Elio Gaspari > Leitos de hospitais do Rio estão vazios porque instituições foram sucateadas Voltar
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Para registro: baixo, rasteiro o comentário do dono da XP.
Óbvio ululante!
Claro! Na cidade maravilhosa o que importa é a passarela do samba.
A partir daÃ, a cidade do Rio de Janeiro traria de legado para o Brasil o protestantismo fundamentalista, as facções criminosa, as milÃcias e o derretimento ético da classe polÃtica brasileira, ratificado com a vitória de Jair Bolsonaro à presidência da República.
Com o desmatamento, incêndios e agora com a pandemia fica claro a profunda e tradicional incompetência dos governadores, prefeitos e de modo geral dos polÃticos da região amazônica. Reconhecido já mundialmente. O pior cego é aquele que não quer ver. Tá aà a prova! Rio Segue com a passarela do samba. E La Nave Va. Fellini retratou em seu filme uma sociedade em decadência!!!
O fundo do poço se deu com o processo de privatização, liderado por polÃticos paulistas e pelo PSDB. Um número substancial de estatais tinha sua sede na cidade do Rio de Janeiro. Isto fazia dela uma cidade com caracterÃsticas de centro administrativo e cultural. Com a privatização, muitas daquelas empresas, agora privadas transferiram suas sedes para São Paulo, esvaziando ainda mais economicamente a cidade. Foi o golpe final!
A ditadura militar engendrou a fusão e fez a promessa de que viria para o estado do Rio de Janeiro um grande afluxo de recursos para dinamizar sua vida econômica, dinheiro este que nunca aqui chegou. De uma hora para outra a antiga cidade da Guanabara se fez obrigada a dividir parte dos seus impostos com outras regiões do antigo Rio de Janeiro empobrecendo-se. A isso somou-se nas eleições a perda de parte de sua autonomia polÃtica com a chegada ao poder de lideranças de fora.
A cidade do Rio de janeiro por ter sido capital federal durante muito tempo tinha a maior rede pública de saúde do Brasil. Esta rede entra em declÃnio junto com a trajetória da própria cidade que de capital vira Estado da Guanabara, em 1960, e depois com a fusão, em 1975, se torna sede administrativa de um dos estados brasileiros mais depauperados da federação à época, somente redimida em parte pela descoberta do pré-sal nos anos 2000.
Benchimol... de onde sai tanta gente sem caráter. Isto é a elite? Qual o sentido de elite então?
Há quantos anos não se fazem concursos para rede federal de profissionais de saúde. A categoria envelheceu e não houve renovação dos quadros. Uma estratégia fácil de sucateamento do serviço público é a falta de concursos públicos. Não há o compartilhamento de novas experiências e conhecimentos, os profissionais mais velhos perdem o estÃmulo que adviria do contato com os mais novo, não há o comprometimento deste jovem profissional com o serviço público, pois pode ser demitido a qualquer momento.
Entre outras preciosidades, esse *papagaio da crise* (palmas para esse belo achado!) disse que o atual ministro da saúde *está indo na direção certa*, frase esta que causa arrepios vindo de quem acha que o momento é oportuno pra se descartar pobres.
Benchimol = Bolsonarista
Especulador ignorante.
O governo do Brasil é uma piada. O governo do Rio é a sÃntese dessa piada.
Pena que o vÃrus não seja seletivo
O Brasil é o único paÃs do mundo que tem duas curvas para a pandemia. A dos ricos e a dos pobres. É o paÃs dos “eXPerrrtos”.
Viva a nossa Democracia. O texto escancara a bagunça estabelecida nela. Com essa quantidade de leitos ociosos, qual o objetivo de se criar leitos temporários? Ficam criando pânico na população para justificar um assalto aos cofres público$$$$. Entregar Livros e flores em praça pública deveria ser a punição paara esses cãndidas pessoas. Tive que editar o texto e colocar uma ironia. Ficou bom assim, FSP?
É o resultado da cultura do malandro boa praça. O Sérgio Cabral foi mais uma encarnação do personagem.
não temos hospitais mas temos estadio$$$ de futebol !!! graças ao mollu$co-anta !
