Djamila Ribeiro > Carta póstuma a João Pedro, mais um jovem negro assassinado brutalmente Voltar
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É inegável que existe racismo, mas neste caso não é o que explica fundamentalmente o absurdos destas mortes! Nesse caso é a desigualdade social que está em primeiro lugar! No México, não existe uma população negra como no Brasil, mas a violência do tipo que matou o João está lá presente! A desigualdade posta-se no espaço urbano como uma inscrição cristalizada de uma geografia de maior ou menor respeito pela cidadania! Nas comunidades populares o respeito à cidadania é apenas um conceito vago!
Pedro C.C., leitor branco, vou perder alguns segundos da minha vida pra dizer-te da necessidade da educação no trato com as pessoas. Quando fizeres uma crÃtica, faça com base em forte convicção intelectual, sem usar dessa postura pestilenta do ataque racista. Pra mim basta, vou ler Djamila que me acrescenta, você só me faz perder tempo, e esse, não recupero mais.
E aÃ, Pedro C. C., se não gosta da Djamila nem do retrato dela, resvale-se. Eu gosto de ler o que ela escreve, nem sempre concordo, mas usar um argumento como o seu que li sem querer é muita falta de assunto e preconceito abjeto. Tem tanta gente branca escrevendo aÃ. E um detalhe os semblantes deles estão lá, todos possuem retratos. E foi bom ler você, me sinto melhor, não sou uma pessoa tão má. Parabéns Ludmila o mundo seria melhor sem o Estado: sem policia. E também sem bandido.
O que adianta moderar isso é censura; já peguei vcs de outro jeito; mando no e-mail dele
Como um amigo comentou ontem comigo, a modernidade não trouxe o fim das opressões. Modernidade pra quem? Obrigado Djamila, por ser essa voz incansável
Nesses espaços que, em regra, nós brancos lemos, também não vejo a foto de um colunista preto. Aliás, essa mudança de que a pessoa deve ser chamada de preta e não negra me gera uma certa confusão. Existe a raça negra de pessoas pretas? É isso?
Como policial militar, eu sinto vergonha; como negro, de famÃlia pobre e nordestina, daqui da Bahia onde o genocÃdio se iniciou há mais de 500 anos e só aumenta, eu sinto revolta. Depois afirmam, hipocritamente, que a democracia se fortalece com instituições fortes, fortes, sim, sustentando-se em chacinas de toda sorte, com todo o sistema chancelando a partir do abate da carne mais barata. Brasil horrendo! Nenhuma morte será justificada para sempre!
A. Alves; meu comentário foi uma resp. que c. para tà Wilsão neles : sambão de raiz : o dia em que......
Brasil colonial construiu sua história por meio de um genocÃdio e um regime abolicionista! Mais de 500 anos depois parece que ainda estamos no Brasil colônia. Todo o amor, solidariedade e sentimentos à famÃlia de João Pedro. Seu assassinato causou em mim uma dor como se eu fosse sua irmã mais velha que tenta a todo custo livrá-lo da dor. Talvez por ter um irmão preto e saber que ele também nasceu com um alvo.
Obrigado por expressar, em palavras, a dor , o espanto, e a solidariedade necessária diante desta morte brutal. Que nesta dor possa nascer a esperança que nos conduza a uma outra realidade. Paz e bem!
Muita tristeza. TerrÃvel estarmos convivendo com uma polÃcia que faz muito mal, cheia de criminosos.
Quanta tristeza. Prematuro falar em assassinato?!
Estado beligerante e assassino com os mais pobres e negros, etc...!
Prematuro falar em assassinato. Aguardemos os resultados das investigações.
Mais de 70 marcas de disparos em sua residência. De certa forma te entendo, não foi assassinato, foi um massacre financiado por nós. Foi cruel. Tirou a vida de uma criança de 14 anos.
Vc leu o texto? Entendeu alguma coisa??? Parece que não...
A sua lógica, Paulo, traz o resumo do velho trato dispensado ao jovem negro, no Brasil: primeiro mata; depois, investiga. Um paÃs que aceita, tolera ou minimiza mortes como a de João Pedro deveria se envergonhar.
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