Vinícius Torres Freire > Brasil não vai tão mal no ranking do coronavírus Voltar
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Vamos todos para a rua por favor, precisamos suplantar os Estados Unidos nesta Copa Mundial de Mortes
Esse tipo de manchete não ajuda, ao contrário. Ja chega o presidente irresponsável.
O "e daÃ?" do colunista foi mais elegante que o do sujeito que ocupa o Planalto. No entanto, tem o mesmo teor.
Não se pode fazer essa afirmação, tendo em vista a tão propagada subnotificação de casos e mortes. A própria Folha já publicou diversas reportagens sobre o aumento expressivo do número de óbitos por insuficiência respiratória aguda grave em todo o paÃs, muito provavelmente causadas, sim, pelo coronavÃrus. E ainda que não fosse mal, graças aos esforços de quem não pode parar de trabalhar, vai pessimamente no quesito democracia.
Sr Vinicius, outro questionamento: você pesquisou a velocidade da taxa de transmissão do vÃdeo por pessoa ? No Brasil, um transmite pra três. Na Alemanha, por exemplo, essa taxa é de 0,8. Como o Brasil pode ser um sucesso na pandemia?
Qual o número de mortes razoáveis? Quem não perdeu um ente próximo cai no abismo desta análise se os neurônios não estiverem bons. Com 2 meses de defasagem, o que deveria estar sendo avaliado desde o começo são as polÃticas e ações e não comparações estatÃsticas entre Nações com caracterÃsticas sociais, humanas e económicas tao diferente. Quem acredita em número do Ministério da Saude ou de qualquer órgão estatal?
Vinicius, você respondeu meu comentário sem responde-lo. Continua sem resposta uma tremenda incógnita: como qualificar como um ranking do coronavÃrus "não tão" ruim o do Brasil, considerando o número de mortes e uma subnotificação de quase 40%. Somos o 8º pais do mundo com maior numero de mortes. Hoje ou amanhã terminaremos o dia como o 7º. E no decorrer da próxima semana chegaremos ao "honroso" 6º. A curva de mortos, nos permite prever que até final de maio estaremos entre os 5 primeiros.
Prezado Mário, não sou advogado do VinÃcius, mas eu acho que os dados que você apresenta mostram justamente que VinÃcius está certo ao dizer que a situação desandou no último mês. Ou seja, as primeiras duas semanas de isolamento social tiveram efeitos positivos que nos deram resultados melhores que os europeus. No entanto, o afrouxamento do isolamento fez a situação desandar e estamos de mal a pior. E ele também está certo ao fazer a conta em proporção à população.
Quer dizer, se o Brasil vai mal, a culpa é do Bolsonaro, e se *não vai tão mal*, ou, em outras palavras, até que vai bem, é por obra do acaso? É isso mesmo? Seu bando de caras-de-pau!
Ao heterônimo que adota um nome da Malásia, desculpe decepcioná-lo, mas pelo menos 80% dos médicos são anti-PT, como eu me defino politicamente.
Francisco, como é conversar com um militante avatar da extrema-esquerda que só existe nas arenas virtuais? Não é quase como a brincadeira do copo? Quando a Folha irá fazer uma matéria desvendando quem está por traz dessa rede? A Constituição veda o anonimato e a falsidade ideológica!
Francisco. Vc vai ficar estarrecido, mas o fulano aà ainda é médico.
E para concluir, disse outro dia não ser Messias para milagres, que não era médico, não era economista, não tinha pós graduação ( tem graduação?), nada entendia de engenharia ou direito? Este cara sabe o que? Até um macaco ou um papagaio depois de 30 anos aprenderia repetir alguma coisa? Mas a única coisa que sabe é taxar quem pensa ( ele não pensa!!) é comunista!! Papa, OMS, Presidentes mundo agora, agora Moro, Regina Duarte, Bebianno, Mandetta, são todos comunistas. Um desqualificado.
Me diga UMA apenas atitude de Bolsonaro que atenuou a pandemia? Diga-me quantos respiradores de Janeiro até Maio foram comprados e chegaram nos hospitais? O Bolsonaro por sua atitude quixotesca de tentar adotar uma medida não adotada no mundo, esperando um milagre para ser idolatrado vai ser sim o culpado pelas mortes no Brasil. Afinal comandante é só para os dias de festas?
