Ilustríssima > Forte presença militar no Estado reflete fragilidade da democracia no Brasil Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Assim como um civil não pode ocupar cargo militar, um militar jamais poderia ocupar cargo civil. Simples.
Terminologia e categorias arcaicas, ignorância sobre a Constituição e o sistema jurÃdico.
O melhor texto que li sobre o assunto.
A brutalidade, mediocridade e vaidade desses militares bolsonaristas, que lançam pela lama a alta vocação do verdadeiro soldado - servir e proteger - é uma vergonha nacional. Apenas sabem intimidar e violentar aqueles que deveriam proteger. Verdadeira antÃtese da nação, só promovem Desordem e Retrocesso.
O professor Jorge Zaverucha, fui seu aluno na graduação nos anos 90, mantém uma análise lúcida e parcimoniosa da democracia brasileira e as forças armadas! Seu objeto de estudo nos últimos 30 anos. Para mim, é um dos poucos cientistas polÃticos no Brasil que aponta, através de evidências de fato e de direito, sobre a frágil democracia brasileira com propriedade de um pesquisador não de um militante! Parabéns professor, pelo belo e esclarecedor artigo! Sine ira et studio!
Parabéns e obrigado, Prof. Jorge, pelo esclarecedor artigo.
•1921: A Briga na Cervejaria de Munique. •1938: O Plano de Maurice Bavaud. •1939: A Bomba de Georg Elser na Cervejaria. •1943: A Bomba de Conhaque de Henning von Tresckow. •1943: A Missão Suicida de Rudolf von Gertsdorff. •1944: O Plano de Julho de Stauffenberg. Geisel considerava o oficial Jair - que foi eleito -, 'completamente fora do normal, inclusive um mau militar'. O fantasma da República de Weimar paira sobre o que restou da democracia brasileira.
Excelente texto!!
Se gritar pega centrão . . . . !!!!! Mudou o general Heleno, ou mudou o centrão . . . .?????
E nao protejo general de dez estrelas, que fica atras da mesa com o c*** na mao. Desconheco referencia mais atual.
As Forças Armadas estão fortemente presentes na polÃtica brasileira desde o nascimento da República. Foram os militares que derrubaram a monarquia e instalaram o regime republicano, não o povo, que apenas" assistiu bestizalizado". O golpe de 1964 foi apenas uma das várias intervenções militares que ocorreram nas primeiras seis décadas da República, sem contar as tentativas que fracassaram. A Nova República foi o perÃodo mais longo da história do paÃs sem uma intervenção drástica dos militares.
*bestializado *não são mais necessários
É improvável que ocorra um golpe nos moldes daquele aplicado em 1964. Rússia, Hungria e Turquia são exemplos de que tanques nas ruas não mais necessários nem viáveis para instaurar regimes autoritários. Também não parece provável que Bolsonaro, um lÃder fraco, vá se tornar o próximo Putin, Orbán ou Erdogan. O Brasil parece fadado a ser uma mera demacria eleitoral mesmo. É desalentador constatar isso. Vamos ver o que o perÃodo posterior à Nova República nos reserva. Está difÃcil ser otimista.
DifÃcil acreditar qual é o pior aparelhamento se o da direita ou da esquerda. O da esquerda foi duro nas "bras" fez a festa. Por outro lado a ideologia do atraso perdura nos cursos técnicos e universidades federais. O professor ao invés dar aula simplesmente destila as suas insatisfação esperando as tetas do estado. Temos que defender a democracia acima de tudo!
fragilidade Da democracia ? ou é ladrão demais ? esquerda tá conseguindo fazer do Bolsonaro "mito" ... roubocracia no brasil é democracia p os burros ... fala sério ..
Ou os centros de formação de oficiais cultivam a cultura de que os militares são uma categoria superior de cidadão.Quando vc é jovem cadete e ouve diariamente na sua formação de oficial que vc é a nata da juventude do Brasil,vc acaba por acreditar.Esta soberba imposta dá nestas corriqueiras quarteladas que mantem o Brasil sempre no atraso.
Mas é evidente que, numa situação em que o Executivo desafia os demais poderes, as Forças Armadas assumem importante relevância. Em última instância, pode recair sobre ela a prerrogativa de dizer qual poder está com a razão.
O artigo é muito bom, mas não dá pra justificar um golpe a partir do art. 142 da CF, salvo se se estiver diante de uma interpretação isolada e já comprometida com o autoritarismo. O próprio dispositivo fala que as Forças Armadas se destinam à defesa da independência dos Poderes; logo, não pode atuar contra os Poderes. Mais: a CF deve ser interpretada sistematicamente. Ao longo do texto, a Carta deixa claro que, no Brasil, quem exerce os poderes são o Executivo, Legislativo e Judiciário, apenas.
