Hélio Schwartsman > Quando o chefe é a crise Voltar
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Enfrentamos excepcionalidades que, para fins de proteção da nossa vida, ameaçam nossas concepções clássicas de direitos individuais? De direitos de liberdades? De civilidade? Claramente, sim. O estado é anômico? A ponto de esgotamento da institucionalidade vigente? Incapacitada de fazer frente às tragédias econômica, social e sanitária? Talvez. A crise como um todo, pela sua dimensão catastrófica, é maior e profunda do que uma criatura 'completamente fora do normal, inclusive mau militar'.
Eu trabalhei quase 20 anos com um chefe autoritário, sabotador, errático e que felizmente não era minha chefia máxima. É de enlouquecer. Tudo que se fazia de correto era destruÃdo, ainda que eu tivesse retaguarda da instituição em muitas coisas. Imaginem a insanidade de se ter todos chefes acima destruindo em consonância e por estÃmulo do chefe supremo! O estrago é imenso, inclusive para a sanidade mental de quem está abaixo!
Wagner, sei bem do que você fala, trabalhei 6 anos com uma chefa autoritária e um tanto destrutiva, por conta da necessidade de controlar e sei lá mais o que. Boa parte desse tempo, no contexto de fazer um doutorado, e ali não há proteção contra eventuais - ou corriqueiras - violências d@ orientador(a): vaze se perceber que está detonando a saúde mental, ponto. Eu demorei pra vazar e tive seqüelas fortes. ;-). Com trema parece que fica mais forte
Só erra num ponto, Trump tem responsabilidade na violência policial, pois a prega e a tolera. Esse radicalismo republicano é muito estranho, cresceu sob silêncio das lideranças moderadas. Acusar os democratas de comunistas é o cúmulo da ignorância ou da má fé. É o neoliberalismo praticado por ambos que gerou essa situação. Trabalhar duro e ter alguma compensação deixou de ser realidade para muitos americanos, sentado no computador comprando papel está dando mais dinheiro, tem que mudar.
Mariana, Trump e os empresários que o apoiam fazem parte da plutocracia. Assim como os empresários que apoiaram o impeachment de Dilma e apoiam o atual governo aqui. O espantoso é que pessoas que são revoltadas com a plutocracia e não fazem parte dela, os atingidos pela plutocracia, não enxergam que apoiam uma radicalização na retirada dos direitos que tanto reclamam. A manipulação é evidente pra quem parar pra pensar.
o radicalismo republicano deriva da plutocracia que vige no pais ,com empresas grandes demais e lideres da globalizaçao para qq controle do 'Estado' como proposto pelo liberalismo ; o numero de bilionarios aumenta enquanto a classe media nos ultimos 20 nos teve menos de 200 dolares de acrescimo de renda e os milhoes de endividados crescem Trump é um legitimo representante dessa plutocracia e recorre à alt right para conquistar votos com seu populismo bufo e raivoso
Como o Presidente brasileiro faz questão de imitar o Trump em tudo, creio que o imita e com menos classe, até nesse comportamento complicado. Aqui na Terra de Santa Cruz, com certeza, o"chefe é a crise". #ForaBolsonaro
Puxa, até que enfim Hélio, alguma autocrÃtica, se não pessoal da classe: Curiosamente, nos modorrentos anos 90, muitos cientistas polÃticos e jornalistas se queixavam da pouca diferenciação ideológica entre os dois principais partidos e cobravam mais polarização. Dizem que os deuses punem os mortais atendendo a seus desejos".
A idiotice - mesmo sendo em menor número - dominando o mundo...
Cá e Lá mas Fadas Há . Proverbio português.
É difÃcil imaginar os EUA como ele é hoje por muitos séculos a frente. Parece haver um crescente aumento de uma fissura social que pode rasgar o tecido. Uma autocracia supremacista dominadora tenta costurar uma casca grossa para dominar o império.
Talvez ele aposte que a maioria descendente de imigrantes europeus acabe votando nele, temerosa da desordem social. É uma aposta no racismo estrutural daquela nação. Porque sem esse medo, o trauma da pandemia + depressão econômica tornam a reeleição difÃcil.
Eu tenho uma lembrança boa do breve perÃodo de governo do temer: cada vez que eu via o Trump na TV, eu dava Graças aos céus pela aparente compostura do nosso presidente. Aquela estética de mordomo de castelo assombrado, por pior que fosse, tinha lá uma casca de dignidade. Aquele modo rococó de falar, convenhamos, pelo menos era português. O Bozo, ao invés de compostura, tem compostagem; foi-se embora até minha alegria pelas aparências comparadas...
De acordo. E aà há mais um motivo para eu detestar Bolsonaro - sentir saudades do Temer.
Hélio sabe que Trump, tão sórdido quanto JB, não é a crise. O estopim do assassinato (supostamente culposo) de Floyd não permite vislumbrar as causas mais profundas de 'such a great unrest': uma revolução epocal que leva de roldão os fundamentos do 'american way of life' (individualismo possessivo, eficiência econômica, sucesso competitivo, progresso e 'predestinação histórica').
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