Tati Bernardi > Socorro, Rubem Braga! Voltar
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Achei crônica , creio que inédita ,de Rubem Braga e gostaria de enviar para a colunista
Se não temos mais o "Velho Braga" nem PMC nem VM, temos a Tati. Pra que chorar?...
Em tempo: Comecei a reler Decamerao, de Boccaccio, escrito há 700 anos. Fluido e rico em detalhes, o texto que descreve o perÃodo pós peste negra na Itália parece ter foi escrito ontem.
Excelente a crônica, Tati Bernardi! Você é simplesmente nota 10 com elogios. Também sou cronista e amo as crônicas de Rubem Braga, Carlos Heitor Cony, João Ubaldo Ribeiro, Moacyr Scliar, Ana Miranda, tantos outros... e Tati Bernardi. Escreva crônicas, Tati, podendo inclusivamente falar do novo coronavÃrus, que não terá poder de impedir que a sua crônica seja crônica. Eu lhe garanto!
Ai ai Que mané Rubem Braga Depois dessa, do a Drummond... Beijos pra você e sua filha de olhos grandes Força no remo!
Que bom ler um texto que não seja de polÃtica ou doença! Um alÃvio!
simplesmente demais! fã!
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Maxima Concessa Venia, a colunista está mais para Drummond de Andrade e As Impurezas do Branco. Até porque nossa atmosfera civil está mais para Henfil e seu personagem insuperável: Ubaldo, o Paranoico. No entanto, dado que o personagem na tela é Rubem Braga, então sugiro ler o melhor livro publicado em 1988 (ano da Carta Cidadã e da célebre frase do Doutor Ulysses: 'A Constituição é Rubens Paiva; não os facÃnoras que o mataram'). O livro é 'As Boas Coisas da Vida'.
Delicia, esta vendo? onde um texto pode nós levar. Tem a filha , um mundo inteiro e tem a arte , esse lugarzinho onde tudo pode , como um maestro , entramos e saÃmos ao nosso comando, basta segurar firme a batuta. Como uma gata , escolha os melhores lugares da casa para deitar e sempre terá energia para enfrentar o que foge de nosso controle.
Como toda 6ª feira nos brinda com uma boa dose de alÃvio e emoção, também me lembrou dos tempos de menino na escola onde conheci Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Carlos Drumond de Andrade, na coleção fantástica "Para gostar de Ler" e foi aà que fui picado pela literatura, guardei a coleção que está gora com minha filha caçula, Obrigado Tati belas lembranças e eternas emoções.
Coragem, Tati! Continue assim lavando nossa alma que vc está indo muito bem!
E a gente aqui grita: Socorro, Tati Bernardi!! Textos assim nos livram do medo e nos lembram que estamos todos no mesmo confinamento. O que pode nos arribar? A arte! Literatura, leitura, cinema, a música.
Ai, que saudade do Rubem Braga, Tati! Vou até procurar meu exemplar do 200 crônicas pra reler, obrigado da dica. E veja que a sua crônica já deu cria, aqui embaixo já tem dois lindos comentários bem literários. Eu ia dizer a você que gostaria de tomar um Goró do bom, que me levasse ao mundo de Tolkien, mais vibrante e interessante que o nosso. Daà lembrei do Sauron, do Saruman e voltei atrás: melhor o Bozo mesmo, mais medÃocre e mais facilmente batÃvel...
Quanta ternura!
Eu gostaria também, de ir para este mundo mesmo com este que conta seus dias por aqui. Ouço agora, manhãzinha, a corruÃra, meio tÃmida me contando que o caos num é no mundo todo não. Há uma muda de flor recém-plantada no meu jardim e, sem máscara, vou rega-la agora. Vou sem medo!
Como bem frisado, Tati, a Literatura é um barco à nossa espera no cais dos desesperados. Nunca esqueço as passagens memoráveis que li ao longo dos anos, como a frase de abertura de um livro do Doctorow: They were hateful presences in me. Quem pode passar incólume à sonoridade de um soneto de Augusto dos Anjos? Como os sobreviventes do Fahrenheit 451 de Bradbury, não importa o tamanho do incêndio nessa ilha que chamamos Mundo. Tomemos nosso barco, pois além de nos salvar, ele também nos liberta.
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