Mario Sergio Conti > Os que se submetem à força de Bolsonaro continuarão vivos, mas não terão alma Voltar
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Brilhante. Toca o âmago do momento. Toca o ânimo que deve mover os que resistem e não se submetem. Seremos vencedores?
Estamos foldidos
Vamos ter uma batalha homérica para defender o que ainda resta de dignidade da nossa democracia.
Bolsonaro luta para esconder a fraqueza da sua força, por isso é defensivo e autoritário, sempre revoltado, transforma-se em um desarvorado. O que sobra em descompostura, teimosia, ideia fixa, falta em consistência, equilÃbrio e bom senso. Ele não sabe dizer o que pensa, porque não sabe pensar com inteligência, pela falta de raciocÃnio lógico e coerente. DaÃ, diz coisas num dia, e as contraria no dia seguinte. Sem recursos linguÃsticos, apela para palavrões indecorosos.
JMB não tem vida própria; toda essa alucinação tem respaldo nas forças armadas. Triste deste paÃs: sem 'forças armadas' e sem força para levantar-se.
A situação deve piorar, porque o capitão de hospÃcio, que faz o papel de frentista do posto Ipiranga, não é capaz de respirar sem os negócios da China e sem beijar foice e martelo comunistas. A tragédia anunciada é catástrofe consumada. O falastrão do Ipiranga, antes grosseirão e prepotente, agora fala fino em harmonia e fraternidade. Quem diria, o Califado do Bolsonaristão só se salva com ouro de Moscou, digo, de Pequim, a reboque da sua 'Rede-Pravda' e sua 'PF-Cheka'.
Ler o Mário nestes tempos de dentro do nevoeiro, é como ter uma vassoura de bruxa capaz de cruzar territórios velozmente. Atingir o alvo com precisão emotiva e intelectual. Retorno fácil à base auto-crÃtica permanente. Parabéns!
Mário, faltou mencionar As Troianas. Quando Hécuba pôs a culpa da desgraça de Tróia em Helena, Andrômaca lembrou que foi a recusa dela em cumprir a lei, punir Páris por seus crimes e devolver Helena a Menelau que atraiu a fúria dos gregos e dos deuses. (Desnecessário explicar quem é quem em nossa Tragédia e, como sempre, estão todos certos e errados ao mesmo tempo - embora muito mais errados do que certos.)
BelÃssimo texto, obrigado por nos brindar com lucidez poética uma reflexão em meio à peste. A esperança ainda persiste no âmago da essência humana, obrigado Mario!
Hiiiii. PintouuDurezzza. Os sem alma deste gov. se juntarão aos semalma, da quadrilhapetista e quadrilhasassociadas, na meeesma laata de liixxoo da históriia. Bão qui pela. Dez pravocê escrevinho. Menino bom.
Que a peste da Covid desapareça junto a peste dessa polÃtica. Que a Guerra que se instala possa oferecer um futuro sem Lulas, Moros, Bozos, Centrão e Maias
Os brasileiros não merecem Jandir, lutar com duas pestes concomitantes : o bozovÃrus e o corona vÃrus!
Continuando... Aà veio a inesperada e decisiva facada de Adélio Bispo para sacramentar sua vitória. O povo rejeitou o petismo, mesmo atirando no escuro. Eleito, deu esperanças de cumprimento de compromisso de campanha com e principalmente a escolha de Moro para a pasta maior da Justiça. Mas eis que entram em cena a prole do Presidente. A partir daÃ, o que se vê é um chefe do Executivo vacilante,acuado,aparentando não ter poder sobre seus rebentos. Moro percebeu ,aguardou, e saiu. Com Alma.
Bolsonaro, um desconhecido de 80 % de seus eleitores em 2018, onde me incluo, entrou no vazio polÃtico deixado por 14 anos de governo PT e 2 anos de seu vice Temer. Experiente na polÃtica rasa de deputado do baixo clero do RJ, içou bandeiras populistas, como combate à corrup cão,porte de armas,famÃlia,Deus,costumes,ataques a minorias,regalos a evangélicos de massas,etc,etc. Exceto o prometido combate à corrup cão,as demais bandeiras foram exclusividades de sua campanha.
Como o presidente é o mito, a referência à antiga Grécia é pertinente. Depois da saga da Lula gigante, (o Kraken), agora é a vez de Hades com seu cão Cérbero de 3 cabeças (a 01, 02 e 03).
Meio puxa-saco do pernóstico Trajano...
Por Zeus! Usar Homero para esse mortal é qualquer coisa de sacrÃlego. O autor que lhe veste melhor ele e a sua turba, turba ou malta? Ou bando? É daqui mesmo, o velho Gregório de Matos Guerra (1636-1696). E na descrição de sua trupe, faltaram a musas, umas ex-sereias esquálidas e pálidas hoje parcas. Mas amanhã elas mesmas podem ser suas inimigas, como aconteceu com uma ou duas e que de parcas se metamorfosearam em Circes. ...E assim foi o funeral de Heitor, domador de cavalos...
As mortes de Pedro Henrique e George Floyd falam muito sobre "cólera justa" e do material que é formado cada povo. Pedro, morto por um segurança do supermercado Extra em fevereiro de 2019, no Rio (alguém lembra?) e Floyd por um policial, em Minneapolis, no dia 25. Ambos tiveram "morte assistida" com apelos dos transeuntes e vÃtima ante a violência policial. Onde houve manifestações, mesmo com máscaras, de heróis que não se submeteram à força? Precisamos rever o "brava gente", urgente!
Texto brilhante. Honra Homero e os que ainda insistem na não alienação. Em 1982, escrevi na introdução do meu primeiro livro de poesias: “ O futuro será consequência da nossa alienação ou da nossa consciência” . Ele chega e bate hoje à nossa porta! E cá estamos na insana luta para preservarmos nossas almas. Alguns, pelo menos, de tantos de nós!
Belo texto. A questão agora é saber o que faremos enquanto nação frente à tragédia montada. Como o elusivo Homero, que foi a personificação coletiva e corajosa de toda a memória grega antiga, devemos, nós mesmos, desamarrar a espada de Damocles sobre nossas cabeças. Moro já deu o primeiro passo.
Errado. Senador do Paraná em 2022, e ministro do supremo em 2030.
Moro só é uma referência moral na República de Curitiba. Adotou a mesma tática do Molusco do ABC ao manter um séquito de fanáticos ao seu lado com o lema da "Lei é para todos com cartas marcadas". Que esteja morto politicamente junto de seu ex-patrão miliciano em 2022
Esse texto é uma navalha cortando o gado a sangue frio, em seus diferentes nÃveis de ocupação e status. Brilhante.
O último parágrafo do artigo reproduz o sentimento atual de muitos. Eu, particularmente, criei um termo que se estende também a esse sentimento: Depressão da 'res publica'. É a depressão que vem do coletivo, dominado pelo mal. Passa pelos desalinhos concretos da Administração (inclusive um buraco na rua ou um posto de saúde fechado) e segue sob os desarranjos escatológicos do posto máximo. Triste.
Texto impecável, que nos faz lembrar: os brasileiros estamos presos a uma maldição trágica, olÃmpica e cÃclica, que nos condena à ignorância, violência e mediocridade
Bolsonaro miliciano psicopata genocida está normalizando a barbárie...
BelÃssimo texto. Navegar é preciso, viver nao é preciso.
Muito culto e pertinente o artigo do nobre colunista. Pena que não foi tão incisivo antes do caldo entornar. Aliás como os editores da FSP , a quem , na linha editorial os colunistas, que não são bobos, costumam seguir.
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