Outro dia, em um desses programas da tarde, uma apresentadora louvava as virtudes de um traficante ameaçando, para que ficasse em casa, a população com um fuzil. Ela e o jornalista que a acompanhava mal disfarçavam o riso ao ver as cenas. Fizeram suas ressalvas, mas justificaram tudinho. Eu, que cresci no Cangaíba, não achei graça nenhuma... Quase desejei um fuzil para convencê-la a compartilhar de sua despensa com aquela população "sem consciência"...

Pois é Caro Demétrio Magnoli, tiraram o Moro e estão conduzindo toda a batota, ou seja, os mesmos que figuraram na Lava Jato, indo para itaipú, turminha bacana do Cunha. É um festival total com mais ministérios e etc... O PGR diz: Está tudo certo errado é o Moro. E o presidente chantageia os estados. Só dou a grana que prometi se vocês fizerem o que eu quero. E agora parece que a Bola da vez são os min. Militares que no fundo são civis hoje. Nosso país não têm jeito. É a volta da corrupção. Fim!

A situação no Brasil é tão critica, alarmante e fora de controle. Vejamos o que os desenhos nos ensinam e filmes: Temos a lembrança dos três patetas e temos a lembrança do quarteto dos mosqueteiros só que em movimento inverso. Lá, eles roubavam e furtavam o estado para dar ao povo. Aqui... Pior, O Chefe parece o Capitão Gancho. E no exercício ilegal da profissão de médico se arvora na realidade passada dos treinos do Dr. Menguele Vivas a Adolf Eichmann que o faz o Gov. Fed., o Carrasco Nazista!

Realmente, motivos não faltam para que todos queiram retomar suas atividades. Uns com mais condições, por suas posições e provisões, outros menos. Interessante é o jornalismo dar visibilidade para uma história que sabidamente aumenta o contágio... a face genocida dos meios de comunicação.

Em Blumenau e varias outras cidades de médio porte onde o comercio abriu os logistas amargam queda de até 80% no faturamento. As lojas de shopping com alto custo de manutenção dizem que não vale a pena permanecerem abertas. Nestas cidades também houve um aumento na curva de mortos e contaminados. O governo em tese teria que garantir a sobrevida dessas empresas com a continuidade do programa de auxilio aos funcionários e realmente fazer chegar uma linha de credito para as empresas. Esperemos.

A única saída que existe é fazer Isolamento Social Total. A China fez e deu certo. Os demais não fizeram e os números são conhecidos de todos. Mas já que aqui muitos e sem qualquer viés político ou ideológico querem a abertura total. Sugiro pelo menos que se faça como em outros tempos o BolsaFuneral Total, você vai trabalhar sabendo que se morrer pelo menos o enterro está pago. Propaganda: vêm, pra bolsa, funeral, também! vem! E pronto!

Muito bom o artigo,descreve uma realidade invisível à muitos,principalmente alguns da famosa e antiga esquerda "ballantines" muito afeita a modismos e fechamentos de questões. Parabéns ao articulista pelo artigo.

Admiro a sinceridade do Demétrio, um bolsonarista sem máscara, literalmente.

seguindo.. Essas ideias que estamos trocando sobre desenvolvimento e crescimento implicam em não apresentar à máquina de escrever, o telefone preto àquele antigo, telégrafo e caneta tinteiro, vai que vira cloroquina... Já viu né.. kkkkkkkkkkk!

Estou com uma sensação que a primeira baixa após sairmos dessa confusão e que vai demorar, será a ideia de globalização, especialmente, na concentração de produção a custo vil e de baixa qualidade. Às nações vão precisar reestruturar e incluir áreas prioritárias em investimento, crescimento e desenvolvimento. Com a experiência em Ead, a educação, poderá aproveitar para otimizar áreas que podem ser atendidas a distância. Investir em ciência, pesquisa, energias alternativas e tecnologia. segue..

Pois é, a crônica é correta, apesar de sua truculência de Capitãozinho meia tigela o Presidente pensa o mesmo, esse Vírus é uma Bala Perdida, não há como evitar as mortes e esse negócio de ficar do lado da Ciência é sim uma furada, a Ciência nunca inventou nada, ela tem Métodos que corre atrás dos Problemas e incógnitas, pode resolver ou não, e ponto final. Esse blá,blá blá e "Ele sim ele não" é boi de Piranha na população idiotizada, as Porteiras foram abertas para o Roubo indiscriminado.