Triste saber que algumas pessoas olham para as estatÃsticas de mortes ao redor do mundo e enxergam "rankings" entre paÃses. Pior ainda é a conclusão de que, por isso, o Brasil "não está tão mal". Essa lógica é perigosÃssima pois pode justificar a ideia inadmissÃvel de que mais mortes no Brasil estariam dentro de uma margem estatÃstica "aceitável". Lamento o entendimento do autor. Mais empatia pelos mortos e suas famÃlias.
A Europa teve desvantagens em relação à América do Sul. Lá a pandemia começou antes e eles não conseguiram fazer o isolamento na sua fase inicial. Além disso, por aqui a pandemia começou no fim do verão, enquanto lá começou no inverno. E são paÃses mais cosmopolitas, com maior circulação humana entre eles.
Há indÃcios que os paÃses que realizam vacinação da BCG limitam a expansão do covid-19 . Faltam estudos conclusivos, mas já há estudos apontando este fato. Mesmo assim, o número de mortes ainda será absurdo! Ah! Se tivéssemos polÃticas mais consistentes na defesa da saúde pública e conjunturalmente um poder Executivo federal mais responsável terÃamos evitado tantas mortes agora. Viva o SUS!
O desinformado articulista não viu as pesquisas que indicam que a subnotificação é de, no mÃnimo, 12 vezes? Que articulista chapa branca é esse? Me admira a Folha. Pegou mal, viu?
A questão toda é o "40% maior" do que o oficial. De onde veio este número? Quais evidências sugerem que ele está próximo disto e não muito maior (muito menor não deve ser)?
Boa tarde. Obrigado por ler a Folha. O aumento do número de mortes por SRAG (2019 a 2020) no perÃodo relevante foi de 2.130, cerca de 32% do total de mortes por Covid-19 (dados do Registro Civil). Juntando o aumento de causas "indeterminadas", vai-se a 2.387 possÃveis casos de morte não registrada por Covid. Essa soma (SRAG mais indeterminadas) equivale a 35% dos casos de Covid-19. No texto, trato de 40% (na data relevante para o texto, o número relativo de SRAG era esse)
Entao deu par perceber que o jornalista nada entendeu de o que è o coronavirus.Precisa estudar antes de escrever bobagens deste tamanho.Alguem tem que explicar ao jornalista que comparar mortos e infectados com a populaçao geral de uma naçao com outra nao faz sentido.A epidemia hà difusao diferente e depende dos fogos e da capacidade de control destes focos,nada ver com o tamanho da populaçao ..Lamento que a Folha permite colocar este tipo de informaçoes completamente equivocada.
Boa tarde. Obrigado por ler a Folha. A estatÃstica das comparações é baseada em estudo do pesquisador Pedro Hallal (replica as mesmas contas, para datas diferentes). Hallal é epidemiologista, coordena o primeiro estudo de prevalência da Covid no Brasil, é consultor cientÃfico do governo do Rio Grande do Sul e reitor da Universidade Federal de Pelotas.
Que diferença faz ir bem ou mal no ranking quando o sistema hospitalar vai quebrar em menos de um mês? Quando não conseguimos identificar nem os defuntos que morreram por covid? Existem avaliações mais importantes e menos relativistas a se fazer.
O que seria então, o tão mal para ele? Cadáveres insepultos como em Guayaquil?
O jornalista foi infeliz porque tenta inferir uma informação qualitativa ("não vamos tão mal") sem qualquer dado quantitativo apropriado, porque ainda temos muitas subnotificações (ainda estamos no top dos paÃses que pior testam,). É muito cedo pra tirar informações de que não vamos tão mal, principalmente quando estamos infectados pelo pior vÃrus atualmente (Jair Bolsonaro), que tenta a todo custo minimizar os efeitos desta triste situação.
Oras, se há muito mais contaminados do que o atual número, logo, a taxa de mortalidade é menor a mesma proporção.
