Hélio Schwartsman > Aprender com os erros Voltar
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Ah, Hélio, ter um sujeito com esse nÃvel de agressividade e estupidez na Presidência vai nos custar muito caro mesmo.
Aliás, ontem foi divulgado na França o resultado de um extenso estudo internacional sobre a cloroquina, que foi testada em milhares de pacientes. Como de hábito, nenhuma eficácia no tratamento da doença, mas efeitos colaterais incontestáveis. Nada disso, é claro, será assimilado pelo governo. Só a morte (vide a ênfase no armamento massivo do povo) interessa ao Presidente. Como disse um sinistro general espanhol de extrema-direita, "Abajo la inteligencia, viva la muerte!"
Não foi na França e sim no The Lancet, do UK.. O estudo foi feito com pacientes graves, conforme se deduz pela grande taxa de mortalidade, e mostra que a hidroxicloroquina e a cloroquina, associadas ou não à azitromicina, não é útil e pode ser prejudicial para pacientes graves de Covid. Ainda não sabemos se a combinação HCQ+AZi pode ser útil em casos leves, para evitar o agravamento da doença. Há estudos em curso. No IHU Mediterrannee 1061 pacientes foram tratados com 1% de mortalidade.
Como vimos pelo nÃvel de prioridade que epidemia tem ocupado na pauta do governo federal (vide a reunião ministerial que tivemos o desprazer de assistir anteontem), é claro que nenhuma lição será aprendida. Aliás, através do uso indiscriminado da cloroquina, o atual governo pretende, inclusive, potencializar o poder destruidor da epidemia. É o pesadelo completo, sem direito ilusões.
Se vc realmente acredita no que escreve, acho que tem a mesma doença do Bolsonaro: transtorno delirante paranoico.
Burrice é o lema do Planalto.
A nossa dificuldade em mudar rapidamente de direção diante de novas realidades se repete. Na crise de 2008 nos recusamos a ver que as coisas tinham mudado, e continuamos na ilusão do PAC. Agora uma boa parte da população se comporta como se não houvesse uma peste.
Na imensa dúvida em que os polÃticos e jornalistas se encontram para acompanhar a movimentação desse vÃrus, serve como razoável indicativo o que se passa ao redor de cada um. Todos têm receio desse vÃrus, mas não podem só dar passos falsos como fazem os governantes e gente paranoica. O mÃnimo que se pode fazer é observar o que acontece em nosso redor. Houve gente, entre conhecidos, amigos e parentes, contaminada ou morta? Se não houve nem contaminação nem mortes, algo deve ser repensado.
Inacreditável o autocentramento, egoÃsmo e desumanidade de parte das classes médias brasileiras. .. É esta sua medida? avaliar o impacto de uma pandemia a partir do nÃvel pessoal? Hello, são 22000 mortes! que bom que o Vovô João e Tia Dedê estão vivos, mas para 22000 famÃlias e provavelmente 100000 em um mes, o quadro é outro..que vergonha!
A resposta é sim já pra muita gente. Por isso a popularidade do negacionismo está em queda. E não vai ser só contaminado, o número de mortes vai fazer com quem apenas o número de mortes que é menor, faça com que cada famÃlia tenha um familiar ou conhecido entre os mortos.
É essencial não dar passos falsos como faz o presidente e essa gente igno.rante que o acompanha. Tomar decisões de estado baseado no que aconteceu "entre conhecidos, amigos e parentes" é de uma estupi.dez inimaginável. Para guiar essas decisões, o mÃnimo que se pode fazer é acompanhar o consenso cientÃfico e a melhor informação estatÃstica possÃvel.
O Brasil parece já ter se acostumado com o que vem, muitas e muitas mortes ainda pela frente! Nada indica que vai se conseguir estabilizar essas mortes a não ser naturalmente, portanto a coisa se resolverá sozinha, infelizmente!
Os erros do colunista também poderiam ser visualizados sobre esse paradoxo. Afinal, ausência de reconhecimento sobre como a cultura liberal endossssou, em todos os nÃveis, a promoção das polÃticas levadas a cabo por esse governo. Nós só estamos vivenciando aquilo que a maioria, incensada por uma cultura de falsidade da realidade amparou. Mudar o curso implica em fazer esse reconhecimento.
Perfeito.. ainda não li o mea culpa de tantos textos criticando gastos do EStado com saúde e educação, criticando o SUS.. falta honestidade e humildade àqueles que tanto defenderam o teto dos gastos públicos
Tambem deveriamos ter aprendido com o Plano Collor que confiscou a poupança popular o que acontece qdo se traumatiza a economia. O Plano mergulhou o pais no caos e no desespero. E resolveu nada. Algo como esse desvairado confinamento sem seleção esta fazendo.-- Jovens tem q se expor pra se contaminar e acabar com esse virusinho escandaloso. A contaminação e necessaria e deveria ser festejada se fosse seletiva.
Agradeço se você começar essa tarefa patriótica se contaminando. Ou a sugestão vale apenas para os pobres da periferia?
Caro Hélio, dia desses você já abordou a questão da aprendizagem. Longe de mim negar a hipótese mais simples, de bur.rice -há pistas de sobra- mas considero possibilidade mais ampla. Como no caso de um adicto, outros fatores podem inibir a expressão do que foi aprendido. Do grão de ervilha que cintila no PET Scan do Bozo, metadinha são Taras e outros componentes tortuosos. Temo que seu libera geral seja fruto de intencionalidades, mais do que da outra metade da ervilha, composta por bur.rice
Segundo a frase de Geisel publicada na Folha, sem desmentido oficial da presidência nem da sua secretaria de comunicação social federal, o general da abertura lenta, gradual e segura assim definiu o oficial Jair Messias: 'Bolsonaro é completamente fora do normal, inclusive mau militar'. O colunismo de Hélio repisa a abordagem panglossiana desde 2018 ao aplicar a moldura cartesiana ao padrão demencial escrotal presidencial. O paÃs será recordista na catástrofe sanitária e na depressão econômica.
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