Demétrio Magnoli > Carta a um não confinado Voltar
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Entendo que o colunista pretendeu fazer a ironia com as pessoas que podem ficar em casa, contrapondo suas supostas vidas abastadas à s que são impedidas por isso pela absoluta falta de condições. Entretanto a ironia foi longe e canhestra. Perdeu a mão. Não se trata mais de retornar a um ponto onde o planejamento ainda era possÃvel. Simplesmente porque não houve a minima condição de planejar. Tanto pela falta de condições que suprissem de informações cientÃficas ainda mais aprofundadas como
Sheila, Magnolli está claramente ironizando os que estão em casa. Quanto aos demais ele está lhes assistindo razão. Exluindo claramente os que você bem apontou como boçais. Ele estabelece a oposição entre os que podem e os que não podem ficar en casa. Ironizando os primeiros que se reviltam com os que saem às ruas. Mas o tema não pode ser tão simplista como ele pretendeu.
Antônio, entendo que o padrão de vida do colunista nem de longe se assemelha à quele que é próprio do brasileiro médio. Deveras o confinamento com acesso é menos doloroso de ser feito. No entanto, acredito tratar-se menos de uma estucada no povo que, mesmo diante da ascendência da curva de contágio, tem inadvertidamente saÃdo à s ruas (não necessariamente para buscar o pão de cada dia) e mais de uma lavada de cara naqueles que, devendo dar o exemplo, planejam churrascos para o fim de semana.
#Todos juntos, desde que se curvem às crenças da seita. Aos infiéis, nosso ódio#
Deixa ver se eu entendi: a economia é como um carro com defeito que c encosta na garagem e espera ter dinheiro para consertar depois. E quando ligar, ele volta a funcionar como antes e tudo bem? E de onde vai sair o dinheiro para consertar este carro, se o carro (a economia) está parado?
De onde vem O dinheiro. .Da Casa da Moeda.
O carro tem jeito, tua vida nao
Gostei do texto...talvez porque eu também me isolei...nesses 50 dias de isolamento sai 5 vezes por pura necessidade. Tenho 70 anos e quero, quando a pandemia terminar, fazer muitas lindas viagens! Para quem despreza a quarentena, boa viagem para o além!
Vc. Que é contra o confinamento, o lockdown, que tem toda essa garra de enfrentar de peito aberto o covid19.que quer trabalhar quer ver tudo funcionando. Por que não arregassa as mangas e vai cuidar de casos terminais nas uti's, ou então vá distribuir alimento e remédio nas favelas. O Brasil tá precisando de gente como você.
Sinceramente, não dá para entender. Na GloboNews, você critica os bloqueios nas ruas, dizendo que provocam irritação nas pessoas, aglomeração e atrasos, e que podem ser furados com o Waze, e, aqui, chama o prefeito de SP de fracote porque não insistiu na ideia, que classificou como um erro. Embora seja totalmente favorável ao distanciamento social, acho que o confinamento está lhe fazendo mal. Coerência, por favor.
Acredito que ele esteja sendo irônico, pelo histórico dos textos dele. Às vezes não dá pra entender!
Que texto sem pé nem "cabeça". Sinceramente ñ entendi kkkkk. A risada vem daÃ: tá tudo tao misturado que ñ dá p entender. Quer dizer, se nota um tanto e inveja dos cientistas de vdd, q estao trabalhando. Já se pode detectar isso nos comentários feitos pelo " sossilogo" . Gente! Decadência total dos" intelectuais" de planto. Voltemos ao trabalho p salvar vidas. Oriento: "sobre aquilo q n se sabe falar, deve calar-se".
Ironia - uma escolha infeliz de alguém que habitualmente oferece bom material para reflexão. Achei que estava lendo um texto do Pondé...
leio muito seus textos e os acho de boa qualidade, mas hoje.... perdeu a mão... fazer ironia é dificil e quando não se pega o ponto certo fica, de certa forma, infantil... Sugiro pegar dicas com o "Pratinha" aos domingos...
Péssimo momento para se divertir com ironias, Demétrio. Sua próxima coluna fica agora com a obrigação moral de apontar caminhos, considerando nossas caracterÃsticas socio-demograficas, nosso quadro polÃtico e econômico.
Chocada com esse texto. Parece-me que seu isolamento não está tão difÃcil. Pobres, favelados, donos de lojinhas, como você disse e motoristas de aplicativo, talvez, não tenham o mesmo conforto. Concordo com você, vidas em primeiro lugar. Mas, não é tão simples assim!
Por óbvio, não estamos no mesmo barco, pois o vÃrus e a quarentena atingem a sociedade de forma heterogênea. Contudo, a sua ironia não ajuda em nada na busca de uma alternativa.. Ao se colocar acima do debate, o seu ponto pode parecer tão arrogante quanto do "leitor bem informado".
Se as pessoas que te entregam as coisas na porta, as que trabalham nos supermercados e as que cuidam dos servidores da Netflix resolverem aderir ao seu confinamento, você vai ter que se mexer.
A situação é dificÃlima principalmente devido à s desigualdades sociais, se o governo tivesse desde o inÃcio da quarentena garantido um programa de renda mÃnima decente, distribuição rapida para todo cidadão, valores diferentes mas se "tivesse pago pelo apoio à quarentena", liberado internet e canais de TV pra toda a população, distribuido alimentos ... acredito que o cenário estaria diferente, desde que o governo fosse rápido e eficiente... uma utopia?
Nessa história a maior vÃtima pode ser o vÃrus. Dados da cidade de NY indicam que 96% dos óbitos aconteceram devido a doenças pré existentes como obesidade, alta pressão, diabetes 2, doenças respiratórias causadas pelo tabagismo e outras, a maioria o resultado do comportamento imprudente das pessoas e o descaso dos governos com a saúde. Atacar o vÃrus é atacar o efeito, pois para resolver as causas é necessário mudar o status quo: Menos Virologistas, mais Sanitaristas e Nutricionistas.
Magnoli, por favor, seja mais claro, essa não é hora para ironias, ainda que bem-intencionadas. Diga o que deve ser feito pelo governo e pela sociedade com clareza, por favor, você que é mais esclarecido, sem ironias ou deboche.
Magnoli é, a meu ver, um dos grandes cérebros pensantes do nosso paÃs. Uma coluna de Demétrio Magnoli de algumas semanas atrás oferece uma solução para a crise do coronavÃrus: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/demetriomagnoli/2020/03/pandemia-leva-a-guerra-estupida-entre-arautos-da-vida-e-campeoes-da-economia.shtml
Com a perda das coordenadas da normalidade, custei a entender que o bom analista Magnoli embarcava num exercÃcio de ironia canhestra - de que só me dei conta pela leitura de comentários. Como não tenho amnésia e acompanhei as análises anteriores do colunista, ainda tenho dúvidas sobre seus propósitos.
“não digam que não avisei”. “acordem, o brasil não é a europa, e os jardins não é paraisópolis”. “economia também é vida, acordem”. num momento de debate, proposições e sÃnteses, qual vaidade você pratica, demétrio? escolha uma e a assuma. jogar a tolha, porém, é mais que vaidade. é covardia.
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