Fatos elencados por Srour são falsos ; 1-a relação divida-pib em 100 % não inviabiliza EUA, França, Inglaterra, Espa nha, Japao e outros ; 2- histórico de inflação esta´estabilizado desde 2002 ; confisco ocorreu num governo alucina do como atual ; 3- volume de gastos públicos é similar ao do G-20 e se não reduz desigualdade-pobreza deve-se ao parlamento que prioriza ricos ; 4- expansão fiscal e aumento da carga tributaria :desde 2003 a divida publica desceu a ladeira de 88% para 56%

A articulista do "quem ganha salário mínimo no Brasil não é pobre" não cansa de nos surpreender. Bom saber como pensam o pessoal da bufunfa no Brasil. Cada vez menos dá para se ter fé nos meios institucionais e crer no derramamento de sangue nobre nas calçadas brasileiras.

A colunista considera um auxílio de R$ 600,00 generoso. Isso diz tudo sobre a mentalidade necrocapitalista de nossas elites.

Lendo o texto, fiquei com a impressão de que a sociedade banca o Estado para que este possa garantir o pagamento de juros aos credores da dívida, e de privilégios a uma casta de servidores privilegiados - que vivem em um mundo paralelo e irreal -. Por isso, reformas que garantam estes credores e esta casta dos servidores sempre serão necessárias. O povão: que fique com a educação de quarto mundo, segurança que mata pobres e pretos, saúde precária, e com cada vez menos assistência e previdência.

O sorvedouro de dinheiro está nas aposentadorias do setor público nos estados e municípios, e no fato de que eles sempre empurram para o governo federal, via congresso, seu deficit. É esse vazamento que tem de ser estancado.

Mas que bela receita para garantir o pagamento da divida publica !!! Quanto ao social o governo ja foi com os U$ 100 generoso demais.

Mais uma dose da inexorável agenda liberal de todo dia... e nas tintas da autora somos brindados com notas de elitismo arrogante e cínico. Após ter a ousadia de propagar que "quem recebe salário mínimo não é pobre no Brasil", a articulista repete a dose e reputa "generoso" o valor de R$ 600,00 do auxílio-emergencial. Com essas credenciais, surpreende que não esteja ocupando um posto no Ministério da Economia.

Só faltou a senhora dizer, vamos esperar o bolo crescer para dividir. Vamos esperar....esperar...esperar......