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  1. Eduardo Giuliani

    Total inépcia macroeconômica. Não entende de contabilidade. Keynes prega aumento de demanda agregada, não de despesas do governo. Sabe a diferença entre despesa e investimento? Investimento gera riqueza futura, então é consistente, não é desperdício. Keynes hoje pregaria juro zero (= Fed); câmbio R$9; investimentos de R$1 trilhão em moradias populares; investimentos em internet, EAD e mobilidade; impostos na exportação de commodities agrícolas e minerais (fim da lei Kandir).

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  2. Cloves Oliveira

    As medidas tomadas por FDR no New Deal contaram com o apoio expresso do Keynes, como, por exemplo, o famigerado NIRA (National Industry Recovery Act), o qual em vez de ajudar os pobres e os desempregados acabou causando mais sofrimento. Isso porque com a cartelização de centenas de indústrias a produção diminuiu e os preços aumentaram. O esperto FDR conseguiu transformar um dos maiores vexames econômicos do século num fato positivo repetido ad nauseam por alguns livros de história.

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    1. Cassio Vicinal

      Ora... Deve ter sido horrível mesmo depois da depressão (fome e desemprego, muita liquidez estancada nos cofres, ninguém querendo investir, medo generalizado) iniciar período de recuperação que extraiu a fórceps os investimentos necessários - resultando em grandes obras, infraestrutura de estradas e trilhos, geração de energia, produção de alumínio e aço, projeto Manhattan, pleno emprego, etc - para gerar o maior poderio econômico-militar do século XX que venceria a WW2.

    2. Rubens Koth

      Cem anos depois, a raquítica economia Americana que corresponde a 40% do PIB do mundo ainda sente os efeitos perniciosos do New Deal. Realmente foi um desastre. E tais políticas se mantiveram pela maior parte do Sec. XX no USA, e vejam só o que aconteceu com a economia Americana. Não são só os livros, as vezes a realidade fala mais alto.

  3. Rubens Koth

    Data Venia. Tratar um choque negativo de demanda adicionado com um choque negativo de oferta que causam deflação e depressão com "parcimônia orçamentária" é levar diretamente para o abismo. Não é com esperança que as empresas vão se reerguer da crise, mas com medidas dirigidas para que estas recebam créditos facilitados e sem os usuais parâmetros restritivos do mercado fiduciário. O seu colega M. Lisboa também sugere para a crise o corte dos gastos dos Fun. Públicos. Ora, ora, faltam idéias.

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  4. Rubens Koth

    Data Venia. Tratar um choque negativo de demanda adicionado com um choque negativo de oferta que causam deflação e depressão com "parcimônia orçamentária" é levar diretamente para o abismo. Não é com esperança que as empresas vão se reerguer da crise, mas com medidas dirigidas para que estas recebam créditos facilitados e sem os usuais parâmetros restritivos do mercado fiduciário. O seu colega M. Lisboa também sugere para a crise o corte dos gastos dos Fun. Públicos. Ora, ora, faltam idéias.

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  5. Alberto A Neto

    Os neolibertinos de Haiek e Friedman e Mises, sem exceção, agora correm com as calças na mão para as tetas suculentas do Estado, aos gritos de salvem-nos! Salvem os bancos. Salvem as empresas. Salvem os empresários. Salvem tudo, simplesmente porque nenhuma teoria liberal sustenta-se por mais de 24 horas na vida real. Vale até emissão pura de moeda na veia para ressuscitar a falência dos sinais vitais das teorias econômicas libertinas e neolibertinas, apelidadas de liberais e neoliberais. E daí?

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  6. Marcelo Magalhães

    Leia a o texto do professor André Lara Resende.

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  7. José Cardoso

    A receita de Keynes funcionou bem nos países totalitários. A Itália e Alemanha usaram a mão de obra disponível para obras públicas e preparação da guerra. A Rússia dispunha até de trabalho escravo de seus campos de prisioneiros. Já nos EUA, o New Deal patinou durante toda a década de 30. Se FDR não tivesse sido eleito para o terceiro mandato, ficaria mais claro que apenas a guerra tirou o pais do buraco.

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  8. Waldemir Messias de Araujo

    Não é aceitável que o articulista com robusto currículo acadêmico registre desconhecer como "pobre poupa na China". Sendo o país a segunda economia do universo, deveria ser estudada por quem por razões profissionais aborda temas da economia mundial.

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  9. Mauricio Borborema de Medeiros

    Nunca vi tamanho malabarismo mental para sustentar a crença no estado mínimo. Keynes é genial, o Brasil é que ainda não chegou no fundo do poço, logo não devemos tomar medidas keynesianas anticíclicas. Para os moralistas dos mercados, todo esforço anticíclico é farra fiscal.

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  10. José Luvercy Rodrigues

    Samuel Pessoa é um grande economista, mas parece estar sem rumo também. Diz o texto "Sem as políticas públicas de sustentação de renda, as pessoas iriam para as ruas procurar alguma renda" Como então conciliar o contágio da doença, isolamento social, a procura por emprego e a renda no final do mês? Liquidamente, a política pública bem desenhada reduzirá o emprego antes de reduzir o número de vidas.

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