Opinião > O papel de Guedes Voltar
Comente este texto
Leia Mais
o mais grave é que o presidente não sabe que linha segue e isso impede o investidor de colocar dinheiro no paÃs. seja o que for, o individuo que ora ocupa a presidencia precisa decidir logo de uma vez o que pretende seguir ou saia e dê lugar para quem saiba.
Como se sabe durante o Temer choveram investimentos no paÃs. Era queridinho dos tais de investidores. Sempre a mesma ladainha. Mudem o disco por favor.
Esse editorial explica por que o Bozo não vai cair. Enquanto esse ministro da economia estiver atendendo aos donos do dinheiro, todo o resto não tem importância.
Se eu estivesse dentre os mais ricos, como banqueiros, donos das grandes empresas, inclusive as de comunicações e não me preocupasse com o povo, eu seria liberal. Apoiaria o Guedes. Queria um estado mÃnimo, sem agências reguladoras, reduziria o número de funcionários e os seus salários. Ninguém iria me investigar. Acabaria com a previdência social e a proteção ao contrato de trabalho. O PIB cresceria, eu ficaria ainda mais rico. Mas o povo... Ora bolas, quem se importa com a gentalha?
Eu dei só um 'joinha', Luiz, mas achei pouco, porque v. sintetizou vários dos meus pensamentos. Parabéns, cara focado e de acordo com a realidade do que nos rodeia. Parabéns de novo, v. foi cirurgicamente incisivo...
É o fiador que resta ao Bolsonaro, por quanto tempo ninguém sabe. Se o Guedes achava que poderia implantar um plano liberal sob a proteção militar como no Chile esse é um banho de realidade. O Brasil tem uma economia mais complexa, com milhares de empresários hábeis em cooptar governantes, de esquerda ou direita, inclusive militares. O Skaf da Fiesp apoia até o novo partido do presidente, e onde há Fiesp não há liberalismo.
Se é para defender Ciência na Saúde, deveria também defender Ciência em Economia. Guedes é ideólogo em economia como Olavo Carvalho é em polÃtica. Ciência em Economia é Keynes desde 1936. Negação a Keynes é negação ao Covid. Keynes definiu demanda agregada para garantir pleno emprego e evolução da humanidade. Juro deveria estar em Zero como Fed, câmbio em R$9, 30% de imposto na exportação de commodities e R$1 trilhão de investimentos em moradias populares.
Muito boa a referencia ao Congresso que está trabalhando e rápido enquanto o governo vai improvisando.
A Folha mostrando, novamente de que lado está: do andar de cima
A Folha mostrando, novamente, de que lado está: do andar de cima.
Folha, ainda no neoliberalismo em plena pandemia? Tá difÃcil hein.
Profunda decepção. Por outro lado, postura previsÃvel de um jornal que não escreveu uma letra sobre a ajuda trilionária dada com rapidez por esse ministro aos bancos, enquanto, relutante, propunha R$200,00 como ajuda aos vulneráveis. Não é possÃvel que não percebam que a polÃtica econômica desse ministro, além de anacrônica, é a contraparte perfeita do autor itarismo obscuran tista e da cru el insensibilidade que na pauta ética e polÃtica desse governo o jornal tem denunciado e combatido...
Lamentável esse editorial defender uma pauta econômica que representa o retrocesso para o paÃs, ainda mais em um momento que em todo o mundo civilizado os economistas sérios defendem uma maior atuação do Estado. Mesmo no Brasil, economistas conservadores afirmam a importância do Estado assumir a economia e evitar uma estagnação que pode durar anos se for depender da combalida iniciativa privada que também precisa de socorro do Estado. No resto do mundo, essa pauta econômica foi sepultada em 2008
Acho que assim como a Coréia do Norte esconde o destino de seu lÃder supremo Kim Jong-un, o governo brasileiro esconde o destino de seu ministro supremo da Economia Paulo Guedes. Morreu. Enquanto nos EUA o presidente do FED Jerome Powell, cobra dos congressistas liberação de recursos para proteção da renda das pessoas e recuperação da Economia, aqui, onde o Congresso já deu cheque em branco ao governo, Paulo Guedes não sabe como agir.
Henrique Meirelles e MaÃlson da Nóbrega, dois ex ministros da Economia, concordam comigo: Com a inflação baixa, o governo tem que emitir dinheiro. Usar as reservas, jamais, mesmo por que a balança tem apresentado saldos negativos. Ao emitir dinheiro, a própria velocidade de circulação da moeda, hoje na casa de 4,5 vezes, repõe pela carga tributária de 38% do PIB, com folga, o dinheiro investido.
Existem argumentos contra e a favor de uma ação direta do Banco Central em prover moeda ao sistema. André Lara Resende defendeu com propriedade a medida em artigo recente aqui na Folha. Penso não ser um bom caminho a relação proposta no comentário entre a teoria quantitativa vs carga tributária para ajudar na compreensão dos efeitos na economia.
Esse editorial é decepcionante. Gosto de crer que a Folha possui uma assessoria técnica para assuntos de Economia para defender o que defende. Para mim, um pobre mortal nessa questão, Guedes é uma farsa, um fantasma que escapou do século 18. Resta-me desejar-lhes boa sorte com essa pauta ridÃcula e conter-me no constrangimento alheio. Vocês deveriam sentir vergonha por defender essa sandice mesmo diante do cenário devastador em que estamos. Até nunca mais.
Quem manda, hoje, é o general Braga Netto.
Volta Jesus
Só mais uma coisa, esse editorial não representa o jornalismo, mas as empresas que lucram com o jornalismo. Essas duas dimensões poderiam não ser distantes, mas no caso da Folha ela se confirma. Agora sim, até nunca mais.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Opinião > O papel de Guedes Voltar
Comente este texto