Obrigado por ler a Folha. O texto trata explicitamente de subnotificação de mortes: lembra o número de mortes atribuÃdas à SRAG que poderia ser contado como Covid. Caso hoje contadas como Covid TODO o aumento do número de mortes dados como SRAG e "indeterminadas" (de 2019 para 2020), o número de casos de Covid seria 35% maior, ainda assim menor que o dos paÃses da comparação, em termos de mortes por milhão (paÃses que, de resto, também subnotificam mortes).
Hoje ou amanhã alcançaremos o trágico ranking de sermos o 7º paÃs do mundo com maior número de mortes derivadas do Covid-19. Até o final desta semana já seremos o 6º, atrás apenas de USA, Itália, Espanha, França e Reino Unido. Não estamo-nos saindo tão mal? Brincadeira.
Bom análise, mas tem que ver os dados direito. Não sei dos outro paises, mas com a Argentina a diferença é de 5x mais mortes por milhão de habitantes, não 3.
Sr Vinicius, obrigado pela resposta. A Argentina tomou medidas mais restritivas que o Brasil, desde o inÃcio. Por isso, está numa situação muito melhor. Estamos ainda em fase de crescimento exponencial e já ultrapassamos, em números de óbitos, o Irã. Você utiliza um Ãndice que favorece o seu argumento já que a população brasileira ultrapassa de 200 milhões de habitantes, no entanto, o vÃrus está presente, principalmente, nas capitais. Então, essa média de óbitos por habitante não é suficiente
Pode ser que a diferença seja maior, mas estamos trabalhando com "números oficiais", como diz o sr. Caso todas o aumento de mortes por SRAG e "indeterminadas", de 2019 para 2020, fosse atribuÃdo à Covid, terÃamos uma aumento de 35% no número de casos de Covid no Brasil. Caso não exista nenhuma subnotificação de mortes na Argentina, a diferença Brasil/Argentina chegaria a 4,8 vezes, no mesmo estágio da epidemia (dias depois da décima morte).
Boa tarde. Obrigado por ler a Folha. Os dados de mortes por milhão de cada paÃs foram comparados nos estágios equivalentes da epidemia (número de dias depois da décima morte). Na data equivalente citada (30 dias) a relação Brasil/Argentina era de 2,98. Na data mais recente disponÃvel (faz 8 dias), de 3,57.
E a diferença pode ser maior porque lá ninguém está denunciando subnotificação de mortes por Covid. Eu usei dados oficiais de ambos paises
Oh, Vinicius, até tú?? Só o tÃtulo de seu comentário é um insulto ao discernimento. Não entendi sua afirmação inusitada de que o Brasil não está se saindo tão mal no combate à pandemia. Você esquece que o Brasil teve o tempo que outros paÃses não tiveram para se preparar para o combate à pandemia. Você esquece que, a pesar disso, somos o 8º paÃs do mundo com maior número de mortes por este motivo (sem considerar o 40% a mais que vocês especula que seria possÃvel acrescentar ao número oficial)?
Boa tarde. Obrigado por ler a Folha. O texto trata do número de mortes ponderado pela população (paÃses com populações maiores terão mais mortes, tudo mais constante). O tempo da epidemia foi considerado: consideram-se datas de estágios equivalentes da epidemia (dias depois da décima morte). Quando ao número de mortes extras: hoje, somadas a alta de mortes atribuÃdas à SRAG e indeterminadas (de 2019 para 2020) e atribuÃdas à Covid, terÃamos uma alta de 35% dos casos de Covid.
Teu raciocÃnio merece reparos. Trump fez igual, apontou o dedo para a Bélgica e foi corrigido pelo ministro daquele paÃs. Leia a declaração dele e vc entenderá. Na Espanha, idem. Número de mortes em comparação mar/2019 e mar/2020 mostra a imensa subnotificação. O número de mortes no Brasil por insuficiência respiratória explodiu. Olhe os dados de Manaus, apenas. Estamos melhor, estamos pior, de fato estamos à s cegas.
Boa tarde. Obrigado por ler a Folha. O aumento do número de mortes por SRAG (2019 a 2020) no perÃodo relevante foi de 2.130, cerca de 32% do total de mortes por Covid-19 (dados do Registro Civil). Juntando o aumento de causas "indeterminadas", vai-se a 2.387 possÃveis casos de morte não registrada por Covid. Essa soma (SRAG mais indeterminadas) equivale a 35% dos casos de Covid-19. No texto, trato de 40% (na data relevante para o texto, o número relativo de SRAG era esse).
