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  1. Paulo Ignácio Fonseca Almeida

    Parece ser mais fácil, para o articulista, que a classe média assalariada pague a conta ao invés de cobrar dos sonegadores, devedores do fisco, das grandes fortunas, dos empresários incompetentes e corruptos, dos banqueiros usurários, dos parasitas filhinhos de papai que esnobam seus Mercedes e que desprezam o trabalho. Ou o Brasil acaba com as Saúvas ou as Saúvas acabam com o Brasil, já dizia Monteiro Lobato.

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  2. Alberto A Neto

    Fazer contas é algo que o colunista não sabe fazer ou desconhece os grandes números. Um trilhão de dívida ativa na PGFN. 600 bilhões no CARF. 340 bilhões de sonegação anual. 325 bilhões de renúncias fiscais. 45 bilhões de lucros e dividendo. 50 bilhões de juros sobre capital próprio. 280 bilhões de desoneração de folha de pagamentos. Imposto sobre grandes fortunas de 100 bilhões. Imposto sobre transações financeiras 100 bilhões. REFIS 60 bilhões. Sobra dinheirama e bufunfa no Brasil de Cima.

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  3. DANIEL PLECH

    Sóbrio e elucidativo artigo, Mendes. A proposta que defendo se assemelha às possibilidades apresentadas pelo colunista, incluindo a incorporação do BPC ao Bolsa Família. Mas admito que esse ponto é politicamente inviável, como mencionado na coluna.

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  4. marco bittencourt

    Diz o articulista: "A lista de programas ineficientes...: abono salarial, salário-família, seguro-defeso e Farmácia Popular. Daí viriam R$ 27 bilhões. .... O abono, que representa 73% do total, exige aprovação de PEC." Primeiro, não vejo por que os programas seriam ineficientes, principalmente o seguro-defeso e Farmacia Popular. Segundo, se 73% vem de um programa só, passando pelo crivo da ineficiência, seria mais fácil revogá-lo, deixando os demais. Programas ineficientes devem ser redesenhados

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  5. Flavio Alves

    Não vejo como ineficientes os programas abono salarial, salário-família, seguro-defeso e Farmácia Popular. São mal geridos.

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  6. José Cardoso

    Muito bom. Os exemplos citados pelo colunista são uma pista de porque somos, juntamente com México e Colômbia um dos países de renda mais concentrada no mundo. A recente bolsa artista aprovada pelo congresso vai na mesma direção de privilegiar quem tem voz e articulação política e não quem está na base da pirâmide.

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  7. Mauro Azana

    A ajuda emergencial e importante, mas não dá pra comer dinheiro. E preciso produzir!

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    1. Paul Muadib

      E antes de produzir é preciso salvar vidas.

  8. Luiz Henrique de Andrade Costa

    Já que o governo não tem dinheiro para distribuir, como na Alemanha, creio que a melhor opção para reativar a economia seria diminuir a taxação, via reajuste das alíquotas de IRPF, redução da cobrança nas 3 faixas menores e criação de uma alíquota maior, para quem recebe bônus e rendimentos de capital. Haveria mais dinheiro em circulação, permitindo maior consumo e estimulando a criação de trabalho e empregos. A renda básica me parece algo distante e ainda falta combinar com quem vai custeá-la.

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  9. ADONAY ANTHONY EVANS

    É fabulosa, nas contas do economista, a omissão da renúncia fiscal prevista para 2020 pela Receita Federal: 331 bilhões de reais! Menciona também, mas em seguida abandona, a arrecadação tributária gerada pelo dinheiro distribuído. A cada 100 reais distribuídos, quase 40% retornam aos cofres públicos já que nessa faixa da população não há entesouramento nem aplicação em Bolsa. A velocidade da moeda deve ficar em 6 vezes no segmento, gerando arrecadação final de 240 por 100 reais aplicados.

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    1. ADONAY ANTHONY EVANS

      A Renda Básica é inevitável. Não apenas no Brasil, mas também no mundo. Com o chamado Fim do Emprego, decorrente da automação, e da Inteligência Artificial I.A., ocorre o Fim do Consumo, e portanto O Fim do Capitalismo. As empresas vão ter de direcionar a Massa Salarial economizada, para remuneração da Renda Básica. Delírio? Foi o que Ford fez, quando aumentou os salários e reduziu o preço do produto gerando vendas.