Ilona Szabó de Carvalho > Democracia terminal Voltar
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É, o Olavo tem razão.
É exatamente o que propôs o Salles na fatÃdica reunião ministerial de abril: uma enxurrada de atos infralegais para conseguir mudanças drásticas que não passariam no Congresso.
Para alguém da envergadura da colunista soa até mal esse texto agora. No inÃcio do governo ela ocupou um cargo importante no Ministério da Justiça convidada por Sérgio Moro e não se assume cargos de confiança de alta relevância sem se estar alinhado com o mandatário. Me parece estranho que tenha mudado de opinião - ou que tenha assumido cargo tão relevante sendo tão contra as ideias do mandatário. O que sei é que ela fez parte do governo atual, no ministério da justiça....
seu comentario é cheio de erros ; ela nem chegou a participar pq o mandatario impediu à mando do guru ; ela participaria de um conselho consultivo e nao executivo ; ela nao mudou de opiniao - Moro talvez quisesse ouvir opiniao diversa neste conselho Vc no minimo é mal informado , no maximo é autentico bolsonarista
... não chegou a esquentar a cadeira e foi rapidamente revogada a sua nomeação justamente por suas opiniões. Esta mantendo a coerência.
Me equivoquei ela não chegou a assumir no Conselho de PolÃtica Criminal e Penitenciária que nem é um cargo no MJ diretamente. Peço desculpa aos leitores e leitoras.
Excelente texto! Parabéns!
Desconfio que este brado a favor da democracia idealizada revela, no fundo, um inconfessável desconsolo com o vislumbre de que a idolatrada democracia não se presta à escolha dos candidados 'menos ruins'... Somente estes, se eleitos e empossados, poderiam evitar a vigência imediata de 'decretos mais ruins'. Contar com a presteza e atenção plena dos membros das instituições para contra-arrestar esses males é uma viagem 'bacana' na maionese.
Sua lucidez é um sempre um presente nestes tempos difÃceis. Cumprimentos e agradecimentos.
Há muito tempo que o "jogo duro constitucional" vem se banalizando no exercÃcio dos poderes estatais. A história se iniciou com a aprovação da emenda que instituiu a reeleição em favor dos próprios governantes de então e se difundiu cada vez mais. Hoje, descemos ladeira abaixo.
Parabéns, foi direto ao ponto. Se Bolsonaro e seus seguidores não forem retirados do poder o mais rapidamente possÃvel - e há já motivos legais de sobra para isso -, os avanços democráticos obtidos desde 1988 ficarão irremediavelmente comprometidos, além do estrago concreto que a manutenção desse grupo no governo já traz e trará ao paÃs, como o desarranjo total da economia e, muito pior, o descrédito mundial ao qual submeteu o Brasil, e as óbvias consequências de tornarmo-nos um paÃs periférico.
Muito lúcido o artigo. Parabéns, Ilona. Atenção editores: Na edição impressa não saÃram as última linhas. Precisei vir ao computador para ler o final.
Cara Ilona, sua pesquisa devia ter começado com a leitura da CF88. Com isso, teria notado que a liberdade, razão de ser da democracia, é nela vilipendiada, que os pesos e contrapesos que você cita não existem porque o Executivo legisla, o Legislativo executa e julga e o Judiciário legisla e executa, que os membros do Congresso, pelo Art. 60 da CF, têm o poder absoluto e ilimitado de fazer leis sem qualquer contrapeso, que vivemos submetidos ao jugo de uma casta de indivÃduos.
É óbvio que ele conhece a Constituição e a expressão "jogo duro constitucional" indica exatamente as condutas que, no exercÃcio dos poderes constitucionais" se aproximam do abuso de direito. Mas ela defende fortalecer a Constituição, não colocá-la de lado.
Desde a morte de Sócrates que a democracia não se confunde com o bem. O fato do governo atual fazer muita besteira não significa que não seja democrático, pois foi eleito e tem um razoável apoio popular. O único caminho dentro da democracia é o afastamento pelo congresso.
Urge o congresso e o STF tomar as medidas necessárias , respeitando a constituição,mas toma-lás!
E, olhem, ela nem falou da Saúde! Do misticismo! Do desprezo pela ciência! Onde vamos parar?
E, olhem, ela nem da Saúde! Do misticismo! Do desprezo pela ciência! Onde vamos parar?
Ótima e lúcida análise, Mestra! As reações ainda têm sido tÃmidas, mas tenho fé que ganharão corpo com as sandices diárias perpetradas pelo genocida. Daremos a volta por cima, e criaremos anticorpos para que jamais voltemos a delegar o poder a insanos.
Fizeram de tudo pra prejudicar a candidatura do Haddad (depoimento do Palocci) e para não atrapalhar a do Bozo (adiamento e vazamento da operação furna da onça). Falava-se em aparelhamento das instituições, por parte do PT, mas na PF o que vemos é que ela está infestada por bolsonaristas, assim como o MP. Procuradores, Agentes e Delegados que possuem polÃticos de estimação. Este é um paÃs que vai pra frente, ô, ô, ô, ô... Em tempo: não sou petista.
O recado, bem como o de muitos outros, está dado. O Brasil de hoje flerta perigosamente com uma ruptura institucional. E o mais grave: com um inepto e fascista no poder, sem a menor condição para governar.
Excelente.
Ótimo artigo, Ilona. Lembro que ilegalidades - violações da Constituição, noutras palavras - não se restringem ao Executivo. O Congresso, em causa própria, em parte ao menos, acaba de votar uma MP que oficializa a invasão de terras indÃgenas. Tal dispositivo recebeu o sugestivo nome de 'MP da grilagem'. O espÃrito destrutivo se alastra.
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