Não vai mal? Nos paÃses em que a taxa de óbitos por milhão é muito maior eles estão saindo do primeiro pico ( pode haver outros). EUA e reino unido já estão num platô e a Europa na cauda da curva achatada. Dizer que não estamos mal é desconhecer epidemiologia e encarar números sem o devido conhecimento de como funciona uma epidemia.
É que o Amazonas está contribuindo para o parecer do Pedro de Pelotas, futuro ministro da saúde. Lá morreram 501 infectados pelo vÃrus, conforme fontes "confiáveis"do estado, embora mais de 300 são enterrados por dia. Eta gripezinha danada.....
O isolamento é boicotado e o Brasil precisa urgentemente de um Presidente. Não esse sujeito duas caras, despreparado, desqualificado, perigo para a saúde do povo, sem moral, sem ética, sem postura, sem nada. Diariamente somos envergonhados por um Presidente que não tem competência para ser Presidente, que comete reiteradamente crimes de responsabilidade, entretanto, vivem passando a mão na cabeça dele. Ser afastado é um bônus para o Brasil, mesmo na pandemia, já que ele governa por mais mortes.
Texto péssimo e enganador. Dizer que a subnotificação é de menos de 40% é uma desonestidade intelectual. Sou médica, na linha de frente, e te garanto que há poucas mortes por Covid19 que saÃram com esse diagnóstico no atestado de óbito. PouquÃssimas. Fizemos muito mal o dever de casa. Somente o trabalho da imprensa e de alguns governadores que, incansavelmente, reforçaram a necessidade de isolamento, conseguiram algum efeito positivo de fato. Em todo o resto, o Brasil foi desastroso.
Obrigado por ler a Folha. O texto não diz que a "subnotificação" seja de 40%. Diz que, atribuÃda toda a alta de mortes (2019 a 2020) por SRAG à Covid, haveria um registro de mortes 40% maior por Covid. Hoje, se toda a alta de mortes por SRAG e "indeterminadas" fosse atribuÃda à Covid, haveria alta de 35% de registros de mortes por Covid. O texto defende o isolamento. A primeira reportagem a juntar opiniões de especialistas pelo isolamento, manchete desta Folha, foi assinada por este jornalista.
Fica claro que quem deu o tÃtulo à matéria não ultrapassou a leitura do primeiro parágrafo. Irresponsável esse tÃtulo, pois reforça uma ideia de que "somos um paÃs tropical abençoado por Deus". Irresponsável exatamente porque no desenvolver dos parágrafos é evidente que esses números precisam ser analisados à luz de vários fatores que ainda não puderam ser avaliados e, portanto, não falam muito sobre a real situação do Brasil.
Gostaria de dizer que não sou um fã do Bolsonaro propondo narrativa de paÃs abençoado. O aff... é realmente absurdo. Sou e sempre serei contra tudo que esta criatura diz. Fiz uma pergunta legÃtima ao autor do artigo baseando-se em um estudo recente qie procura entender por que paÃses que tomaram BCG possuem menor letalidade. Não há porque me agredir em público.
Concordo, Sra Juliana BenÃcio.
O Brasil foi formado pela unificação de todas as provÃncia luso-brasileiras, ao contrário das colônias hispano-americanas que explodiram em um rosário de nações independentes. Os dados da pandemia no Paraguai são radicalmente diversos dos no Equador. Como, hoje, os dados do RS são diversos dos de SP.. A infecção através da América Latina vai ser diverso quanto ao avanço e ao grau. Assim como no Brasil. Essas radiografias instantâneas registram apenas desconhecimento da realidade.
TÃtulo e lead deste texto terrivelmente irresponsáveis.
O Brasil precisa urgentemente de um Presidente. Não esse sujeito duas caras, despreparado, desqualificado, perigo para a saúde do povo, sem moral, sem ética, sem postura de Chefe de Estado, sem nada. Diariamente somos envergonhados por um Presidente que não tem competência para ser Presidente, que comete reiteradamente crimes de responsabilidade, entretanto, vivem passando a mão na cabeça dele. Ser afastado é um bônus para o Brasil, mesmo na pandemia, já que ele governa por mais mortes.
