-
Marco Aurélio Mello
Minha adolescência também foi nos anos 1990; vivi no Sudeste; e sou branco. Minha mãe começou a trabalhar como doméstica aos 11 anos de idade. Durante minha adolescência, ela trabalhava em um supermercado, e nas férias do serviço formal trabalhava como doméstica na casa da proprietária do supermercado. Nesse período, vi meu pai em dois empregos: durante o dia, em uma cooperativa de leite, e durante a noite, em um hotel. Eu comecei a trabalhar com 10 anos de idade, vendendo salgados.
-
Markus Nascimento
Concordo com praticamente todos os pontos. Quanto ao Enem, iria mais devagar. É injusto para os que estão no 3o ano, sem dúvida. Mas o público vai além. Há muitos outros que vem estudando há tempos. Seria justo com esses não realizar o exame?
-
Markus Nascimento
Concordo com praticamente todos os pontos. Quanto ao Enem, iria mais devagar. É injusto para os que estão no 3o ano, sem dúvida. Mas o público vai além. Há muitos outros que vem estudando há tempos. Seria justo com esses não realizar o exame?
-
Amarildo Caetano
Saudades do governo Lula e tudo o que fez pela inclusào social neste país.O que gerou um ódio dos privilegiados.
-
Amarildo Caetano
Saudades do governo Lula e tudo o que fez pela inclusào social neste país.O que gerou um ódio dos privilegiados.
-
João Alonso Nunes Junior nunes Junior
Gostaria de saber como os negros que chegaram ao nível médio levam vantagens em relação aos brancos; creio que seja o contrário. Já nivelar o salário mínimo entre brancos e negros (o que na prática já ocorre) é no mínimo relativo pois o fato é quita gente não recebe nem isso, conforme destacou muito bem a Djamila. Outra questão é o fato de que foram os negros em sua grande maioria que construiram as Universidades que hoje existem e não podem desfrutar, nem eles nem os seus filhos e netos.
-
João Leite Leite
O problema do negro, brancos, mulatos e amarelos não está no andar do meio nem no de cima. Está no térreo.O negro que chegou no nível médio leva vantagem sobre os brancos. O problema é salarial. Com o salario merreca do governo a diferença vai aumentar cada vez mais. O que precisa é unir negros e brancos e todos juntos lutar pela regulamentação da lei constitucional que regulamenta o salario minimo para que nenhum trabalhador precise ser subsidiado por programas assistencialistas do governo.
-
Mateus Borges
Djamila, obrigado pela precisão e pela clareza em expor a realidade educacional nas duas últimas decadas.
-
Flavio França
Os negros debem ter um tratamento isonômico e igualitário. Nada mais. O resto devem se esforçar para conseguirem, como o restante da população. Parem de achar que o Brasil lhes deve tudo.
-
EDSON ROBERTO REIS
A luta em prol de melhorias na educação deve abandonar a relativização (na época de sicrano era melhor, ou pior), repensar o que já está colocado (como um valor ou não valor) e ter uma visão prospectiva (onde realmente se objetiva chegar). É preciso repensar tudo:RECURSOS (financeiros, materiais, didáticos/conhecimentos, humanos/pessoas),PROCESSO( formação estanque,por etapas,como se fosse salto de barreiras,onde se elege o "tirar nota"/obter o canudo" como meta,ao invés do conhecimento.
-
José Cardoso
Deve haver cotas para candidatos afrodescendentes. Porque nem o PT faz isso? É espantoso num estado como a Bahia sair Jacques Wagner e entrar Rui Costa.
-
Henrique Marinho
A articulista, que pelo jeito vem da área de Humanas, deve ter estudado sobre os problemas de posicionamentos maniqueístas, fortemente míopes. Elevar governos criminosos e execrar o atual, mesmo pífio, não contribui para o aperfeiçoamento do processo educacional do país. Começando pelo fato de que quantidade não significa qualidade. E a baixa qualidade do ensino público superior (com as honrosas exceções) tem um alto custo para um país pobre como o nosso. E por isso é (e deve ser) questionado.
-
Guilherme da Rosa
Cotas promovem um país justo para todos e digno com pobres e com o povo negro. Todo argumento fora disso chama-se meritocracia barata e burguesa da pior espécie. Parabéns Djamila um super texto, que ecoe em todos os cantos.
-
Paulo César de Oliveira
O problema com as cotas raciais é a injustiça. Uma pessoa que tirou nota mais alta mas é branca ou oriental, é reprovada para dar lugar a um negro, pardo ou indígena que tiraram nota mais baixa. Para cada cotista que consegue uma vaga ha um não- cotista que ficou sem a sua. Os bons candidatos não precisam de cotas. A autora, por exemplo, é uma mulher inteligente e escreve muito bem. Provavelmente passaria em qualquer vestibular - com a possível exceção dos curso de exatas - com ou sem cotas.
-
Adriano Souza
Me permita discordar de seu comentário, pois ele é profundamente mal informado ou mal intencionado (não tenho como saber). Por que 'cotas' é um elemento de justiça social? 1) Destina metade das vagas para ingresso em universidades e institutos federais para egressos de escola pública. 2) Dessa fatia de vagas para egressos de escolas públicas, uma porcentagem é destinada a pretos, pardos e indígenas. 3) a política de cotas também ampliou o número de vagas para ampla concorrência (não cotistas).
-
DORREMI OLIVEIRA
Paulo César de Oliveira, em algum lugar nessa vida louca nos cruzamos amigo, haja vista nosso sobrenome. Mas somente aí está a concordância entre nós, a começar pela sua opinião sobre as cotas, pois discordamos radicalmente. Na verdade caríssimo, a Política Afirmativa não tira vaga de ninguém, apenas permite ao negro acupar um espaço já seu por direito há muito negado. Brilhante seu texto Djamila.
-
-
Fabiano Caetano de Souza
Por que incomoda? Difícil explicar.
-
Markus Nascimento
Porque nem todo mundo acha adequada a ideia das cotas.
-
* Apenas para assinantes
comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.