Ilustríssima > Estabilizar dívida a longo prazo importa mais que conter seu aumento na pandemia, diz Persio Arida Voltar
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Boa análise do colunista, porém as nossas soluções devem ser olhados mais sob o aspecto do desenvolvimento econômico. Aumentar o PIB é tão ou mais importante do que fazer cortes de gastos para crescer. Pois, nem sempre cortes geram crescimento. Para sair dessa crise, que se arrasta desde 2015, precisamos de um esforço do setor público e privado. O consumo e o investimento público são muito importante no Brasil, e o financiamento é crucial, ainda mais agora que descobrimos que o Estado naõ faliu.
Tem um parágrafo que chega à s raias da comédia de tão paradoxal e, ao mesmo ilustrativo do que é a cabeça de um *economista*, mesmo de renome: É dito que precisamos reduzir os gastos do Estado para 50% do PIB e, ao lado, melhorar Saúde, Educação, Segurança, etc... Então me pergunto se as PESSOAS, servidores públicos!, que prestarão todos estes serviços ao povo vão trabalhar de graça?!? Ou em troca de salário de fome!!? E aÃ, Doutor PhD???
Não sou economista nem especialista na área, mas me chama atenção que o foco da solução não contemple em nenhum momento o trabalho e o trabalhador (que celebramos ontem!) mas sempre esta entidade chamada “mercado” um apelido para o Capital, inÃcio meio e fim na lógica liberal.... quantos ainda terão que perder suas vidas para que o foco se volte para o Humano, principalmente os mais fragilizados? Sem essa mudança de paradigma nem o Brasil nem o mundo conseguirão superar este e outros problemas.
Vc está certo, Hugo. Economistas Keynesianos sustentam que o valor de nossas reservas cambiais está acima do recomendado. Não é pra vender tudo. Apenas uma parte. Esse valor seria dividido em 3. Um tapinha na dÃvida pública. Reforço no combate ao coronavÃrus. E estÃmulo econômico. O Guedes sabe disso. O crescimento econômico voltaria. O problema é que, com isso, a justificativa do déficit iria pro espaço e a polÃtica liberal-entreguista perderia sua razão de ser.
DÃvida pública em reais não é problema grave. O PaÃs emite a própria moeda. Claro que equilÃbrio fiscal é orçamentário é desejável. Contudo, em época de grande desemprego, ou em emergências como agora, o Banco Central pode suprir o tesouro, de moeda, diretamente, sem dar lucro aos bancos. Isso não aumenta dÃvida interna e só depende de vontade polÃtica e autorização do Congresso. Não é preciso penalizar os mais pobres, com redução de previdência ou contenção de salários.
Governar é instalar privadas !
Para não aumentar a dÃvida pública e seus custos, algo que o Brasil poderia fazer com facilidade seria vender no mercado, durante este ano, algo como U$200 bilhões das reservas internacionais, o que provavelmente cobriria os custos extras da pandemia. FicarÃamos com U$170 bilhões de reservas. Se não me engano, há um par de anos atrás o FMI colocava de que algo em torno de U$120 bilhões de reservas seriam suficientes pra o Brasil.
Vc está certo, Hugo. Economistas Keynesianos sustentam que o valor de nossas reservas cambiais estão acima do recomendado. Não é pra vender tudo. Apenas uma parte. Esse valor seria dividido em 3. Um tapinha na dÃvida pública. Reforço no combate ao coronavÃrus. E estÃmulo econômico. O Guedes sabe disso. O crescimento econômico voltaria. O problema é que, com isso, a justificativa do déficit iria pro espaço e a polÃtica liberal-entreguista perderia sua razão de ser.
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