Opinião > Esclarecimentos sobre o editorial 'Sangue Bom' Voltar

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  1. Dirceu Ribas Veiga Junior

    Para doar sangue, a legislação prescreve, dentre várias outras condições, que toda a pessoa que se candidata à doação tem que estar, pelo menos, há 6 meses sem ter tido relação sexual ou há 6 meses tendo relação sexual com apenas uma mesma pessoa, exceção feita aos homossexuais masculinos. A janela sorológica, nesse período de seis meses, para toda e qualquer pessoa, para todas as doenças testadas, já foi seguramente ultrapassada, qualquer que seja a orientação sexual de quem se propõe a doar.

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    1. Dirceu Ribas Veiga Junior

      Sobre os procedimentos hemoterápicos (triagem, coleta, processamento e distribuição de sangue) Ministério da Saúde PORTARIA Nº 158, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2016: Redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos.

    2. Luis Felipe

      Então entre os doadores de sangue heterossexuais todos estão há 6 meses em abstinência sexual ou são monogâmicos? É claro que se trata sim de preconceito!

    3. Dirceu Ribas Veiga Junior

      Ao omitir essa informação, o autor da coluna deixa aberta a possibilidade de que a omissão seja decorrente, sim, de um preconceito que, infelizmente, ainda prevalece e que, felizmente, o STF aponta na direção da inexistência de base legal para essa descriminação.

  2. Luis Felipe

    As vezes vemos algo que parece preconceito. Apesar de todas as explicações estatísticas que o ora colunista nos dá, fica evidente incoerências: homens e mulheres heter.osse.xuais tb fazem se.xo an.al. E o fazem desprotegidos. E, pior, o veto a doação era, via de prática comum, a qualquer um identificado como ho.moss.exual, independente das práticas que relatasse. As vezes vemos algo que parece preconceito: e é.

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    1. Karla Murata Vieira

      E reintero novamente, tudo é baseado em EVIDÊNCIAS CIENTÃFICA, tanto é que mulheres homos.sexuais podem doar, pois a ciência fala que a transmissão é menor do que para casais heteross.exuais inclusive. Eu já vi, por exemplo descartarem bolsa de sangue, porque ouvimos na sala de espera um amigo brincar com o outro "Ah se eles soubessem o que você fez no final de semana". É preferível não correr nenhum risco.

    2. Karla Murata Vieira

      Já atuei em hemocentros e te garanto que não é preconceito. São estatísticas, números e estudos científicos que embasam essa decisão. Na entrevista, se o heter.osse.xual afirma que pratica sex.o an al e não cumpriu o requisito de tempo, também é barrado de doar. É sabido que hete ross.exuais também pratical se xo an.al, mas a frequência que isso ocorre é exponencialmente menor quando comparamos com hom.osse.xuais. Nós estamos tratando de vidas e nenhum risco vale a pena ser corrido.

    3. Luis Felipe

      Nota de rodapé: tive que picotar as palavras recusadas pela folha, apesar de estar usando linguagem absolutamente formal e pertinente com o tema da coluna. Que péssimo!

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