Mario Sergio Conti > Idas e vindas de Camus, o moralista mais vendido da peste de ontem e de hoje Voltar

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  1. Bruno Nascimento

    Texto enviesado, parte de uma má vontade com Camus. Opina sobre questões que não estão no texto ficcional senão na cabeça do jornalista

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  2. Fabricio L A

    Rapaz, você precisa voltar a Camus, ao menos para entendê-lo, hein.

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  3. Gustavo Mendes

    Cabeça de radical é assim mesmo, até bomba em bonde vale quando a causa é “nobre”.

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  4. MARIA CLARA BINGEMER

    Uma pequena retificação. A Simone a que se refere não é Weil e sim Veil, a ministra judia que sim foi a Auschwitz e sobreviveu. Simone Weil é uma filósofa e mística francesa a quem Camus muito admirava e na casa de quem se recolheu antes de ir à Suécia receber o premio Nobel.

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    1. ADRIANA TORRES BECK

      Exatamente. Que artigo lamentável.

  5. daniel Rodrigues Santos

    Fiquei com dô do Conti. Não está avaliando bem a situação. Nosso presidente diria: "o ataque ao bonde é das pessoas de bem como milicianos, exploradores e paxxxtores neopentecas? Pode continuar, pois pode ser que morram umas 15 mil pessoas, faz parte, precisamos tocar o barco" .

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  6. Vanderlei Augostinho

    Conti definiu com clareza,a que ponto pode chegar um radical como ele. Nada melhor que Hannah Arendt para respondê-lo sobre o último parágrafo do texto. Eu nunca amei qualquer povo,nem os alemães,nem os brasileiros,nem a classe operária,a dominante etc,pois o único amor que conheço é o amor a pessoas.Amo meus amigos etc. Conti certamente é daquele que ama a Humanidade,pois amá-la é fácil,difícil é amar o próximo.

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    1. daniel Rodrigues Santos

      Excelente! Aqueles que amam o mundo o fazem por serem incapazes de amarem ao próximo.

  7. Carlos Sandroni

    Errado, prezado Mário Sérgio. A referência da frase de Camus sobre a bomba no bonde não é Bolsonaro, é Ghandi. Sou seu admirador, mas aqui você escorregou.

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    1. daniel Rodrigues Santos

      Exato

  8. Maria Lopes

    Sou leitora de sua coluna e apreciadora de várias mas desta vez vc errou a mão. Os pés, a cabeça. Errou tudo.

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  9. Hernandez Piras Batista

    E o Capitão jamais se identificaria com o argumento de Camus contra o terrorismo, pois é sabido que ele mesmo já namorou com este tipo de "ação política". Aproximar alguém como Camus de Bolsonaro é o cúmulo da desonestidade intelectual, mas é bem digna de alguém como o colunista, cujo senso crítico em relação aos colegas de esquerda é tão raso quanto o do Capitão em relação a própria família.

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  10. Hernandez Piras Batista

    Sartre, que passou anos promovendo o assassinato intelectual de Camus da forma mais sórdida, não tolerava no ex-amigo aquela independência que lhe permitia identificar no stanilismo apenas outra forma de opressão do ser humano. Como Sartre foi incapaz da mesma independência intelectual, mesmo depois da feroz repressão da revolta húngara de 1956, é natural que ele visse no amigo um individualismo "moralista" insuportável.

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    1. Matheus Ruffino

      É que Camus era de boa aparência, conquistador, bonitão. Sartre não suportava isso haha

  11. Raul Deodato Moura

    Essa comparação esdrúxula, no final do artigo, é simplesmente ridícula.

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  12. José Renato Sessino Toledo barbosa

    Belo texto. Gostei da trama, da tensão, exposta nas linhas e entrelinhas, entre Camus e Sartre. Creio, usar o termo inveja, apontado por alguns que comentaram, é reduzir muito a questão; tratava-se de uma devoção mútua, a qual, discorria entre o amor e ódio; concordâncias e discordâncias. Porém, acima de tudo, respeito e admiração. O propósito de retomar a Peste, é ótimo. Minha única crítica ao texto: o coiso não merece ser citado em meio a esses gênios. Parabéns.

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    1. Jurema Nordeste

      Concordo , era uma relação de respeito e admiração. Em "A cerimônia do adeus" a Simone de Beauvoir comenta sobre isso. Tinha suas diferenças politicoideológicas

  13. José Oliveira

    Camus foi um intelectual fragmentado, argelino que escreveu em francês como um cidadão do Mundo. Mas, não era francês. Um colonizado, penso, que ao contrário de Kipling não exaltou as botas dos dominadores. Já pensou, Tiradentes indo para Portugal e lá fosse membro de alguma academia lisboeta de escritores. O jovem argelino de Estocolmo me lembra alguns brasileiros imorais, críticos de tudo e que nunca plantaram um pé de feijão.

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  14. Francinete Fernandes de Sousa

    O presidente ñ deveria estar na presidencia, deveria estar pescando. O jornalista poderia estar dando aula de literatura, seria otimo. Muito bom estudar este texto e discutir em sala de aula. O Brasil tá de cabeça p baixo, jornalista escreve p alunos de literatura e presidente governa p si mesmo. E tudo parece igual no reino do absurdo. Cruz credo! Eu ganho com o texto do jornalista e meus alunos tambem, mas e os sofrefores com a pandejia e as periferias, os à margem? Que rogam q flem por eles.

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  15. Igor Morais

    A velha rivalidade Sartre x Camus aflora em cada linha do texto, e o autor nao tenta nem disfarcar quem apoia. Detalhe, existem indicios de que Sartre foi, um colabo; alem de ser notoria sua inveja de Camus. Discordo totalmente da linha final, Bolsonaro e do tipo q incentivaria a bomba no bonde, pois ela seria pra ele um caminho para mais poder, fosse contraria ou favoravel aos seus intuitos. A ideia de Camus e oposta: nenhum ato de violencia pode ser justificado por intuitos grandiosos

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    1. daniel Rodrigues Santos

      Sim, inclusive a comparaçao é ridícula. Se milicianos e paxxxxxtores (não pastores, fique claro) que tivessem atacando os bondes, nosso mito estaria defendendo, pois é apenas uma bombazinha

  16. Ana Maria Fernandes Soler Bezerra

    O correto é Simone Veil, Weil é outra Simone.

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  17. Ana Maria Fernandes Soler Bezerra

    O correto é Simone Veil, Weil é outra Simone.

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  18. Edson Silva

    De fato, em "O estrangeiro" há algo da modernidade em Camus, mas que já não se percebe em "A peste". Talvez por isso ele tenha sido traduzido aqui por Graciliano Ramos. A ideia de escrever bem que, na verdade, é escrever como um realista, enquanto que quem escreve bem, na modernidade, são os grandes trabalhadores da linguagem. Do círculo de Sartre, Genet é superior a Camus em termos de saber inventar uma linguagem e saber tratar a moralidade a partir da liberdade. Camus tem sempre muito medo.

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