Joel tem os argumentos de uma criança de 2 anos. São os responsáveis pelo bolsonarismo, apesar de o negarem agora.

O presidente tem realmente uns 17% de fiéis seguidores (pré-facada). Mas houve uma grande maioria que votou nele sabendo o que fazia. Afinal 27 anos de mediocridade no legislativo e um expulsão do exército falam muito. E mesmo assim votaram. E não venham me dizer que foi a escolha do menos pior. Voto nulo ou branco é tão legítimo quanto qualquer outro. O resultado esta aí. 57 milhões de votos. Ele tem o direito de pensar que governa com o povo. Então pode continuar cumprindo tabela.

Esse é o grande gargalo da vida política brasileira: as péssimas escolhas que o nosso ingênuo e iletrado eleitor têm feito há terríveis 15 anos. O resultado aí está, à vista de todos: um país arruinado e em risco de embarcar em (mais uma !) aventura autoritária. É uma tempestade perfeita.

A política vai melhorar sim, Militante, e tem data marcada, outubro de 2022, com a renovação do legislativo. Só que, na realidade, sejamos sinceros, isso é tudo o que vocês temem, afinal, como vão conseguir, de um Congresso honesto, manter verbas públicas e coisas como confisco obrigatório de empresas via balanços obrigatórios? Como poderão mentir descaradamente gerando crises politicas e econômicas em troca de mais alguns dólares pra enviar pra Europa? Discurso que só reverbera na militância.

Essa Bolha é uma piada! Então #tinha que melhorar a política?#. Decerto mantendo as tetas de Paulinha da Força e corriola nos sindicatos, rios de dinheiro pra ONGs, subsídio p/ empresários corr.up tos e propina high tech a prova de Lava Jato? Nessa só cai quem quer.

Um mau militar, conforme a afirmação de Ernesto Geisel - o general da abertura lenta, gradual e segura -, poderia ser um bom político? O serviço de pesquisa e estatística do DIAP nunca ocultou, também, o histórico desprezível da atuação do parlamentar como medíocre. Um parlamentar medíocre poderia ser um bom político? Os apoios luxuosos dos meios de comunicação e da plutocracia, mais o erro crasso do PT e uma facada fizeram as urnas parir uma catástrofe anunciada.

Análise excelente!

Onde nenhum político presta, a conclusão passa a ser qualquer um serve, aí mora o problema. Venezuelanos sabem onde isso termina. Aqui se repete o erro. Sem coordenação ou com setores acéfalos ,alguém ocupa o espaço. O governo já sabe onde estão os problemas, é seu setor ideológico incompetente, o mantém por razões puramente ideológicas, o preço disso são ministérios inteiros sem funcionar direito.

É preciso reconhecer: apesar dos erros, Joel Pinheiro é um dos poucos que vi fazer uma auto crítica mínima (lembrando, claro, que Jânio de Freitas faz sempre). Parabéns!

Pode-se buscar os culpados pela negação da política: a imprensa ( parte dela ) , a Lava-Jato. Mas a tendência ao populismo de extrema-direita já era uma realidade mundial e encontrou na sociedade brasileira caminhos para avançar. E, no meio, do caminho , havia uma faca . Mais do que jogar pedra nos jornalistas que hoje fazem mea culpa, o fundamental é unir forças para minimizar o estrago ( já enorme). Guedes avalizou o monstro ( e precisa estar no foco).

O político é afirmativo, mesmo que isso tenha uma lado de apostador. Lembro por exemplo do Mandeta dizendo que a OMS já devia ter declarado pandemia, antes dessa decisão ser tomada. Na medida em que os fatos posteriores confirmaram sua avaliação, ele cresceu. O Bolsonaro também é político, só que foi infeliz em sua aposta de minimizar a doença e perdeu. Agora está querendo virar a mesa e começar um tiroteio no Saloon.

Joel é o riquinho limpinho dentro da sua bolha de neoliberais que estudaram em escolas particulares e jogaram bolinha de gude no tapete caro da vovó. Como os idiotas do MBL, ajudou a criminalizar a política e agora começa a se esquivar. Patético!

Demos quem, cara-pálida? Me inclua fora desse "seleto" grupo, Joel. Agora, o mesmo não se pode dizer de você, não é? De você e da maioria esmagadora de nossos ditos direitistas, alguns até respeitáveis, que se jogaram nessa aventura louca, achando que conseguiriam manobrar o psicopata a favor do que entendiam ser "o certo" para a Nação! Dilma era algo confusa? Era. O PT tem tendências autoritárias? Tem. Mas nada que sequer passe perto do então "mito" de vocês. Embalem-no agora!

Estou há semanas comentando que faz falta um "mea culpa" da imprensa que por anos deu pinceladas cuidadosas para que o povo elegesse qualquer coisa para evitar o PT. A auto crítica começa tímida, com um recurso à antipolítica, mas é importante. Política é profissão sim. Ao contrário do que pensam os homens comuns (que em suas casas decidem tudo sozinhos), formar consensos em torno do bem coletivo não é tarefa nada fácil.

Quem diria, o Sr. Joel ainda há de chegar lá! Não foi a politica profissional que foi estigmatizada. Bolsonaro até onde eu sei não recusaava o salário de deputado, se bobear até rachava o de subordinados. Estigmatizado foi Lula e o PT, e endeusado um certo juiz e alguns procuradores que, para além de profissionais, eram carreiristas. O Sr. Joel embarcou nessa vibe, pelo menos até o Sr Moro mostrar quem realmente era, aderindo ao poste anti-PT. Poste, pois faturou a eleição apenas ficando parado.

Joel, Joel. Chora Madalena Arrependida. Suas lorotas neoliberais ajudaram muito pra que chegássemos até aqui. Demoniza a esquerda agora querido...

Bolsonaro é um maluco mau caráter, isso todos já sabem!! O que espanta é o apoio de grandes empresários e militares a essa queda para o abismo. Até quando?

Duas doenças afligem hoje a Sociedade Brasileira: O corona vírus e as correntes nazi-bolsonaristas. Camisas negras na Itália, camisas pardas na Alemanha, camisas verdes no Brasil do Integralismo de Plínio Salgado, camisas amarelas no Brasil do Capitão. Por que todo movimento pusilâmine precisa de uma cor? Os elementos são quase sempre os mesmos, a intolerância nascida da perversidade. Não é apenas uma questão política. É também de psicanálise. Provavelmente uma fase anal mal resolvida.

A culpa pela desmoralização dos políticos não é da imprensa nem da Lava Jato. É de quem enriqueceu com dinheiro público. A generalização foi o discurso fascistoide da antipolítica. Bolsonaro é fruto de um atraso e autoritarismo que se considerava ultrapassado. Mas o fracasso dos últimos desgovernos é evidente.

A negação da política tem dois resultados possíveis: totalitarismo ou caos.