Samuel Pessoa > O buraco é fundo Voltar
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O Bolsa FamÃlia deveria incorporar o BPC, salário-famÃlia, abono salarial, auxÃlio-reclusão e dedução do IR para dependentes. Em compensação, deve se tornar um direito social (sem fila de espera) e complementar a renda pra que nenhuma famÃlia tenha renda mensal per capita inferior a 1/4 ou 1/2 salário mÃnimo, com possibilidade de valores adicionais para determinados públicos (crianças, adolescentes, idosos, deficientes, gestantes). Simples e justo assim.
O Brasil já opera num nÃvel elevadÃssimo de carga de impostos, isso mata as empresas e 8 em 10 quebram em até 5 anos, a muito tempo deixou de ser possÃvel ganhar dinheiro no paÃs. Se uma idéia maluca dessas que a esquerda convertida em Keynesiana vier a prosperar, vamos pendurar metade do paÃs no assistencialismo, quem vai sobreviver para pagar gera riqueza e pagar impostos ? Melhor emigrar e viver num paÃs melhor que perder tempo e destruir seu capital tentando empreender aqui.
O colunista distorce uma informação, o capital é tributado no paÃs, o produtivo, as empresas. Quem não é quem fica sentado no computador brincando de Deus com a economia popular. Esse precisa ser tachado.
Renda básica é uma boa ideia. O que estamos discutindo é o valor dessa renda e como financiá-la. Outra, déficit público nós temos com ou sem renda básica; também tivemos déficit antes de 2019 e, provavelmente, depois de 2020. Dessa forma, isso não é impeditivo para avançarmos na discurssão da renda básica.
Já existe um programa de renda básica. Chama-se previdência social, com dezenas de milhões de beneficiários. Seria razoável diminuir as aposentadorias atuais e incluir pessoas jovens em idade de trabalhar? Essa deve ser a discussão, não há espaço para mais gastos quando temos um deficit imenso. Nem mais impostos quando não conseguimos crescer com os atuais.
Creio que a proposta de renda básica é um equÃvoco. Como diz o ditado, de boas intenções o Brasil está cheio. Sugiro reduzir alÃquotas das faixas menores do IR, para estimular consumo e emprego, e criar uma maior, para quem recebe bônus milionários; estimular poupança, talvez via tesouro direto descomplicado, poderia ser forma de obter recursos diretamente do cidadão, com custo menor; estimular e facilitar educação e qualificação de mão de obra, para melhorar salários e atrair empresas de fora.
O sujeito paga 400 por cento de juros no cartão. Pega 900 mil pra comprar um imóvel e ao fim de 30 anos, deve 3 imóveis. Daqui a 200 anos isso será estudado como escravidão. O Brasil vive de escravidão em escravidão. O homem mais rico do paÃs e o banqueiro safra. E o colunista teme que se você taxar mais os bancos, eles não vão mais operar no paÃs. Além dos geniais macaco Simão e Antônio prata, agora na folha você ri muito no caderno de economia
Renda básica é uma polÃtica superficial. Implicaria, de imediato, em inflação e queda na produtividade. Por outro lado, o ideal seria: creches suficientes; educação de qualidade (ensino integral até o nono ano, garantindo aos alunos as 3 refeições diárias básicas mais um vale alimentação para os finais de semana); saúde de qualidade; e Bolsa FamÃlia para as famÃlias muito pobres. Investir no ser humano, na sua evolução intelectual é o que mais importa.
Lá vem outra vez a lenga-lenga do palavrório de quem sempre defendeu o paraÃso do capital e suas vantagens farisaicas em nome da teoria da oferta. Nenhum pio quanto à maior concentração de renda e propriedade do Planeta Terra e muito menos a respeito do Imposto sobre Grandes Fortunas. O buraco não é fundo. Os fundos dos ricos é que são imensos, dentro e fora do paÃs, e não têm fim.
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