Marcos Lisboa > A falência do Estado Voltar
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Marcos Lisboa costuma escrever análises e textos melhores e de maior densidade. O texto é vago e confuso, sem foco. e pouco acrescenta nas suas generalidades e platitudes. Parece mais um exercÃcio pessoal de catarse do que uma avaliação objetiva do momento que vivemos. No meu entendimento, ele falha em não identificar e ponderar os responsáveis principais pelos atos descritos e ao generalizar ele se perde e, no caso, ele chegaria ao ponto que chegou Alexandre Garcia e culpar o povo.
Ô, Marcos, o Estado não deve ser mÃnimo e sim o adequado. Essa história de que o Mercado se auto regula já nasceu morto com as revoluções liberais que produziram a exploração de trabalhadores que culminou com o comunismo na Rússia e ameaçou varrer a Europa. Ninguém mais acredita que o empresário é santo e se deixá-lo livre vai haver prosperidade a todos. É importante sim o empresário mas tem de obedecer a regulamento sanitária, trabalhista, segurança, etc.
Esse é daqueles que ainda acredita em mãos invisÃves para harmonizar tudo.E pensar que trabalhou no governo
Com cloroquina, o centrão e a familÃcia vai melhorar!
O articulista não cita a sistema financeiro, que consome 45% das receitas lÃquidas do paÃs. Aprovaram a Pec 10 que praticamente entrega aos bancos a possibilidade de nos dar os tÃtulos podres da dÃvida pública, tornando o estado que está aquém de fornecer no mÃnimo, uma qualidade aceitável em serviços essenciais à população. Então, acabamos com o Estado e o mercado irá nos salvar. Onde a distância entre os mais ricos e os pobres, cada vez mais aumenta. Você acredita na boa vontade do sistem?
Temos que maximizar a demanda agregada, fazer isolamento consciente e proteger as comunidades pobres que não conseguem seguir isolamento. Exemplo Singapura: teste 100% e isolamento de contaminados. Na economia juro zero, câmbio R$9, imposto na exportação de commodities e combustÃveis fósseis; R$1 trilhão de investimentos em moradias populares; investimento em internet, mobilidade e EAD; demissões para ajuste de oferta à nova demanda; fortalecimento do seguro-desemprego e bolsa famÃlia.
O articulista pôs sua porca ideologia (aliás, a mesma do governo) de carona em sua crÃtica bem fajuta ao Estado (e não ao governo). Essa loucura anarcocapitalista ainda vai causar muito malefÃcio por aÃ. De saÃda, vai atrapalhar muito o combate à recessão que vem com a epidemia. É duro.
Mô querido. Aqui de Floripa nosso olhar é diferente. A falência não é do Estado. A falência é do governo federal, do desgoverno. Desde o inicio desdenhou a crise, nem mesmo caixões fabricou, preferiu a cloroquina- tem sua lóigica, matar antes enterrar depois. Existem economistas sérios nesse paÃs que precisam ser ouvidos.
As trágicas constatações que descrevem perfeitamente o Brasil doente de tanta ineficiência, desordem e atraso. .../Claudia F.
Quem vai investir no Brasil? A espécie de empresário que promove este genocida governo.
"Servidores, com salário garantido e estabilidade no emprego, pedem para não pagar suas dÃvidas". De onde veio essa generalização? É só pra desmoralizar quem trabalha no setor público?
Segundo o articulista o Estado nem deveria existir, já que como ele dar entender na coluna os funcionários públicos não trabalham. O correto seria entregar a administração da economia brasileira aos anjos não levados por paixões populistas do Insper.
Pior é saber que ganha rios de dinheiro para dizer isso. A questão é: ele fala em nome de quem?
Em nome dos bancos, dos grandes rentistas, do mercado financeiro em geral. Esse cÃnico não tem visão de paÃs. A única coisa que deseja e agradar o deus mercado, do qual tira o seu soldo. O cara é tão mequetrefe em sua submissão ao governo genocida e suas polÃticas assassinas, que sequer é capaz de fazer qualquer crÃtica aos psicopatas bozo e guedes - com minúscula mesmo.
Desde que começou a pandemia, Marcos Lisboa nada disse ou propôs sobre como superar a pandemia e como deveria agir. Vive de repetir platitudes neoliberais, não nomeia os verdadeiros algozes de nossa situação: Jair Bolsonaro, seus ministros e 30% da população que o apóiam. Só se lembra de nomes quando é pra falar do "satânico" PT, de Dilma, de lula ou esquerdas. E vem com esse Papinho de estado falido. Imagine sem o SUS como seria?!
