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É muita má-fé dos responsáveis pela Folha (ou absoluta falta de informação) a comparação de salários dos presidentes dos poderes e parlamentares com aqueles salários pagos aos servidores públicos. Chamar remuneração de servidor de privilégio (no meio dessa crise de pandemia) é muita covardia de vcs. Nenhum paÃs do mundo se voltou contra seus agentes públicos ... será que o mundo inteiro está errado e a Folha correta?
Não acredito que "o salário" do funcionalismo seja o cerne da questão para fazermos economia. Vejam que são estes trabalhadores que com a retenção do IR na fonte descontam 27,5 %. Eles deveriam ser agraciados com medalha de honra ao mérito, por serem os únicos que não sonegam o IR, assim sustentam a máquina pública. Coloquei entre aspas o salário, porque outros penduricalhos poderiam ser revistos, tipo as pensões e outros. Não são eles que ganham muito, somos nós que ganhamos pouco.
Não somos elite. Estamos há cinco anos sem reajuste e acabamos de sofrer um aumento da alÃquota da Previdência para 14% da remuneração. Este artigo raso e sem fundamento só tem um propósito: colocar a sociedade contra os servidores. Folha, respeite os servidores públicos.
Editorial raso e enviesado. Menciona juros da dÃvida pública mas omite a comparação fundamental entre a ordem de grandeza dos tais juros e o suposto benefÃcio obtido com corte salarial do funcionalismo.
Folha de São Paulo, os nossos megaempresários, grandes banqueiros, gigantes do agronegócio e sonegadores de impostos (beneficiados com perdões de suas dÃvidas e parcelamentos, sem juros, em mais de 20 anos) também devem fazer sacrifÃcios pelo paÃs. Nenhuma palavra do jornal e de alguns de seus leitores a esse respeito. Antes de apontarem o dedo para uma parcela infÃma dos servidores do Estado brasileiro, seria de bom tom olhar para a nossa intocada elite financeira e empresarial.
Espero que a FSP saia do pântano da leviandade e volte ao assunto munido de informações mais completas sobre a questão ora em discussão. Vá em busca de estudar, pesquisar e conhecer a verdadeira e triste realidade do funcionalismo público brasileiro. Vá aprender para enunciar de forma fundamentada e imparcial a sua opinião sem preconceitos. A mentira não pode tornar-se verdade só porque veio à tona pelo poderio exercido por meio de um importante órgão de comunicação.
Salário bruto de um Juiz de Direito (Entrancia Final) pode variar de R$ 116.384,16 (AM) a R$ 29.836,37 (BA). Isso mostra que não deve ser fácil a vida de um juiz no norte do paÃs. Agora, no âmbito federal, um juiz do TRF ganha R$ 35.
É impressionante como qualquer manifestação que venha a se referir ao funcionalismo público, Quer seja quanto a sua eficiência, seus direitos adquiridos e no caso especÃfico de colaboração neste momento de crise e pandemia cause tanta repercussão raivosa. Recentemente o jornalista Roberto Dias se referiu ao funcionalismo e foi de forma majoritária criticado. E sempre assim. Custam de 60 a 80% dos recursos dos Estados e municÃpios e sua colaboração seria significativa e Valiosa.
Desconheço essa informação sobre redução de salário aqui no Governo do Investigado Wellington Dias.
O que dizer, então, da intocabilidade e intangibilidade da imunidade tributária e fiscal assegurada ao papel-jornal utilizado diariamente pelos tabloides e dos templos evangélicos que arrecadam o dÃzimo acumulando riquezas prepotentes e avaras pelos gerentes da boa fé dos gentios que cruzam os céus em seus jatos de cem milhões de reais sem pagar um centavo, sequer de IPVA. O clero e a burguesia vivem no mais luxuoso paraÃso fiscal da Terra: Bolsonaristão.
E um bilhão e duzentos milhões repassados dos bancos?....e os 300 bilhões em isenções fiscais?....?
Supressão de parte considerável das isenções fiscais e redução compulsória da jornada e remuneração do funcionalismo público. Ambas as medidas são válidas, justas e razoáveis perante o contexto atual, Antônio Filho. Uma não anula a outra.
