Ilustrada > Aldir Blanc produziu versos que poderiam estar em qualquer antologia de poesia Voltar
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Calma. TÃtulo infeliz. Qualquer livro de poesia, não!
Ruy, prezado: por favor, escreva a biografia do Aldir. E ante, desde já, a minha encomenda.
E anote. Não "e ante".
aceite...
Protesto contra o tÃtulo idiota que deram à matéria. Não é o que se lê no texto. O tÃtulo deveria ter sido "Merece estar em qualquer antologia de poesia brasileira". Retardados!
Em "qualquer" não... em toda "antologia de respeito"!
Uai! Se ele não saia de casa, recluso, como foi contrair o Covid-19? Será que pelo ar?
CarÃssimo Ruy, irrepreensÃvel - como sempre - a sua coluna. Abalado pela perda imensa do poeta Aldir deixo esses versos magnÃficos (de Caça à Raposa) que poderiam constar de qualquer antologia da nossa lÃngua: LÃnguas rubras dos amantes Sonhos sempre incandescentes Recomeçam desde instantes Que os julgamos mais ausentes Ah, recomeçar, recomeçar Como canções e epidemias Ah, recomeçar como as colheitas Como a lua e a covardia Ah, recomeçar como a paixão e o fogo
Nesses tempos difÃceis, cheios de ignorância, falsas ameaças, polÃtica corrupta, preços uma das referências da minha juventude que cantávamos nos botequins da vida. Perdemos um poeta, um erudito. Aldir Blanc saiu de mansinho nos deixando órfãos da sua poesia. Nunca será esquecido, se juntará aos clássicos brasileiros que nos velam lá do infinito.
O genial João Bosco talvez não fosse tão genial sem o Aldir. O pior é que não existe o vice-versa.
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