O governador de SP deveria transformar o atual decreto de isolamento em lockdown, para a Capital e região metropolitana, até 31/5. Essa medida reduziria a pressão no sistema de saúde, salvaria milhares de vidas e causaria menos impacto na economia, do que esperar o caos para decretar lockdown após 31/5.
A ortodoxia desses "economistas vulgares" beira o ridÃculo, não conseguem fazer uma mÃnima analise fora dos padrões neoliberais, mais parecem uma seita econômica. Eis que tal retórica neoliberal se mostrou novamente desastrosa, e incapaz de guiar qualquer nação ao mÃnimo de uma democracia social. Tá na hora dos senhores mudar a chave e parar de defender o indefensável.
O colunista beira a insanidade em sua cruzada contra o Estado. Nosso problema não é o Estado, mas a falta de um lÃder capaz de bem administrá-lo nessa crise. O que seria de nós sem o SUS, que o senhor deve odiar. Nenhuma palavra sobre o presidente, o motorista não é capaz de guiar e ele culpa o carro. Francamente, esse Lisboa.
O colunista foi secretário do doutor Palocci. Agora lida com bilhões do Brasil de cima. O Estado nunca faliu, garoto.É 'garante' de última instância dos endinheirados. O colunista não dá um pio sobre as grandes fortunas arrogantes e avaras deitadas, ao contrário. Nem dos trilhões que estatizaram a economia, quando seus teóricos libertinos, apelidados de liberais, rogam de joelhos o socorro do bom e velho Tesouro Nacional para salvar seu capitalismo panglossiano à moda de Alice.
Sobre o fato dos donos do dinheiro não pagarem impostos nenhuma palavra. Sobre bancos aumentarem juros mesmo após o BC despejar dinheiro nada, sobre a farra dos lucros bancários nada. Sobre as palavras reveladoras do Dono da XP nada. Sobre os funcionários públicos que estão na linha de frente no combate nada. Quem aguenta esses colunistas eunucos dos donos do dinheiro.
o texto é doloroso, mas bem realista!
Já disse e repito: o futuro do Brasil é o presente. Que futuro pode -se esperar de um paÃs em que 80% de sua riqueza é sugada pelo funcionalismo público. Guedes pediu pelo amor de Deus para que o funcionalismo público deixe de assaltar o Brasil nesse momento tão crÃtico. Esta é aminha opinião.
Pois é. Assistia atônita aos domingos no programa de Willian Waker na globonews este senhor fazendo inúmeros comentários sobre as vantagens de um estado mÃnimo. Peruntava-me será q ele sabe que estamos no Brasil? PaÃs sem estrutura, q teve qcertos sim, q deveria ter mudanças lentas? Hoje, com esse discurso, apenas penso: culpado pelas mortes de pessoa e de projeto de Brasil. Deveria ter vergonha
O estado brasileiro sempre foi mÃnimo, ou não? Ele simplesmente inexiste para a maior parte de seus cidadãos. A pandemia só deixa isso óbvio e escancarado para o mundo todo. Só quem não conhece lugares do paÃs onde inexistem saúde, educação e segurança pode acreditar em tais falácias. Diminuir um estado onde ele não está, pode isso?
Ajude-me a recordar: que dia foi esse que o Estado brasileiro ficou mÃnimo? Perdi essa data?!
É óbvio que a pandemia, como qualquer outra crise, irá salientar as nossas fragilidades como Estado, mas seria exagerado afirmar que o paÃs está falido. Com uma população estimada em um pouco mais de 217 milhões o paÃs apresenta até agora em torno de quatorze mil óbitos, equivalente a 0,0064% da população. Um óbito já seria demasiado, mas está longe de significar a falência do Estado. Não é hora de perguntar o que o Estado pode fazer por você, mas assumir a responsabilidade como cidadão.
Nenhum ente age contra si próprio. O Estado é o funcionalismo público civil e (principalmente) militar, ativos e inativos. Estes seguram e ampliam suas rendas enquanto o pais declina.
Tá ficando difÃcil escrever a coluna né Lisboa?! A pauta neoliberal tá afundando junto com o mito na Pandemia. Na falta de auto crÃtica coloca a culpa nos servidores públicos.
