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Fila única

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  1. Maria Teresa Cora Hara

    Penso q o Covid-19 e essa pandemia vieram exatamente mostrar q em algumas questões, como na saúde coletiva (saúde pública), não existe o meu e o seu, privado e público, nacional e internacional (fronteira), capitalismo e socialismo. Existe humanidade, sociedade e solidariedade. Que se transformam em CO-imunidade. “Meu jabá primeiro” não funcionou!

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  2. Robson Luis Barbosa

    Saúde pública não combina com teto de gastos. E não se esqueçam quando a cpmf deixou de existir. Os hospitais têm direito a ser indenizados? Têm sim. Porém, temos que tirar as correntes do teto de gastos públicos!!!!

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  3. Herculano JR 70

    1Rejeito o debate sobre pandemia, uma exceção. Discutiremos problemas d falta d saúde, a décadas. Ao contrario, eu prego medicina privada via mercado e publica incipiente. O q impede a oferta plena de medicina via mercado capitalista no país é a regula/ão estatal q encarece e monopoliza oferta de médicos. Daí, um humanista diz: e os pobres? Com mercado livre os preços caem e os pobres poderão ter o que hoje a tutela estatal impede e reserva aos ricos tanto na formação como uso da medicina.

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  4. Herculano JR 70

    2Vejam a Uber! Foi só quebrar o monopólio de táxis feito pelas prefeituras e todos hoje usam transporte individual por carros privados, vejam, que dão lucro. Pobres hoje podem usar, antes, quando as prefeituras pregavam seu bem estar o sujeito tinha q se amontoar em ônibus, nem em emergência poderia se socorrer. Como na medicina ainda, havia um consumo contido. Certo, a crise favorece, mas favorece um monte de gente que estaria simplesmente desempregada. Uma mão lava a outra

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  5. Ismael Rodrigues de Sá

    Creio também que não tem o cabimento manter vagas ociosas em um hospital, enquanto na rede pública pessoas morrem do lado de fora dos hospitais. Sem entrar no mérito que daqui algumas semanas colaboradores do sistema privado também poderão ficar do lado de fora, vou citar outra questão. Ocorrendo isso, poderá haver evasão nos planos privados de quem pagou planos para ver a si e familiares sem vaga na rede. Poderá inviabilizar o atual sistema privado.

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  6. Lucas Cansado

    Pessoas estão misturando assuntos aqui. Excesso de cesarianas, hospitais que entram na justiça para não pagar o que devem ao SUS. Por que até agora não se fez nada sobre isso? Que não tem a ver com a Covid-19. Quanto ao sistema de saúde do Canadá, é notoriamente ineficiente. Sei de gente que morou lá e que teria que esperar um mês para fazer uma mamografia. Sem falar na dificuldade de encontrar um clínico geral que queira aceitar mais um paciente, o que é obrigatório para os pacientes lá.

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  7. Lucas Cansado

    Quem defende arbitrariedades não está preocupado com quem vai arcar com os custos. O Estado já recebe um mundaréu de impostos nossos; agora quer também extorquir mais, compulsoriamente, dos hospitais? E o cidadão que pagou seu plano de saúde e não for atendido, alguém vai indenizá-lo? A arbitrariedade é a arma do incompetente.

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  8. Tersio Gorrasi

    Se sobram vagas na rede privada, é porque lá o tratamento é mais eficiente justamente porque não faltam recursos, que são fornecidos pelos pacientes. Se sobram vagas, obviamente são em número insuficiente para atender à demanda gerada pela precariedade do serviço público. Só p dar um exemplo, suponha que sobrem 10 vagas e a demanda dos menos favorecidos seja de 100, então como seriam selecionados esses 10 privilegiados?

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    1. Paulo Cesar

      Falta muita coisa na sua análise. Por exemplo, quantidade de pacientes. Não esqueça também de benefícios fiscais e repasses do SUS. Atendimento de saúde de alta complexidade não é sustentável com mensalidades, a não ser quando se trata se pessoas muito ricas, muito ricas mesmo. Em muitos casos complexos, planos particulares não sustentam o atendimento. Se o paciente precisar de tratamento para câncer, de longo tempo em UTI, tudo isso não é sustentável, não tem plano de R$ 2.000,00 que pague.

  9. Luis Carlos Rodrigues

    Em situação de stress na Saúde Pública, a fila única de atendimento, com requisição compulsória da rede privada, não é alternativa, antes é solução se queremos dar a todos seres humanos o mesmo valor, independente de classe socioeconômica. A viabilidade econômica da atividade médica-hospitalar deveria ser sempre uma condição assessória, e não principal, em tempos de pandemias e/ou colapsos sanitários!

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    1. Luis Carlos Rodrigues

      Prezado Lucas Cansado, se você considera arbitrariedade o Estado, compulsoriamente, requisitar a rede privada para atender a população em casos de colapsos na Saúde Pública e pandemias, você desconhece a lei. Ademais essa requisição não é grátis, conforme essa mesma lei. É paga! Se os valores não são os justos, essa é outra discussão. O que se sobrepõe no momento é tratar quem precisa!

    2. Lucas Cansado

      E quem vai forçar os hospitais privados a trabalhar com prejuízo? É fácil fazer arbitrariedades que prejudicam os outros, e não quem as defende ou pratica.

