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Ruy, boa noite. O nosso PR, conhecido como abutre coveiro, está colhendo o que plantou e ainda não viu o estrago que o virus da gripezinha vai aprontar. Planando sobre milhares de covas e cadaveres será o nosso urubu-rei.
Só mesmo muita inocência ou completa falta de visão das coisas para achar que os militares não estão adorando seu cavalo de Tróia. Bolsonaro é tudo que eles queriam para verbalizar o que eles realmente pensam sem se comprometerem e assumirem o poder sem aparência gritante de golpe. Não esqueçam e se perguntem. Bolsonaro não serviu para continuar na caserna, mas serve para presidir o pais e ser o chefe daqueles que o expulsaram. Por que será?
Penso que o Presidente quer dar o golpe, porém, é muito triste perceber que não acreditamos em nossa Democracia e suas instituições,aguardando sempre,notas de militares para nós acalmarmos. O momento e difÃcil,estamos sim,ameaçados,mas respirar com calma e acreditar no que construimos e essencial.
Ah... mas o general Amaury Kruel recebeu uma mala cheia de verdinhas de outros compadres mais riquinhos. É o que dizem... longe de mim falar mal daqueles e destes estrelados de hoje.dos estrelados.
As idéias do presidente "já morreu" são absurdas, como por exemplo, de insuflar um levante militar. Obviamente após um hipotético golpe, haveria uma fuga em massa de capitais, além do boicote de diversas nações democráticas. A economia naufragaria em pouco tempo... enfim é preocupante e enfadonho ver um polÃtico eleito presidente ameaçando as instituições diariamente. Seu capital polÃtico deveria ter sido usado sabiamente...
Perfeito, Ruy!! Perfeito!! Excelente crônica!!
O que assusta em toda essa tragédia polÃtica, econômica e sanitária é a capacidade dos lÃderes dos poderes legislativo e judiciário se intimidarem com o lÃder do poder executivo. EquilÃbrio? Isso advém, sem dúvida, do medo histórico da posição das Forças Armadas. De que lado elas estão? Não creio que esse silêncio ocorreria em situação em que o presidente da república fosse outro, que não um que colocou no poder as Forças Armadas (ou parte dela) pelo voto, sem necessidade de um golpe militar.
Não é Bolsonaro que assusta, o que assusta é a popularidade dele, impedindo que os deputados tenham de dizer SIM quando forem chamados para votar o impeachment e ficarem marcados. O inquérito no STF e as constantes demonstrações de autoritarismo e incompetência devem contribuir para desidratar essa popularidade, preparando o Congresso para decidir com mais segurança. O STF pode se antecipar e decretar o impedimento temporário e dando tempo a Mourão para pacificar o paÃs.
Não há, não há distúrbio nessa terra,/De que mão militar não seja autora - Nona Carta Chilena, atribuÃda a Tomás Antonio Gonzaga, final do século XVIII. Será que era assim? Será que foi assim? Será que continuará assim. Essa é a função dos militares?
Ruy não leu Darcy Ribeiro. Daà o despautério de ajuntar o Napoleão de HospÃcio ao Ministro do Trabalho de Vargas e ignorar a diferença entre um San Tiago Dantas e um Posto Ipiranga. Menos, Ruy. Assista na quarentena, o 'Dossiê Jango', do diretor Paulo Henrique Fontenelle. Estão lá Zelito Viana, Flávio Tavares e Cacá Diegues, entre tantos.
Bravo! BravÃssimo!
A diferença é que em 64 o andar de cima estava contra as reformas de Jango e hoje são os principais mecenas desse governo atual. Deixamos roer a corda. A cada ataque real, uma salva de “inaceitável” ou “inadmissÃvel “ em notas pelas redes sociais. Essa omissão vai custar caro. Do mesmo jeito que subestimaram que um deputado falastrão do baixo clero seria presidente, estão subestimando a real chance de auto-golpe. E ele já está em andamento, de uma forma sútil, sem tanques, apenas o silêncio.
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