Marcos Lisboa. O Sr deveria dar nome aos bois. Não é o Estado que cria o caos. O Sr. Deveria citar o governo Bolsonaro e famÃlia, o ministro Guedes, o Salles, o Weintrub e otros outras que agregam sua estupides ao cao. Os generais e militares no comando do governo, os generais que ameaćam à democracia se intrometendo com opiniões que só aumentam o autoritarismo do presidente. Sejamais ezpecÃfico, para não aumentar o caos.
Correto. O Brasil do parasitismo e arrogância catedrática tucana e da malandragem sindical petista. Está repleto de mordomias e direitos de autoridades. Sem limites para impor obrigações e sofrimentos para os demais brasileiros. A pandemia COVID 19 possui mais doutores para sugerir dúvidas, que enfermeiros para cuidar dos pacientes. Mais ZORRO de Minas Gerais e menos ZORRA de São Paulo.
Perdidos estão os economistas neoliberais.
Marcos Lisboa é um grande economista, mas parece estar sem rumo também. Não propôs algo mais objetivo .... o governo deve emitir moeda ? O teto de gatos deve ser revisto ? O governo deve ampliar crédito e juros ? O governo deve isentar impostos ? Sim não como quando.
ampliar crédito e reduzir juros
(...) ampliar crédito e reduzir juros
Como será o dia a dia de uma pessoa que ve sua religião falhar miseravelmente, reforma após reforma? Sabe, aquela reflexão solitária, que vc não compartilha com ninguém, mas que te atormenta em toda opurtunidade. Ainda, ter que atuar diarimente e escrever coluna dominical. E hoje, ainda ter que ler uma coluna de um colega profissional no mesmo jornal que talvez sequer entenda, muito menos tenha capacidade para discutir no mesmo nÃvel. Que vida miserável!
Comentário perfeito!!!
O articulista esqueceu de dizer que os servidores que pediram suspensão da cobrança de dÃvidas tiveram os salários parcelados. Como estão recebendo somente parte do salário, não têm como pagar o que devem. Dizer meias verdades equivale a dizer meias mentiras. O Estado, como instituição, realmente está falido. Atende os interesses do andar de cima, incluindo-se empresários, sobretudo os inescrupulosos, e a população é apenas um detalhe incômodo. Por isso 40 milhões de 'invisÃveis'.
Marcos Lisboa é um grande economista, mas parece estar sem rumo também, Samuel Pessoa, ArmÃnio Fraga. Não propôs algo mais pragmático e objetivo; o governo deve emitir moeda, André Lara ? O teto de gatos deve ser revisto ? O BNDES deve ampliar crédito e juros ? O governo deve isentar impostos ? Sim não como quando.
O Estado não faliu, o que realmente faliu foi a pretensa elite brasileira com seu discurso pró mercado que passa ao largo da plutocracia chorando suas perdas, perdas? É só ir às favelas, aos bairros periféricos, aos hospitais sucateados, as escolas sem infraestrutura... ali estão os gdes perdedores da ex plora çao de quem domina...
Pois é, Seu Marcos, depois de tanta barbaridade já não dá para espalhar a mensagem do liberalismo econômico como se fosse a panacéia universal, sem contraindo ações As três primeiras mensagens, abaixo (que subscrevo), já fazem um contraponto saudável a esse blá blá blá. Para usar uma expressão da moda, este liberalismo não passou no teste com humanos...
Exatamente. O missivista da terceira pessoa..sempre eles? e os bancos? vÃtimas...os que são responsáveis pela maior transferência de capital produtivo para as regalias de algumas poucas famÃlias..nem um pio.
O fanatismo do colunista com a sua panfletagem neoliberal é uma coisa assustadora. No meio desse caos o cidadão tenta imputar o previsÃvel caos econômico aos suspeitos de sempre (servidores), como se destes fosse a responsabilidade por o paÃs não mais conseguir atrair "investidores" (esses que nos prometem desde a ponte para o futuro de Temer, e lá se vão quatro anos). Porém o Brasil caminha para ser um pária internacional devido ao governo Bolsonaro, avalizado pelo discurso neoliberal.
O articulista generaliza em vários pontos e não " nomeia os bois". Ao contrário do que afirma, a imprensa está tratando da dificuldade da economia. Se diminuiu a ênfase, é porque a morte de várias pessoas, que estão desassistidas pelo Estado, deve falar mais alto como pauta de urgência.
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