Mas justamente o texto questiona a ambiguidade do art. 142, que se explica a partir das pressões que os militares exerceram sobre a Constituinte para manter um poder que se contradiz com o espÃrito democrático. De fato, o Bozo fez alusão ao artigo 142 na famosa reunião, justamente porque qualquer um dos 3 poderes poderia chamar as Forças Armadas para restabelecer a "ordem". E isso pode levar ao desastre por vias "constitucionais".
Vejo com dificuldades interpretar isoladamente o art. 142, da CF/1988. As forças armas são instituições com tripla função que não se sobrepõem: defesa da Pátria é defesa da soberania (defesa externa); defesa dos poderes constitucionais é defesa da democracia; e defesa da lei e da ordem é função subsidiária à atuação das polÃcias. Ainda tem os Governos Estaduais (com suas polÃcias), o STF, o MP, a Imprensa e sociedade civil. Não é tão simples assim fazer golpe militar.
O Congresso deveria limitar o acesso de militares aos cargos naturalmente militares, excluindo Ministério da Defesa. A função básica dos militares é a defesa da pátria, para isso são preparados e deveriam se ater a isso. Militares, por portarem armas, são uma ameaça as instituições quando assumem cargos públicos.
Se os militares estão avançando na administração pública foi por causa dos civis que avacalharam demais.
Ao contrário jornalista. As forças armadas ( Marinha , Exército e Aeronáutica) garantem o Estado democrático de direito e as intuições constituÃdas , a independência dos poderes . Sem isso , não há democracia.
a elite do brasil intelectual ou social sempre quis manter sua posicao privilegiada, dai que nunca deixamos a tutela de uma forca armada que nao e levada a serio pelo resto do mundo, colocando o brasil como uma continental Honduras. Trocentos coroneis da reserva assinaram uma ameaca a democracia. ganham como se estivessem na ativa, porque precisamos de trocentos na ativa e mais trocentos na reserva, que valor eles agregam a nacao? quanto eles custam a pobre nacao?
Parabéns ao articulista, análise extremamente bem feita!
A transição transada cobra a fatura 30 anos depois. Em vez de insistir nas diretas optaram pelo arranjo no colégio eleitoral. Havia mobilização popular suficiente para impor a saÃda do regime militar, mas mesmo os democratas de nossa elite temem o povo nas ruas.
O texto faz uma ótima análise do status das Forças Armadas como legitimadas para a suepensão do regime democrático. No entanto, porque a incostitucionalidade da manutenção dos direitos polÃticos da presidenta Dilma chocou mais o autor do que a inconstitucionalidade que envolveu todo o impeachment, em 2016, reveladamente um golpe na democracia?
Muito boa a observação! Também achei o texto esclarecedor sobre o papel das Forças Armadas na história polÃtica brasileira recente mas me fiz essa mesma pergunta...
É falso que os militares saÃram com sua autoestima em alta ou aptos a reivindicar sua ampla presença no aparelho de Estado brasileiro. O artigo é bom, mas o autor esquece que desde o governo Sarney os militares viveram em ostracismo, pois haviam entregado um paÃs derrotado economicamente aos civis, e a ditadura sofrendo acusações de corrupção. Lula fez um desserviço ao paÃs ao abrir espaço que via ações da Minustah esses generais formados na ditadura viessem a ganhar protagonismo.
Excelente artigo. Realmente nunca tivemos uma democracia consolidada institucionalmente (nossa história mostra). Esse governo consolida o texto.
Nossa! que excelente análise e texto. Parabéns!!
Em tempo: Segundo o Sr. em outra matéria, Na primeira versão do artigo 142, os constituintes, em 1987, retiraram dos militares o tradicional papel de guardiães da lei e da ordem. Nenhuma Constituição democrática confere esta prerrogativa aos militares. O ditador chileno Augusto Pinochet seguiu o padrão brasileiro na sua Constituição. Com a transição, os chilenos aboliram esse poder. O documentário, Santiago, Itália, de Nanni Moretti, explicita os motivos. No filme, A casa dos espÃritos, também.
Um erro a grande presença de militares no governo. Ruim inclusive para imagem dos militares. Se o governo errar ... o reflexo vai para militares. Brasil é sim um exemplo na democracia instalada e ninguém tira.
Então até essa Constituição dita cidadã também é fake? 32 anos de mentiras? Aqui no Brasil tudo é diferente, a História acontece pela primeira vez como farsa e se repete também como farsa. Mas os resultados são sempre tragédias, para o povo, os brasileiros que votam sem saber em quem e porque!
O sonho acabou. Já estamos na antessala do fim do regime democrático brasileiro.
É isso que tenho pensado e dito: nossa democracia está no fim com esse capitão da reserva. Infelizmente o ensino de história do Brasil republicano não surtiu o efeito desejado. Concordo: estamos à s portas de um novo regime militar autoritário. Mas o paÃs vai pagar carÃssimo.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ilustríssima > Forte presença militar no Estado reflete fragilidade da democracia no Brasil Voltar
Comente este texto