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  1. Henrique Marinho

    Trabalho 8 h em meu escritório (prédio de 4 mil m3 vazio), onde vou e volto de moto (delícia). Corro 5-7 km em ciclovias vazias na Universidade em que trabalho (Brasília é uma beleza p isso), malho em casa, e leio os clássicos (é o 3o nesta pandemia), e, depois de uma taça de vinho, durmo como uma criança. Sexo? Depende. Oficial ou paralelo?

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  2. Astrid Weiss

    Eu sinto tédio. Trabalho de 8 às 18, assisto aula com meu filho, lavo, passo, cozinho e limpo, estou muito preocupada com os rumos da nossa democracia (a nossa, “não essa aí”) e faço pós EAD à noite. Não sou uma máquina e nem pretendo ser. Tenho preguiça e me permito sentir tédio, apesar de tudo o que me chama pra ser feito e resolvido. Mando tudo esperar e me lembro de quando ouvia Biquini Cavadão “sabe nesses dias em que horas dizem nada? Que vc não troca o pijama e preferia estar na cama?”

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  3. Paulo Aguiar

    Com Bolsonaro e seus queridos vomitando uma série de imbecilidades que seriam até cômicas se não fossem trágicas para o Brasil, só pra lembrar cem bilhões de dólares já deixaram o país graças ao estado caótico patrocinado pelo Capetão e seus Capetinhas, é impossível ter tédio. Estado de horror e nojo compensam

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  4. FERNANDO DO AMARAL LEITE

    Tédio nenhum. Angústia, medo, e muita raiva. Não do vírus, mas dos bolsonaros golpistas. Acho que a pandemia seria só sofrimento se não tivéssemos esse governo para criar uma crise por dia, em ritmo crescente. Agora ameaças de golpe diárias!

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    1. ALTAIR ALVES PEREIRA

      Bem vindo nobre colega. Passei por isso, todos os dias, durante 13 anos de PT. Chegou a hora de descansar um pouco... Espero que, pelo menos, pelos próximos 13 anos.

  5. Diana Oliveira

    Me identifiquei super com esse texto pois sendo mãe de uma criança de 4 anos, esposa, executiva, dona de casa e desempenhando outros papéis, meus familiares sempre me fazem essa pergunta desde o momento que iniciou a quarentena em meados de março. E a minha resposta tem sido a mesma? "Não me sobra tempo de sentir entediada". O que muitas vezes me faz questionar se eu "estou" sendo normal. Dá para acreditar?

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