Samuel Pessoa > A natureza fiscal da epidemia Voltar
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Total inépcia macroeconômica. Não entende de contabilidade. Keynes prega aumento de demanda agregada, não de despesas do governo. Sabe a diferença entre despesa e investimento? Investimento gera riqueza futura, então é consistente, não é desperdÃcio. Keynes hoje pregaria juro zero (= Fed); câmbio R$9; investimentos de R$1 trilhão em moradias populares; investimentos em internet, EAD e mobilidade; impostos na exportação de commodities agrÃcolas e minerais (fim da lei Kandir).
As medidas tomadas por FDR no New Deal contaram com o apoio expresso do Keynes, como, por exemplo, o famigerado NIRA (National Industry Recovery Act), o qual em vez de ajudar os pobres e os desempregados acabou causando mais sofrimento. Isso porque com a cartelização de centenas de indústrias a produção diminuiu e os preços aumentaram. O esperto FDR conseguiu transformar um dos maiores vexames econômicos do século num fato positivo repetido ad nauseam por alguns livros de história.
Ora... Deve ter sido horrÃvel mesmo depois da depressão (fome e desemprego, muita liquidez estancada nos cofres, ninguém querendo investir, medo generalizado) iniciar perÃodo de recuperação que extraiu a fórceps os investimentos necessários - resultando em grandes obras, infraestrutura de estradas e trilhos, geração de energia, produção de alumÃnio e aço, projeto Manhattan, pleno emprego, etc - para gerar o maior poderio econômico-militar do século XX que venceria a WW2.
Cem anos depois, a raquÃtica economia Americana que corresponde a 40% do PIB do mundo ainda sente os efeitos perniciosos do New Deal. Realmente foi um desastre. E tais polÃticas se mantiveram pela maior parte do Sec. XX no USA, e vejam só o que aconteceu com a economia Americana. Não são só os livros, as vezes a realidade fala mais alto.
Data Venia. Tratar um choque negativo de demanda adicionado com um choque negativo de oferta que causam deflação e depressão com "parcimônia orçamentária" é levar diretamente para o abismo. Não é com esperança que as empresas vão se reerguer da crise, mas com medidas dirigidas para que estas recebam créditos facilitados e sem os usuais parâmetros restritivos do mercado fiduciário. O seu colega M. Lisboa também sugere para a crise o corte dos gastos dos Fun. Públicos. Ora, ora, faltam idéias.
Os neolibertinos de Haiek e Friedman e Mises, sem exceção, agora correm com as calças na mão para as tetas suculentas do Estado, aos gritos de salvem-nos! Salvem os bancos. Salvem as empresas. Salvem os empresários. Salvem tudo, simplesmente porque nenhuma teoria liberal sustenta-se por mais de 24 horas na vida real. Vale até emissão pura de moeda na veia para ressuscitar a falência dos sinais vitais das teorias econômicas libertinas e neolibertinas, apelidadas de liberais e neoliberais. E da�
Leia a o texto do professor André Lara Resende.
A receita de Keynes funcionou bem nos paÃses totalitários. A Itália e Alemanha usaram a mão de obra disponÃvel para obras públicas e preparação da guerra. A Rússia dispunha até de trabalho escravo de seus campos de prisioneiros. Já nos EUA, o New Deal patinou durante toda a década de 30. Se FDR não tivesse sido eleito para o terceiro mandato, ficaria mais claro que apenas a guerra tirou o pais do buraco.
Não é aceitável que o articulista com robusto currÃculo acadêmico registre desconhecer como "pobre poupa na China". Sendo o paÃs a segunda economia do universo, deveria ser estudada por quem por razões profissionais aborda temas da economia mundial.
Nunca vi tamanho malabarismo mental para sustentar a crença no estado mÃnimo. Keynes é genial, o Brasil é que ainda não chegou no fundo do poço, logo não devemos tomar medidas keynesianas anticÃclicas. Para os moralistas dos mercados, todo esforço anticÃclico é farra fiscal.
Samuel Pessoa é um grande economista, mas parece estar sem rumo também. Diz o texto "Sem as polÃticas públicas de sustentação de renda, as pessoas iriam para as ruas procurar alguma renda" Como então conciliar o contágio da doença, isolamento social, a procura por emprego e a renda no final do mês? Liquidamente, a polÃtica pública bem desenhada reduzirá o emprego antes de reduzir o número de vidas.
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