Opinião > Os neoespecialistas e os riscos para a prática da medicina Voltar
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Mas, rapaz, esse povo fica pesquisando "cloroquina" no Google pra vir falar groselha. Só pode!
caro doutor ,desça um pouco do pedestal,sua afirmação coloca nos médicos não titulados mas de linha de frente como irresponsável,quanto pacientes o senhor tratou? eu vários com sucesso,sem seus tÃtulos laureados
Há um mal entendido. A crÃtica não é dirigida aos que usam, mas sim à queles que surgem na mÃdia e, em área na qual não são especialistas, põem-se a falar sobre a droga sem apresentar uma evidência que seja, e como se fossem autoridades. Inclua-se nesse grupo os biólogos, que nunca viram pacientes, mas se arvoram em discutir tratamentos
Poderiam demonstrar, em números, qual a taxa de insucesso no uso de hidroxicloroquina associada 'a azitromicina e ao zinco nos primeiros dias da doença, para frear a tempestade de citocinas? Não vi nenhuma evidência a esse respeito no estudo observacional (meia-boca) da The Lancet. Aliás, a OMS já retomou os testes com a hidroxicloroquina, pois ela tem interesse em salvar vidas.
Grata por sua resposta, Valdir. São muitas as vozes a respeito desse assunto: tratamento para Covid-19. Para mim, a comunidade cientÃfica é composta de vários interesses e segue metodologias de pesquisa diferentes; ao mesmo tempo, existe a clÃnica médica, fundada na relação médico-paciente, e a esse respeito o Parecer CFM 04/2020 parece ser a melhor diretriz: não rejeita a hidroxicloroquina e também não a reconhece como o único ou mais eficaz tratamento.
pelo simples fato de que não há como se demonstrar em ciência, a inexistência de uma ocorrência. É simples, você experimenta e diz se funciona. Se não funciona, não funciona ponto. Aliás, as inconsistências do estudo publicado no the Lancet dizem respeito aos efeitos colaterais do medicamento. No que diz respeito a sua eficácia ainda não apareceu (pode procurar à vontade) nenhum experimento reconhecido pela comunidade cientÃfica de que essa droga possua alguma eficácia no tratamento do Covid 19.
O artigo está prejudicado. Saiu no The Guardian de hoje que o The Lancet retirou ("retract") por falhas metodológicas o artigo recente que apontava graves riscos para o uso de hidroxicloroquina, associada ou não à azitromicina, em pacientes graves. O uso de hidroxicloroquina associado à azitromicina continua recomendado com base nos estudos atualmente disponÃveis: 1061 pacientes tratados em Marselha com mortalidade de apenas 1%. Ver Early Treatment of 1061 patients...
Correção: hidroxicloroquina e azitromicina continuam recomendados para casos leves de Covid, com o uso precoce, logo apos o aparecimento dos primeiros sintomas.
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