Pois é, a crônica é correta, apesar de sua truculência de Capitãozinho meia tigela o Presidente pensa o mesmo, esse Vírus é uma Bala Perdida, não há como evitar as mortes e esse negócio de ficar do lado da Ciência é sim uma furada, a Ciência nunca inventou nada, ela tem Métodos que corre atrás dos Problemas e incógnitas, pode resolver ou não, e ponto final. Esse blá,blá blá e "Ele sim ele não" é boi de Piranha na população idiotizada, as Porteiras foram abertas para o Roubo indiscriminado.

Papo furado. Quem, dono de um negócio que antes da quarentena sustentava a família, não consegue se sustentar por dois ou três meses? Quem, entendendo de contabilidade, não tem caixa nem capital para três meses? Se o seu negócio não se sustenta por um mês, sinto muito, mas vc já faliu e não percebeu. E bem antes da pandemia.

Só para manter coerência: Sou pelo isolamento total como ocorreu na China. Mas, aceito o isolamento social aplicado no Brasil. Embora esteja convencido de que procedendo assim, vai demorar mais para a retomada econômica. Já perdemos com a brincadeira do presidente super humano mais de 60 dias. E, parece que ele vai insistir mais nessa idiotice, abertura. Simplesmente, não vai acontecer! Mais perda de tempo! Ainda há no Brasil pessoas que raciocinam logicamente. Que bom! Cloroquina Piada!

Excelente texto! Parabéns pela lucidez, Demétrio! Você consegue ver os diversos lados do problema!

Muito bom Demétrio. Esqueceu de mencionar que ele trabalha de camiseta amarela e aos domingos participa das manifestações sem máscara, incentivadas pelo esportista capitão !

Fantástico! Quando vi a postagem de uma certa jornalista, falando que os que saem, "sabotam o sacrifício que ela faz", dentro de seu ap. de 200 m2, com netflix e renda para pagar tudo que pede por aplicativo, pensei, "isso, sim, é empatia". Fúria foi o sentimento mais brando que tive. (Maria José).

Nosso presidente médico rei imperador super-humano só dá bola para Deus enquanto concordar senão vira comunista e será descartado da fé. Diante disso, prometeu ajudar às empresas em geral e até aqui nada. Nosso economista formado em chi...cago, não desenrola nem novelo de lã. O congresso nacional, câmara e senado, não é comigo. Tudo pelo módico preço do E, daí? Imaginaram uma convulsão não aconteceu. Apresentam uma loira, armada, revolucionária. Não sei bem do que! E vamo que vamo! Até..

Este texto deveria ser publicado junto com o primeiro, de 09/05. Como aqueles que são feitos na página 3 da Folha, "a favor" ou "contra" qualquer coisa. Muito bom, Demétrio, Parabéns! Reflexão para lá de útil neste embate há muito tempo presente entre o "nós contra eles e vice-versa", enquanto que as "otoridades" surfam nas suas respectivas bobagens. Enquanto nos xingamos a caravana e os cortejos passam.

Ontem assistindo a um programa observei no diálogo que se passava uma menção a algo curioso. Lá pelas tantas do bate papo certo médico infectologista informa ao interlocutor que na Alemanha ou vice versa o governo reuniu várias pessoas da sociedade de várias áreas e aí realizaram um grande projeto contemplando vários temas para superar às dificuldades com o vírus. Esse infectologista, informa que "o vírus ataca a humanidade" daí esse encontro de muitos. Aqui um rei impõe a 200 milhões! Curioso!

Como tudo muda quando a realidade bate à porta. Cinco meses atrás pouco importava quem era quem, desde que cada um ficasse na sua, inclusive o inominável era considerado mais um equivoco eleitoral a se suportar até que outro espertalhão aparecesse. Só que um tal vírus colocou a prova um povo, que a partir de agora ou se une e um dia viverá melhor ou se separa e cada um terá que fugir do prejuízo, uma vez que é o único povo que corre atrás dele e por isso tantos incompetentes o governam.