Vou te dar uma sugestão, Sr Vinicius: portal transparência do Registro Civil. Compare os números de mortes por insuficiência respiratória aguda no perÃodo de fevereiro até abril de 2019, por exemplo. Com as desse ano. De repente, você pode melhorar os seus argumentos.
Boa tarde. Obrigado por ler a Folha. O aumento do número de mortes por SRAG (2019 a 2020) no perÃodo relevante foi de 2.130, cerca de 32% do total de mortes por Covid-19 (dados do Registro Civil). Juntando o aumento de causas "indeterminadas", vai-se a 2.387 possÃveis casos de morte não registrada por Covid. Essa soma (SRAG mais indeterminadas) equivale a 35% dos casos de Covid-19. No texto, trato de 40% (na data relevante para o texto, o número relativo de SRAG era maior).
Esse dado é realmente fundamental... esse texto com tÃtulo irresponsável deveria ter se fiado nesses números citados por vc, Gustavo F Moraes.
E quem quebrou a tendência foi SP.Se seguÃssemos a proposta defendida por Bolsonaro e outros por justas motivações ou não, o número de vÃtimas fatais hoje seria cinco vezes maior.
E as subnotificacões? E o número pequeno de testes? E as milhares de pessoas que morrem de sÃndrome respiratória aguda e que não são investigadas? E as de morte desconhecidas. Quando não se tem informações precisas, como dados mais próximos da realidade, mais distante será a sua conclusão. E a sua análise é incompleta e não leva em conta os verdadeiros fatos. Você não conhece a realidade da saúde brasileira, só se baseia em números frios. Aqueles números que favorecem a sua narrativa.
Boa tarde. Obrigado por ler a Folha. O aumento do número de mortes por SRAG (2019 a 2020) no perÃodo relevante foi de 2.130, cerca de 32% do total de mortes por Covid-19 (dados do Registro Civil). Juntando o aumento de causas "indeterminadas", vai-se a 2.387 possÃveis casos de morte não registrada por Covid. Essa soma (SRAG mais indeterminadas) equivale a 35% dos casos de Covid-19. No texto, me refiro a 40% (na data relevante para o texto, o número relativo de mortes por SRAG era maior).
Estou contigo, Gustavo. Esse texto do VinÃcius reforça uma narrativa que tenho escutado/ lido de que nós brasileirxs, somos abençoadxs... e a consequência lógica desse tipo de raciocÃnio é que se somos privilegiadxs, nao precisamos fazer isolamento social... texto de morte! Desserviço... na contramão do trabalho bem feito que a Fokha tem feito na cobertura dessa pandemia.
Há poucos dias atrás houve um estudo correlacionando o número de mortes à vacinação em massa da BSG. Parecia haver uma correlação estatÃstica significante; vc pôde questionar suas fontes sobre esse fator? Ela pode ter sido um fator de redução de mortes em relação aos paÃses que nunca a adotaram?
Ei Daniel... Me desculpe pelo "aff". Ele é fruto da indignação com o discurso de que um suposto _jeitinho brasileiro_ nos beneficia nessas horas de pandemia. Me desculpe ter colocado especificamente no seu comentário... como você esclareceu em mensagem acima, esse discurso do "paÃs tropical abençoado por Deus" não é o que estava por trás da sua pergunta.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Muito bom artigo. Por alguma razão (talvez menos contato com o resto do mundo) a América Latina tem números nitidamente menores que os europeus. E é verdade também que a taxa de incremento do número total de mortes parou de cair como antes na última semana. Não é prudente relaxar no isolamento antes do número absoluto de mortes diárias começar a cair.
Nada como um Doutor Pangloss para ver com outros olhos o Bolsonaristão. Não por acaso, o capitão segue firme, impávido colosso, a marcha batida da catástrofe anunciada, porque existem olhos que vêem pilhas de cadáveres com outros olhos. Dizia Millôr Fernandes: O pior cego é aquele que quer ver. Torres Freire cabe como uma luva na frase de Millôr.