A redução salarial dos servidores somente seria razoável e justa se houvesse redução da sua carga de trabalho, como ocorreu com a iniciativa privada. A suspensão de contratos de trabalho e a redução de até 70% nos salários que atingem cerca de 9 milhões de trabalhadores da iniciativa privada é devida exatamente porque houve redução da carga de trabalho em razão da pandemia.
Reconhecer a linha progressista e liberal do jornal é de bom tom. Acontece que o argumento é ilógico, especialmente nos dias de hoje. Propor tratamento isonômico aos trabalhadores dos setores público e privado também é de bom tom, mas nesse caso há que propor a taxação de todos que não perderam seus empregos e estão trabalhando de forma segura, enquanto outros se sacrificam nas ruas e serviços essenciais. Tratamento isonômico! Qualquer outro argumento soa inapropriado. Tempos muito estranhos!
Muito equivocado chamar qualquer um que ganhe mais de 5 salários de elite, em um paÃs onde grandes fazendeiros e empresários administram mais de 100 milhões por ano, andam de jatinho e compram ilhas inteiras. O nome disso é manipulação da realidade, ideologia. É de se pensar também por que o mercado privado paga tão mal o trabalhador, em vez de achar que um professor da rede pública é privilegiado quando ganha 4 mil, ou um professor com doutorado, em uma universidade, 7 mil lÃquido.
Fazer tal reivindicação sem tocar nos privilégios do capital financeiro e dos bilionários e milionários brasileiros é uma aberração ou má-fé. Se for aberração retornemos ao bom senso, se for má-fé ficará evidente os interesses inconfessáveis daqueles que manifestam tal pregação. Os acionistas da FSP deveriam ter vergonha ao pregar contra indefesos servidores, que o façam então no deserto.
Seria bom esclarecer se alguém que ganha R$ 10.000 é elite para esta Folha. Recebo isso e todo o meu dinheiro mensal está destinado a despesas que não sofreram redução - supermercado, aluguel, luz, água, internet, escola dos filhos etc. Por que a Folha não passa a defender apenas o ajuste dos ganhos do funcionalismo, incluindo auxÃlios, no teto do funcionalismo? Há no serviço público quem receba R$ 50.000 ou mais, quando computados os auxÃlios. Estes sim são a elite.
A redução de 25% da remuneração do funcionalismo público (com igual redução da jornada), para os que ganham acima de 5 salários mÃnimos, respeitando este patamar como piso, será um passo importante no combate ao patrimonialismo e corporativismo que assolam o nosso paÃs há séculos... e tal medida deve perdurar ao menos enquanto não estabilizarmos a nossa dÃvida pública.
Ambas as medidas são válidas, justas e razoáveis perante o contexto atual, Antônio Filho. Uma não anula a outra.
Melhor acabar com isenções fiscais de 300 bilhões de reais ao ano
Há de se considerar o apartheid existente entre" Casa Grande" e Senzala" do setor público nos Estados e municÃpios (aqui pedindo "emprestado" as categorias de Gilberto Freyre um dos maiores gênios escritores brasileiros). Você reduzir 25% do salário da senzala composta de todos nós profissionais tão sofridos e desrespeitados professores, agentes da saúde e servidores administrativos, em que a média salarial é de RS 2.800 por 40 horas é uma crueldade tão grande que cheira à barbárie.
Há uma flagrante elite intocada e excluÃda, historicamente intangÃvel, quando se trata de suprir o Tesouro em sua permanente escassez diante da sistemática necessidade e urgência de responder à s demandas sociais, ambientais, sanitárias, educacionais e segurança públicas. Há uma obsedante excludente de ilicitude fiscal e penal da plutocracia privada viciada em faraônicos benefÃcios e renúncias fiscal-tributárias. Daà a perplexidade de ver a Folha jamais exigir o Imposto sobre Grandes Fortunas.
Lamentável a Folha, uma vez mais, se aproveitar de uma pandemia para descarregar seu ódio ideológico contra os servidores públicos. Não estão satisfeitos com a queda do PIB. Querem aumentá-la ainda mais? Muitos servidores estão a 8 anos sem ajuste monetário de seu salário. Recentemente houve a facada da previdência. Que elite é essa, que depende do trabalho diário para sobreviver? Porquê tanto ódio?