E o Brasil só existe desde o governo Lula ? Cadê os hospitais dos governos anteriores ? E hospital não é somente prédio, ainda falta profissionais e equipamentos.
Que nome daria$ para a tua e$trela guia? Dragão de Comodo? Naja? Mamba?
Eleição acabou! Muda o disco! Se gasto com saúde fosse só isso (8 bilhões) e uma vez (não todo o ano), seria uma benção! Estamos falando em quase 370 bilhões por ano em todos os nÃveis de governos com gasto em saúde.
O diagnóstico do colunista sobre o sistema de saúde pública é a razão fundamental para os polÃticos trancafiarem o povo em casa, porque, com o colapso e os desesperos que sobrevirão, as casas dos governantes correm risco de invasões populares.
Agora a pergunta que não quer calar: se o RJ tem esse tanto de leitos vazios, por que foram construÃdos hospitais de campanha a toque de caixa e sem licitação? Tá na hora de começarmos o Corona-Jato...
Desde que não seja os "400k" e o Marreco a investigarem talkey.
A verdade é que qualquer serviço essencial, como a saúde (que finalmente a classe média entendeu ser essencial nessa pandemia) deve ser -público-, com funcionários -públicos- com estabilidade de emprego e dedicação exclusiva. A saúde do paÃs inteiro foi sucateada a começar pelos planos de saúde que só cobriam 3 dias de uti. Hoje a precarização está em todo o lado: celetistas, pejotização, terceirizados, nepotismo - tudo isso sem concurso público, sem concorrência.
O Mais Médico causou revolta nos médicos do Brasil, dada a disciplina e a honestidade em prestar os serviços para os quais foram contratados. Eles estavam "atrapalhando" os médicos do Brasil. Isso é endêmico em ambos os lados da linha de Tordesilhas.
A historia da saúde pública do RJ é longa. A gestão da república do Galeão sempre deixou à mÃngua. E olha que o RJ recebe os royalties do petróleo há tempos.
Existem leis no pais que são incompreensÃveis. Entre elas a que permite exclusividade à s O.S. na contratação pelo serviços públicos de saúde ( nada contra as O.S, que no geral administram bem). E aà surgem as O.S."de fachada", que quarterizam. Uma reserva de mercado muito semelhante as concessões de rodovias, para quem já administrou alguma! Coisas sem muita logica , tal qual uma que permite a receita federal quebra de sigilo bancário e fiscal sem aval de um juiz. E outras tantas...
Enquanto os médicos brasileiros se recusam a serem trabalhadores "normais", Bozo expulsou 11 mil médicos trabalhadores cubanos, que punham a "mão na massa", não importando se era nos confins amazônicos, favelas ou sertões. Uma grande perda, enquanto o CFM se cala sobre isolamento social e recomenda o uso de cloroquina, a medicina bolsolavista é o mundo do médico brasileiro, desconhecem a saúde e o povo do próprio paÃs.
No Brasil não existe a carreira de estado para médicos, cono existe para o Judiciário. Não sou contra os médicos cubanos, mas o fato é que médicos que são atraÃdos para o interior com salários chamativos três meses depois de terem se mudado estão sem salários. Vejam agora os residentes do sistema federal, trabalhando na pandemia com o salário atrasado há dois meses. Sem segurança o sujeito prefere o consultório particular. Não tenho muita empatia pela classe, tendo ela votado em peso no Bozo.
Análise de uma precisão cirúrgica ! Que ao menos possamos aprender e crescer como povo e nação com todo o horror que atravessamos.
Nosso paÃs é uma piada de mau gosto
Benchimol é somente um dos porta-vozes de boa parte das classes média e alta, que tratam os pobres como sendo um estorvo, negando-se a admitir que a origem da pobreza, em nosso paÃs, está exatamente nas ações de rapinagem patrocinadas pela elite. Fazem de tudo para aumentar o fosso que separa ricos de pobres. Enquanto isso, vivem idolatrando paÃses de primeiro mundo, onde o Welfare State encontra-se presente. Mais contraditório que isso, impossÃvel...
Na verdade, no fundo do poço tem um alçapão, pelo qual estamos escorregando em direção a um buraco negro.
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