Opinião > Os neoespecialistas e os riscos para a prática da medicina Voltar

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  1. Marco Milani

    Mas, rapaz, esse povo fica pesquisando "cloroquina" no Google pra vir falar groselha. Só pode!

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  2. MAURICIO LAHAN

    caro doutor ,desça um pouco do pedestal,sua afirmação coloca nos médicos não titulados mas de linha de frente como irresponsável,quanto pacientes o senhor tratou? eu vários com sucesso,sem seus títulos laureados

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    1. PAULO TAUFI MALUF JUNIOR

      Há um mal entendido. A crítica não é dirigida aos que usam, mas sim àqueles que surgem na mídia e, em área na qual não são especialistas, põem-se a falar sobre a droga sem apresentar uma evidência que seja, e como se fossem autoridades. Inclua-se nesse grupo os biólogos, que nunca viram pacientes, mas se arvoram em discutir tratamentos

  3. Paloma Fonseca

    Poderiam demonstrar, em números, qual a taxa de insucesso no uso de hidroxicloroquina associada 'a azitromicina e ao zinco nos primeiros dias da doença, para frear a tempestade de citocinas? Não vi nenhuma evidência a esse respeito no estudo observacional (meia-boca) da The Lancet. Aliás, a OMS já retomou os testes com a hidroxicloroquina, pois ela tem interesse em salvar vidas.

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    1. Paloma Fonseca

      Grata por sua resposta, Valdir. São muitas as vozes a respeito desse assunto: tratamento para Covid-19. Para mim, a comunidade científica é composta de vários interesses e segue metodologias de pesquisa diferentes; ao mesmo tempo, existe a clínica médica, fundada na relação médico-paciente, e a esse respeito o Parecer CFM 04/2020 parece ser a melhor diretriz: não rejeita a hidroxicloroquina e também não a reconhece como o único ou mais eficaz tratamento.

    2. Valdir Aparecido de Oliveira

      pelo simples fato de que não há como se demonstrar em ciência, a inexistência de uma ocorrência. É simples, você experimenta e diz se funciona. Se não funciona, não funciona ponto. Aliás, as inconsistências do estudo publicado no the Lancet dizem respeito aos efeitos colaterais do medicamento. No que diz respeito a sua eficácia ainda não apareceu (pode procurar à vontade) nenhum experimento reconhecido pela comunidade científica de que essa droga possua alguma eficácia no tratamento do Covid 19.

  4. Paulo César de Oliveira

    O artigo está prejudicado. Saiu no The Guardian de hoje que o The Lancet retirou ("retract") por falhas metodológicas o artigo recente que apontava graves riscos para o uso de hidroxicloroquina, associada ou não à azitromicina, em pacientes graves. O uso de hidroxicloroquina associado à azitromicina continua recomendado com base nos estudos atualmente disponíveis: 1061 pacientes tratados em Marselha com mortalidade de apenas 1%. Ver Early Treatment of 1061 patients...

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    1. Paulo César de Oliveira

      Correção: hidroxicloroquina e azitromicina continuam recomendados para casos leves de Covid, com o uso precoce, logo apos o aparecimento dos primeiros sintomas.

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