Não bastasse aumento do desconto previdenciário, mais de cinco anos sem correção inflacionária, ainda vem a Folha afirmar a tese de que servidores públicos são elite e tem que ter descontos remuneratórios. Graças aos servidores o Estado enfrenta os arroubos autoritários de governantes. A Folha quer implantar um comunismo no Brasil, começando pelos servidores. A ideia é tão exdrúxula quanto os arroubos de retórica presidencial que temos assistidos. Respeite os servidores públicos, Folha.
Para as grandes fortunas, basta alinhá-las à tabela do IR,aplicada aos outros contribuintes. Em relação aos servidores, se a base de cálculo do IR na fonte, mensalmente descontado, incidir sobre o vencimento bruto sem o desconto da contribuição previdenciária, estará satisfeito o clamor desenhado no texto. E o fundamento reside na própria essência do custeio previdenciário: garantia de contraprestação futura de um beneficio a ser pago pelo Estado, sem o correlato trabalho.
Grandes fortunas não. Os donos deste jornal ficarão tristinhos.
No Brasil, cinco bilionários têm mais dinheiro do que 100 milhões de habitantes. Estes (os 50% mais pobres do paÃs) tiveram acesso a apenas 2,7% da riqueza nacional em 2016. Já a fortuna não tributada dos bilionários brasileiros é de quase um trilhão de reais. Só o lucro dos três maiores bancos privados foi, apenas em 2019, de mais de R$ 55 bilhões, chegando a R$ 300 bilhões nos último cinco anos. A maioria dos servidores públicos ganha mal. Quem, de fato, pode fazer um "sacrifÃcio" pela nação?
Se não fossem estes servidores, magistrados, procuradores, servidores da justiça, aqui chamados de elites, este jornal já teria sucumbido aos rompantes autoritários do governo. Servidores mal pagos representariam alguma resistência, ou grande parte iria se alinhar ao governo pela perspectiva de majoração salarial de um cargo de confiança? Quais professores, médicos e enfermeiros se colocariam contra este governo se o salário não fosse atrativo?
Quando o jornal se presta a este tipo de opinião ele se ombreia com os disparates anti-democráticos do atual governo. Em qual sociedade a democracia se consolida na ausência de servidores públicos bem formados e por consequência bem pagos? Os servidores públicos conhecedores do funcionamento do Estado são a última fronteira contra os desmandos de um governo com tendências autoritárias, pois é justamente junto à estes servidores que este jornal aposta a sua própria existência.
Como outro comentário aqui bem disse, por que a Folha não faa sobre taxação de grandes fortunas ? Por que não fala sobre o repasse de bilhões aos bancos? Muito surpreendente que no dia em que o Brasil sofre com o ataque às informações - o que é gravissimo- a Folha venha com editorial neste teor.
Vamos lá Folha mostre coragem, abra o debate sobre grandes fortunas, sobre as dÃvidas históricas de famÃlias com o erário público, lucros do mercado financeiro sem taxação, alÃquotas de IR mais realistas para com os milionários ... aparentemente a coragem é apenas contra os servidores, pois o jornal finge não existir outras disparidades fiscais que garantiriam uma maior e melhor justiça fiscal.
A folha deve continuar diariamente a cobrar a reforma administrativa. Ao falar em corte de salários de maneira geral poderá atingir injustamente a maioria dos servidores. É preciso coragem da imprensa e dos analistas de economia para tratar o assunto de maneira objetiva. Temos uma elite de funcionários no judiciário, legislativo e MP que recebe benefÃcios injustos e imorais, este deve ser o foco das cobranças. http://chng.it/RtbpdGYb
É sério isso? O mesmo papinho de sempre! Estão lembrando Collor, o "caçador de marajás", e amiguinho das "zelites" brasileiras. Tributar de forma justa o sistema financeiro, ninguém fala. Lembro de uma matéria do The Economist sobre como os bancos e os financistas brasileiros conseguem amealhar fortunas, estando ou não o paÃs em crise; nesse sentido, o Brasil é único no mundo. Sem falar da falta de tributação sobre grandes fortunas e isenção tributária sobre dividendos. RidÃculo!!!
Como professor aposentado do serviço público estadual, portanto, da casta inferior, concordo que se opere cortes na casta superior, nos super salários. Todavia, somente se configura o oposto. Professores, policiais, profissionais da saúde, da cultura, por exemplo, são sempre os protagonistas do pagamento das faturas das mazelas. Repito: há funcionários e funcionários públicos. Somos aqueles que arcamos apenas com o prejuÃzo. Por favor, não nos misture.
