João Pereira Coutinho > Por que motivo devo salvar um jovem delinquente e abandonar um velho exemplar? Voltar

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  1. ANA Lage

    Li ontem um texto no Brasil de Fato com esta precisa discussão muitíssimo mais aprofundada e empreendida por bioeticistas. A Folha não deveria colocar discussão tão séria, complexa e urgente sob a responsabilidade de uma pessoa leiga no assunto que sequer situa a problemática no campo da Bioética, mas apenas menciona o utilitarismo, corrente da Ética, de maneira vaga e descontextualizada.

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  2. MAKOTO SHIMIZU

    Artigo interessante. Se houvesse apenas um leito de UTI e dois enfermos, um com mais de 60 anos, presidente, e outro, jovem, egresso de uma instituição de recuperação de menores infratores, quem teria prioridade?

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  3. ANTONIO FERREIRA DE CASTILHO

    Iremos para Gattaca?

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  4. Edith Monteiro

    Esse colunista é genial. Inteligente, com humor ácido. Pena que pelos comentários de alguns leitores, percebe-se que abunda o analfabetismo funcional.

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  5. Ricardo Knudsen

    Para o fascistóide colunista, todo rico é um herói e todo pobre um encargo, daí q não hesita em sugerir seu modelo de eugenia. Deve ser admirador dos heróicos Joesley e Odebrecht, esses ricos q tanto contribuíram para a comunidade, sem interesses e ganhos pessoais. Por outro lado, deve execrar os pobres faxineiros e lixeiros, q nestes tempos de epidemia ajudam a manter o ambiente são. Será q ele vai agir como o Trump e dizer q foi uma ironia?

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    1. LUIZ FERNANDO SCHMIDT

      Prezado Senhor Ricardo. Sou um apreciador e admirador de seus comentários mas, dessa vez, parece-me que o senhor se equivocou. De fato, o colunista é um tendente ao direitismo, mas no artigo de hoje ele se posicionou adequadamente quanto ao utilitarismo nessa escolha sobre quem salvar na pandemia do Covid-19. Releia o texto.

    2. Gustavo Adolfo Hencklain Fonseca

      Está no texto: Mas o problema do pensamento utilitarista não está apenas na possibilidade de gerar situações moralmente repulsivas como essa.

    3. Gustavo Adolfo Hencklain Fonseca

      Está no texto: Mas o problema do pensamento utilitarista não está apenas na possibilidade de gerar situações moralmente repulsivas como essa.

    4. Fanny Gabriel Miranda

      Por favor Ricardo, se fizer uma leitura atenta do artigo ajudaria você a entender melhor.

    5. Marco Antunes

      Nesse trecho, o colunista diz claramente que dar preferência aos ricos seria uma situação moralmente repulsiva. É uma crítica ao utilitarismo. Você não entendeu nada.

    6. Adolfo Dias

      O colunista deu esse exemplo como um situação moralmente repulsiva que poderia ser gerada pelo pensamento utilitarista aplicado a esta questão, não como algo que ele defende, isso está explicito.

    7. Jorge Guimarães

      Cara... Você não entendeu nada mesmo, né? É isso aí! Nos tempos de extremismos radicais, discutir demarcações éticas é ininteligível.

  6. Denis Morais

    Fui o único que percebeu a aberração disfarçada de neutralidade utilitarista quando o articulista afirma que o pobre é um "encargo". Encargo porque tem o trabalho desvalorizado, explorado, aviltado. Encargo por que trabalha? O rico que "gera empregos" vai ser facilmente substituído pelo herdeiro com camisa polo com desenho de jacarezinhos, substituível como qualquer outro... A direita é incorrigível.

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    1. Marco Antunes

      Você é outro que não entendeu nada. O pobre como encargo é uma noção utilitarista, justamente o que ele critica.

  7. Ruth Moreira Leite

    Nós médicos não somos preparados para fazer esse tipo de escolha, a não ser em casos extremos, como seria o caso de alguém em morte cerebral em um respirador necessário para outro paciente com chance de sobrevida. Mesmo assim, não é confortável a escolha. Temos que fazer tudo o que esteja em nosso alcance para que isso não ocorra, ou pelo menos seja uma raridade. Neste momento, o isolamento social.

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  8. Galdino Formiga

    A decisão é da equipe médica, seguindo os critérios técnicos e éticos.

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  9. Luciana Dadalto

    Excelente opinião. Faço apenas um adendo: no último parágrafo faltou a informação "falar sobre a morte e antecipar minhas decisões". Uma das principais maneiras de tirar a pressão que os médicos estão tendo sobre a tomada de decisão é que cada um de nós documentemos nossas próprias decisões (o nome do documento é testamento vital), mas isso significa nos reconhecer como mortais.

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  10. JOSE FRANCISCO DE PAULA SALLES

    Essa dúvida utilitarista vs humanismo puro é difícil de responder, principalmente em casos que é difícil de "tabelar". Um ótimo filme que colocou essa questão em casos extremos é o "Abandon ship", de 1957 (creio que ainda tem no Youtube).

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  11. Cristina Dias

    Sem falar que, no caso de uma doença nova como a Covid-19, os médicos não sabem exatamente, de forma científica, quais características pessoais representam uma maior chance de sobrevivência. Por hora, é pouco mais que um chute qualificado. E se, após meses de escolhas utilitaristas, se descobrir que várias pessoas com boas chances de sobrevivência (por um motivo hoje desconhecido) foram “desenganadas”.

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  12. José Cardoso

    É melhor que haja um critério simples que todos entendam. Senão vai ter familiares agredindo funcionários de saúde para assegurar tratamento para os seus. Como dizia o Pascal, o ideal é os melhores governem, mas como não há acordo sobre quem é melhor, que seja então o filho mais velho da rainha. Assim se evita a guerra civil.

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  13. RENAN TREVISAN STEIN

    Muito bem, está no nível 1 dos artigos que eu tenho lido!

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  14. Vanderlei Nogueira

    Pelo mesmo motivo que o médico militar terrorista vai matar a sua mãe no hospital

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