Os problemas econômicos são reais e causados pela pandemia e não pela prevenção da pandemia com as medidas de afastamento social. Sem afastamento social, os problemas econômicos serão ainda muito maiores, exceto para as funerárias.

seguindo.. uma coisa que me chama atenção é sempre o eleitor não sabe votar. Isso me intriga. Vejamos: O voto é obrigatório se você não votar é punido. Muito bem. Aí você vai e vota em quem o sistema escolheu, sobram dois escolhidos pelo sistema. Você não quer nem dos dois. Então vota nulo ou branco e seu voto virá voto não válido. Jogam no lixo da urna eleitoral para descarte. Claro, descarte respeitoso ambiental. Isso realmente me intriga! É uma democracia interessante!

Lendo o texto compreendo o capricho. Entretanto, é um texto que pode confundir às coisas. A saída para esse texto é em minha visão de caráter eleitoral. No dia que pudermos votar facultativamente ao invés de obrigatoriamente, e outros ajustes forem feitos para legitimar nosso esforço em votar. talvez, consigamos mudar o rumo de nossa sociedade. No formato atual isso se torna impossível! E a cada eleição é mais do mesmo. Ou seja, sem mudanças. segue...

Tréplica. É preciso entender que, para o outro, eu é que sou o outro.

Perfeito. Estava simples demais.

É sempre bacana relativizar a morte dos outros! Afinal, não é comigo e daí? E assim caminhamos. Alguém escreveu, precisa abrir tudo, o pobre vai no enterro e depois trabalha, a questão aqui é que este também, poderá estar morto. Mas como dizem por aí, e daí? Contrata outro. É nada mesmo! Se não dá pra esfolar, serve para que? É uma sociedade muito simpática. Mas como dizem, vamos ver no que dá. E por fim. E, daí?

Tréplica simples e objetiva: não adianta abrir a porta do comércio pois não haverá consumidores dispostos a gastar, e quanto mais mortes ocorrer, mais a economia vai afundar. E quem tá falando isso não é um bacana confinado, mas, sim cientistas e infectologistas que estudaram a vida inteira no intuito de salvar vidas.

Concordo com Alexis Sales. Seguidores de BolsonEro usarão o texto do Demétrio para justificar suas insanidades.

A familícia bolsonavirus agradece e continua a servir e se servir do andar de cima e do exemplar centrão

Pois é, passados dois meses este que faz a réplica verá alguns amigos morrendo, seu negócio quebrando porque os casos continuam aumentando e todo mundo se apavora se precisar ir na esquina, segue para a fome, literalmente mas ainda acredita que quem pede a quarentena é o bacana e que o povo trabalhador precisa que se abra tudo, com urgência, apesar de ter voltado do velório da sogra e ter o pai desenganado no CTI.

Prof., sou seu admirador. Todavia, discordo da forma como i sr aborda a questão. Entendi a sua ironia, mas ela é sofisticada demais. Os negacionistas e obscurantistas - pra não dizer nazistas - que acompanham BolsoNERO vão usar seu texto pra pregar o fim do isolamento social e a distribuição de cloroquina para combater o vírus. Prof., se 70% da população se contaminar, como quer BolsoNERO, isso significa 140 milhões de pessoas. Se 3% morrerem são 4 milhões. É isso mesmo que o sr. está pregando?

Que falta que um remédio faz...!

Haverá empobrecimento, sim. Mas numa guerra, isso é inevitável. O que poderia haver é a solidariedade de governos (em parte está havendo) e solidariedade entre pessoas, através de mecanismos de transferência voluntária de renda. Você analisa imaginando estas estruturas rígidas: cada um por si e Deus por todos. É bem assim, mas a realidade é mais forte do que a nossa imaginação. Você pergunta ao destinatário: dividiria sua renda comigo? Tenho a consciência de que sim! Aliás, já divido.

Excelente artigo. Expressa bem a incoerência dos "bacanas". Quarentena só funciona para os ricos. Aos pobres resta a o risco da contaminação.

Sociologia barata, de um lado da semana e de outro. Até parece que joga luz na nossa realidade né não? Ironias e descréditos às vezes até são importantes, mas só nos tem legado paralisamento no plano das ideias. Demétrio e seu método decreta lockdown no debate público. Propostas (sim propostas), apegadas à nossa realidade, ainda demandam intelectuais que respirem sobre a espuma.

Nos sinais de trânsito continuam os malabaristas e vendedores de balas (alguns com máscaras). Devem ter recebido os 600 reais, mas se dá para faturar mais algum porque não? É fácil fazer cumprir a quarentena nos bairros centrais e no comércio organizado. Mas as torneirinhas, como na epoca do plano Collor, estão por toda a parte.

