Opinião > Sem saídas mágicas Voltar
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A economista Monica de Bolle publica hoje um artigo onde aborda estas questões, porém com viés em uma possÃvel espiral deflacionária que, segundo ela, seria bem pior do que uma hiperinflação.
De certa forma os tÃtulos públicos são a moeda, pois as empresas e pessoas fÃsicas colocam qualquer saldo temporário em fundos, que compram esses tÃtulos. Portanto qualquer dinheiro a mais injetado pelo governo acaba virando dÃvida pública. O caminho deve ser baixar o custo dessa, com novas reduções da Selic, enquanto a inflação continua controlada.
Devemos realmente ter um esforço claro para geração de emprego levando em conta o novo perfil da demanda: 1. Juro taxa neutra de Zero, como o Fed (muito bem colocado no artigo); 2. Câmbio de R$9 (exportação e substituição de importações); 3. Taxa de 30% na exportação de commodities (fim da lei Kandir);
4. R$1 trilhão em investimentos em moradias populares (fim das favelas); 5. Investimento forte em internet, mobilidade e e-learning; 6. Demissões adequadas a nova realidade; 7. Seguro desemprego.
Talvez pela restrição de espaço, as duas questões, o financiamento do BC ao Tesouro e a utilização das reservas para alterar o perfil de longo prazo da dÃvida não foram adequadamente detalhados. São medidas extraordinárias que podem ser utilizadas em situações extraordinárias. As duas premissas se apresentam na atual conjuntura e há expertise para tal.
Eu não sou economista, mas acho que também não sou burro. Quem está cogitando de queimar reservas, com o dólar a $5,50, deve estar em outro mundo. Além disso, por si, isso levaria ao desespero da impressão de grana (que não passa de papel, ante um PIB de crescimento negativo), de outro lado a versão 'imprime que é a solução' é tão batida, que nem sei porque vem à tona novamente (provavelmente especuladores dão essa 'receita'). O negócio é endividar a população brasileira - novamente...
Realmente nao existe saÃda mágica.
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