Boa tarde. Obrigado por ler a Folha. A coluna comenta explicitamente a sabotagem do isolamento pelas ações e atos do presidente. O texto afirma que o relativo controle da epidemia no Brasil se deveu ao isolamento.
Os dados são corretos, isso não quer dizer que não devamos abordar dois temas: 1. O presidente não colabora, parece criança mimada. 2. O brasileiro não colabora com nada, nem com o isolamento necessário mas não levado a sério. A maior parte da conta tem que ser atribuÃda aos que não querem atender o pedido das autoridades da saúde. "O pior cego é aquele que não quer ver." PS: Não estou defendendo o presidente da República.
VinÃcius: subnotificacao, extensão territorial, tempo decorrido... Não se engane, aqui vai ser pior.
Sim, mas a questão principal é a relação entre extensão territorial/distribuição populacional e os outros fatores. Quando as diferentes regiões tiverem o "tempo de infecção" igual, veremos. Vamos conversar em um mês e ver se o Brasil realmente não tá mal... Veja o número de casos/100 mil em SP, por exemplo. Onde já pegou, onde começou antes, a situação tá feia, e com a falta de adesão ao isolamento, só vai piorar.
Boa tarde. Obrigado por ler a Folha. Este texto, como outras dezenas que escrevi nos últimos quase dois meses, trata de subnotificação de forma explÃcita (atribui como exemplo o número de mortes por SRAG à Covid) e trata justamente de explicitar o tempo decorrido (as comparações são feitas com base em dias equivalentes de epidemia). O tema inteiro da coluna é este.
A disciplina do povo ficou claro que ajuda muito para controlar a doença.Na quarentena da China as imagens mostrava as ruas totalmente deserta. Sem gente e sem trânsito de veÃculos.Assumiram o controle da doença em tempo record. No Brasil até o presidente organiza manifestação para combater o isolamento social. As ruas estão lotadas de gente e o trânsito está normal
Não precisa ver na China, é só comparar aqui com Argentina que teve o mesmo tempo e informação antecipada do que tinha acontecido em Asia e Europa. Lá tem 5x menos mortes por milhão de habitantes. Em números absolutos: 274 x 6700. Lá tem quarentena pra valer.
Que matéria tosca e inescrupulosa !! Sabemos que o Brasil é o paÃs que menos testa a cada milhão de habitantes e que o Ãndice de subnotificação é alto! O cara tira 40% da cartola, de um possÃvel número de subnotificações (como se não tivesse lidando com vidas) e faz um exercÃcio boçal pra dizer que por aqui estamos indo bem! A essa altura, com as UTIs entrando em colapso e a absoluta ausência de polÃticas nacionais de enfrentamento, uma matéria dessa deveria ser considerada criminosa!
São Paulo tem 12 milhões de habitantes e 2500 mortes, o que dá 205 mortes por milhão. Você é um dos piores colunista desse jornal, sempre com sofismas sobre tudo para iludir e dar uma falsa sensação de inteligência ao leitor. Só pare de falar bobagens.
Boa tarde. Obrigado por ler a Folha. No dado mais recente (2 de maio), o estado de São Paulo registrava 2.586 mortes. O Estado conta com pouco mais de 44 milhões de habitantes (a cidade de SP é que tem cerca de 12 milhões de habitantes). No estado, pois, o número de mortes por milhão é de quase 59. Abraço e saúde.
O estado de sp tem 43 milhões de habitantes. Sendo assim são cerca de 60 mortes por milhão, similar aos EUA. Ainda assim teu comentário faz todo o sentido. Quando as demais regiões chegarem no ritmo de sp as coisas deverão ser muito piores.
Em tempo, não estou defendendo o Bolzo, pelo contrário. Sou favorável a medidas drásticas como isolamento, ajuda aos invisÃveis, fortalecimento do SUS etc. o que o jornalista coloca é que nem trocas as flores empestam, porém, seguindo o caminho dado pelo Bolzo, todas poderão deixar de perfumar.