  10. José Cardoso

    Não há sentido em deixar um gari de 40 anos sem plano de saúde morrer para salvar um servidor aposentado de 70 com plano. O critério de que o mais velho deve morrer é mais lógica do que o mais pobre deve morrer. Também acho que a fila deve ser única, com critério de seleção por idade.

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    1. Lucas Cansado

      Tá, mas aquele dinheiro que o servidor aposentado pagou ao plano de saúde vai ser devolvido?

  11. NELSON BEZERRA BARBOSA NELSON BARBOSA

    Detalhe, O SUS paga pelos serviços prestados, se o valor da tabela é ou não suficiente é outra história. O setor suplementar vive se escorando no SUS em várias demandas de alto custo (SUS é quem mais realiza transplantes, por exemplo). O Sistema Suplementar deve ao SUS, não paga e recorre cotidianamente à justiça para não fazê-lo. Estamos em uma situação emergencial e as medidas devem observar o caráter especial da situação.

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    1. Paulo Cesar

      Pergunte ao Hélio qual é a universidade privada que possui um grande hospital? E que clínica ou hospital privados, afora aqueles pagos pelos super-ricos e financiados por fundações podem sustentar máquinas de alta tecnologia, como de RM, bem como procedimentos de alta complexidade em larga escala. Não dá! Não é sustentável nem nas maiores economias do mundo.

  12. NELSON BEZERRA BARBOSA NELSON BARBOSA

    Caro Hélio, acho que o texto tem inconsistências e sugiro que o colunista estude mais sobre organização e dinâmica do nosso sistema. Ele admite o setor privado como suplementar ao público. Significa que esgotada a capacidade do setor público e ele recorre ao setor privado, com prioridade para o não lucrativo. Imagina no Brasil um cenário como o dos EUA e o colapso do setor público, o que deveria ser feito? Requisitar a logística disponível no privado. Prioridade é salvar vidas!

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    1. Paulo Cesar

      Exato. Dá uma baita irritação ver alguns caras, com esse poder de formação de opinião, disseminar ideais baseados em achismo. Francamente, perdoe-me o tom.

  13. Paulo Cesar

    Se o direito à vida é um direito básico das democracias, não há o que tergiversar no caso de emergência pública. Lembremos que o governo, inclusive, indeniza entes privados, quando precisa a eles recorrer. Com os incentivos e indenizações, esses entes privados lucram muito. Um exemplo simples para entendermos a mercantilização da vida humana é o percentual assombroso de cirurgias cesarianas no Brasil, em geral com marcação prévia, para comodidade de médicos e hospitais privados.

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  14. Paulo Cesar

    Perdoe-me, mas esse texto possui imprecisões e comparações equivocadas. Este é o típico assunto que requer uma pesquisa mais criteriosa. No Canadá, por exemplo, o sistema privado não cobre o atendimento básico de saúde, mas apenas atendimento dentário, estético e farmacêutico. Em grande parte da Europa, também não há entrega da saúde básica à livre iniciativa, com entes privados sendo vinculados ao sistema público, que possui cobranças diferenciadas.

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  15. Paulo Roberto Schlichting

    O artigo responde à questão que se coloca: configurada a emergência do colapso da rede pública, *é legítimo e necessário* que se recorra ao compartilhamento. Tudo o mais é acessório diante da secular e cruel desigualdade social ora elevada a extremos.

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  16. herbert tresoldi

    Como é difícil discutir a sério no Brasil, o oportunismo é uma praga difícil de ser combatida! É lógico que existem muitos problemas, mas o problema é como são tratados.

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  17. Valmir Gôngora

    Pois é, artigo que não surpreende, num país em que a medicina é tratada como negócio.

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    1. Paulo Cesar

      Indigna sobremaneira um artigo como esse. Típica peça de pregação ideológica, mesmo que inconsciente.

  18. Ricardo da Silva Soares

    Ótimo artigo, porém a turma da lacração vai discutir de maneira superficial o tema. Há mais leitos no setor privado pq foi investido mais dinheiro. A fila única não resolverá nada, o máximo que poderá fazer é adiar em dias o colapso. Levará a falência vários hospitais particulares, o que bagunçará ainda mais o sistema de Saúde. Para resolver a questão tem que ser criados mais leitos no serviço público, simples assim. Qualquer outra proposta é demagogia barata de oportunistas de plantão.

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    1. Paulo Cesar

      A coisa é tão, mas tão mais complexa do que tu dizes que não vale nem a pena começar. Tomara que você não chegue com seu ente querido tendo um filho em um hospital particular, meu caro. Hospitais particulares tem mais leitos e são mais bonitinhos no Brasil, pois não precisa gastar com grandes equipes permanentes, não precisa atender a uma multidão, pode ser seletivo com gastos etc. Além disso, tu esqueces que atendimento privado não é tudo igual. Não raciocine pelo topo.

    2. Rene Cezarino Neto

      Necessário é lembrar que setores privados valem-se de estrutura física da saúde pública. Partindo dessa realidade não vejo porque não utilizar a estrutura privada nesse momento tão crítico pelo qual passamos.

  19. Hercilio Silva

    Ninguem é contra o sistema privado, mas a pandemia é uma emergência. A Espanha simplesmente encampou hospitais privados agora. Não dá é para os hospitais privados exigirem do SUS o mesmo preço que cobram. Não há como, é possível e deve ser negociado. A outra posição é deixar gente morrendo na rua com UTI ociosa. É preciso ser consequente para essa decisão também.

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