Esse é o discurso do dono da loja que não quer que seus funcionários sejam indenizados pelo Estado para ficar em casa. Vergonhoso.

A classe média se acha intelectual a ponto de criar " situaçoes" pq saiu e foi a uma favela, sem nunca morar nela E a partir desse grande 'estudo' de sua mesa e conforto de casa, ousa fala pelos pobres. Vai ajudar na lojinha, atrás do balcao, vendo pessoas etrando e no final do dia, encontra teus familiares, aí sim é pesquisa empirica, dessa forma prova, pelo menos q tens assunto p escrever. Pobre quer politica de Estado. Vcs querem q a economia rode e q morra quem tiver demorrer. Hipócrita.

Confesso que o texto da semana passada me deixou bastante incomodado, mas agora entendi o propósito. Genial!!

Tudo leva a crer que a letalidade do vírus vai terminar na genética, ou seja, é a única explicação para justificar o fato de que alguns infectados nem sabem que foram, enquanto outros mesmo não sendo do grupo de risco perecem. A questão é como reagirá a turma que acredita na justiça cósmica? Os bacanas que se confinam e praguejam contra quem não o faz irão demandar ressarcimento? A loteria da pandemia está aberta a todos. Se não apostar não ganha, mas mesmo apostando, não há garantias.

Compreendo perfeitamente as dificuldades que todos estamos passando, principalmente daqueles que precisam garantir o sustento a cada dia e que não dispõem de provisões. Mas o texto reforça apenas o ambiente de hostilidade. Há de se admitir que o isolamento vertical igualmente seria impraticável. Não como isolar os vulneráveis em condições físicas que igualmente o sejam por condições economicas.

O texto fica na espuma dos problemas, o que é conveniente para os "bacanas", e nega-se a aprofundar os enfrentamentos que a equipe econômica precisa fazer. Vamos a algumas falácias, 1) O pobre empreendedor que clama pela abertura vai trabalhar, ou vai parar o carrão, abrir a lojinha e botar os funcionários para rodar o caixa? 2) Quanto ao servidor "boa vida", que está sempre no cheque especial, é dele que deve sair o recurso para "salvar a economia"?

Hoje, ao ler o título da sua coluna, tive uma vontade enorme de a ler. Traduziu o meu pensamento. Não podemos ser, como os governantes que liberaram o carnaval e agora proíbem cultos religiosos e o trabalho, entre outras coisas, irresponsáveis com o vírus chinês, e me pergunto - para salvar um do vírus chinês, quantos serão sacrificados? Porquê vendem o terror e o pânico para a população? Parabéns Sr. Magnoli, coerente como sempre, mesmo quando seu texto não me agrade.

0 belíssimo texto do Demétrius é um retrato em três por quatro de nosso tempo, em que todos somos bandidos e mocinhos, temos e não temos razões, somos humanos e desumanos...enfim integramos a marcha caótica da humanidade rumo à esquizofrenia.

Demétrio, não concordo co a maioria das coisas que você disse, mas o texto é belíssimo. Parabéns!

Sabemos das dificuldades de todos, e sabemos que mortes serão produzidas porque o governo se recusa a apoiar esses empreendedores. Em vez disso oferece a abertura total, o vai pra Rua pegar vírus, quem morrer morreu, bela política de saúde pública. Os trumpistas creem que morrerão mais eleitores democratas. Os nossos acham que é darwinismo social, que os mais fracos vão morrer e tá tudo bem. Essa é a moral dos que pregam abrir tudo.

Previsivelmente, o texto, apesar de inteligente, destila ressentimento. E recorrente esta contradição de ter alcançado o único lugar de fala legítimo, capaz de deslegitimar a fala do vizinho ao lado (todos têm Netflix). Isso, sob o pretexto de personificar, como colunista livre de dogmas e ideologias, a consciência incômoda e crítica do vizinho ao lado! Parece DR de movimento estudantil.

Estava indo muito bem, senti até remorso pelo jardineiro, mas aí: "Meu filho vai com ele. Vetores de contágio, é assim que agora se fala, não é?" Baile funk? Por isso ninguém quer um "estranho" em casa, abrir o comércio é justo, mas baile funk? Irresponsável. Atesta que os bacanas tem razão, enquanto se orgulhar de soltar os filhos, é direito do outro se proteger de você um fator de contaminação.

Parabéns pelos textos. Próximo sábado teremos continuação?