos sintomas disso. Além de não se sentir representado, o povo não têm suas demandas atendidas: saúde, educação, habitação, saneamento, etc. Como são invisÃveis, rejeitam o Estado que não os vê e se tornou um fim em si mesmo.
Perfeita análise do articulista, pois tocou nos pontos e elos fundamentais dos fatos. O quê claro, sem surpresa para ninguém pensante e de boa fé, que sabia desde o momento que anunciou-se a candidatura oficial do desordeiro ambicioso, que foi expulso do exército por cometer atos de insubordinação e crimes! As pessoas não mudam, quem votou nele sabia que ia tentar corroer a democracia por dentro, cooptar pessoas públicas corruptas iguais a ele e promover o desmonte das instituições! Constatação.
Como o processo de impeachment é demorado, é bom que o inÃcio não tarde muito. Em meados de maio, com a publicação das pesquisas de popularidade e passado (espero) o pico da pandemia os trabalhos já devem começar.
Jornalista, o Choro é Livre!!
Jackson é prova que o gabinete do ódio de Carluxo ainda está gastando dinheiro com robôs de frases batidas.
Sim, livre para os bozominions derramarem suas lágrimas de gado.
The only thing necessary for the triumph of evil is for good man to do nothing. A frase original é de Edmund Burke. The ultimate tragedy is not the oppression and cruelty by the bad people but the silence over that by the good people. A frase original é de Luther King.
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