Creio que seu “julgamento” sobre o jornalista é premeditado. Ele coloca valores em relação a população total de um paÃs, portanto, média. Como você deve ou deveria saber, a estatÃstica é uma ciência (ainda que não possa ser exata), que dependendo de como se trata os dados, teremos essa ou aquela interpretação. Em minha cidade, por exemplo, de cerca de 220mil habitantes, tem-se um óbito confirmado oficialmente, portanto, algo como 5 por milhão, bem abaixo de São Paulo.
o sr articulista é irresponsável com um titulo de matéria absolutamente estúpido
Mais um Bolsominion debochando dos mortos e seus familiares
É duro, hoje em dia, abrir o jornal para achar erros de reportagem, de notÃcias ou de opiniões em colunas e artigos, estas que são escolhidas a dedo pela Folha. O jornalismo está nu: os jornalistas são apenas gente ordinária como qualquer do povo, como eu. Sonegar aos leitores informações fáceis de apurar para formação de opiniões seguras é, também, difundir "fake news".
O nome correto do site: transparencia.registro.civil, do qual tiro estas informações que pus em comentário numa das matérias de hoje. Os números de óbitos no Brasil inteiro, no Estado de São Paulo e na cidade de São Paulo no mês de abril dos últimos anos. Em 2016, 92.437, 25.542 e 7.490. Em 2017, 88.285, 21.982 e 6.449. Em 2018, 101.251, 24.451 e 6.851. Em 2019, 99.572, 25.802 e 7.060. Em 2020, 93.630, 26.371 e 8.829.
Verifico pelos comentários daqui que o colunista, a quem chamei outro dia de jornalista de peso da Folha, demonstra louvável interesse em debater com os leitores. De minha parte, tenho a observar, apenas, que a Folha e, por extensão, seu jornalista de peso, continua devendo informações comparativas que se podem obter do site transferencia.registro.civil. Tão logo me veio a notÃcia sobre esse site, considerei-o absolutamente útil para minhas orientações, mas parece que a Folha o ignora.
Boa tarde. Obrigado por ler a Folha e a coluna. Por favor, qual informação teria sido sonegada? Abraço e saúde.
O tÃtulo do artigo é extremamente irresponsável. Quando estamos vendo o caos nos hospitais nas cidades mais afetatas, onde as vezes nem o registro dos corpos não funciona mais e os parentes não sabem quem estão enterrando e quando consideramos as pessoas morrendo em casa por que não conseguem lugar nas clÃnicas, qualquer cálculo como apresentado no artigo é surreal.
Este artigo é muito grave pela responsabilidade que se tem quando se está escrevendo de saúde pública! Mais de 400 mortes por dia nunca será ''relativamente bem'', e se faz desinformação ocultando que nas favelas são as fações que estão cuidando do COVID-19! A saúde é um assunto de cidadania não de mortos só!
O Brasil estaria numa situação melhor se não fosse a sabotagem diária do Presidente da República, que estimula aglomerações e dissemina o fim do isolamento social. Bolsonaro é um genocida que merece ser julgado por um Tribunal Penal Internacional.
Duas observações: 1) Viva o SUS, longa vida ao SUS, contanto que ele sobreviva ao ataque que o Mandetta pré-pandemia estava armando (e, isso dito, viva o Mandetta que se mostrou durante a crise), que o Teich vai armar e que os tubarões da saúde privada não deixam de tramar; e 2) a meu ver, faltou no artigo levar em consideração a óbvia e muito, muito expressiva subnotificação em curso - basta comparar as taxas locais de óbito pré e pós pandemia.
Obrigado por ler a Folha. O texto trata óbvia e explicitamente de subnotificação de mortes: lembra o número de mortes atribuÃdas à SRAG que poderia ser contado como Covid. Caso hoje contadas como Covid TODAS as mortes dadas como SRAG e "indeterminadas", o número de casos de Covid seria 35% maior. Por fim, o número de óbitos caiu no Brasil de 2019 para 2020, até agora, ao menos segundo o Registro Civil _"basta lembrar".
Não vejo sentido nas comparações que o autor desenvolve. Não é simplesmente matemática. Portugal, por exemplo, tem menos habitantes que a cidade de São Paulo, espalhados numa área geográfica 90 vezes maior. A situação dos Estados já mudam muito. Se colocar todas essas realidades numa abstração chamada Brasil, fica difÃcil.
Faltou dizer que os velhinhos da periferia que morrem no Brasil são aqueles que sustentam a famÃlia financeiramente e moralmente.
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