Enquanto na grande imprensa é notável a ausência de sugestões de corte de privilégios da elite financeira do paÃs, sobram editoriais propondo o corte de salário (!) de trabalhadores da classe média, cujos proventos são tributados na fonte. Inacreditável.
Um editorial por dia falando de altos salários de servidores. Zero sobre a real elite, os rentistas que financiam a FSP: não pagam tributos e não produzem um parafuso. E aà propõe com a maior cara de pau "cortar" salários, como se não fosse um absurdo. Sim, se matássemos meia dúzia de pessoas e vendêssemos seus órgãos poderÃamos salvar vidas. Mas é justo? Editoral desonesto e grotesco que encontraria ambiente mais adequado numa Gazeta do Povo da vida.
Uma pergunta: por que a FSP não faz um belo editorial sobre a taxação das grandes fortunas? Resposta: porque representa e defende uma outra elite intocada, além da elite do Judiciário, Legislativo e Executivo, a elite econômica brasileira. Ao invés, de defender o corte de privilégios dessa elite empresarial e financeira, defende o corte de gastos com servidores públicos que prestam serviços públicos.Imagina como seria o desastre dessa pandemia no Brasil, se, além de tudo, não existisse o SUS...
Caro Kappaz, vou poupá-lo do trocadilho óbvio com seu sobrenome. Digamos que seu comentário revela apenas certa inabilidade intelectual... Rapaz, o que dizer dos médicos, enfermeiros e técnicos dos hospitais públicos, dos professores, da parcela honesta (ela existe) da polÃcia? Dos barnanés que trabalham oito horas por dia com eficiência e probidade (nunca se valeu do trabalho deles?), enquanto você regurgita comentários arrogantes? Vamos pensar um pouco antes de dizer besteiras, por favor.
Respondo: a elite empresarial é produtiva ao contrário da elite do funcionalismo público, parasitária.
Pensei que a Folha estivesse falando da elite financeira, que neste paÃs não paga imposto sobre lucros e dividendos e goza de um sistema tributário extremamente regressivo. O editorial não é claro em diferenciar a elite do funcionalismo público (determinados cargos do judiciário, legislativo e executivo federais) da ampla maioria de servidores que não gozam de privilégios ou luxos e que são fundamentais num paÃs com tal déficit de cidadania.
O editorial é capcioso e desonesto. A Folha de SP, propositalmente, põe todos servidores públicos no mesmo saco, como se todos fossem privilegiados. Não distingue a elite do serviço público da grande massa de servidores públicos das áreas de saúde, educação e fiscalização que prestam serviço público fundamental para toda sociedade e precisam receber salários dignos. Não se trata de privilégio mas de dignidade. A FSP é a favor do desmonte do serviço público e usa um discurso enganoso.
E tem usado esse discurso de maneira reiterada, rasa e ardilosa. Nunca se refere à elite financeira. Nos cabe perguntar, como assinantes: o que pensa a FSP sobre as verdadeiras elites que concentram renda como em poucos paÃses do mundo? Já fizeram campanha para tributar grandes fortunas ? Vamos falar sobre esse assunto ?
No mÃnimo com redução de jornada também né amiguinho, e com complementação pelo seguro desemprego, que nem no setor privado, né? Mas o que vcs querem é só redução de salário mesmo ne
Faltou assunto para a Folha neste domingo? A matéria é requentada, ligeira e desonesta. Melhor teria sido publicar o espaço em branco ou com os dizeres: local reservado para espezinhar servidores públicos... É assim que a Folha trata seus assinantes que são servidores públicos? Onde sua tão defendida cota de sacrifÃcio para ajudar neste momento difÃcil? Fácil fazer caridade com o chapéu alheio!
Agora a elite intocada para a Folha são os funcionários públicos e não os bilionários beneficiados desde de sempre com uma tributação pra lá de amiga. Imposto sobre grandes fortunas dormita há 30 anos na Constituição, aguardando regulamentação.
Pelo tÃtulo, pensei que fosse pela taxação de grandes fortunas.
A dÃvida pública foi mencionada? Oche, mas foi apenas menção! Quem se atreve a discuti-la, exceção ao pessoal da Auditoria Cidadã. DÃvida em compromissadas a bancos, sempre rolada e nunca questionada. Mais fácil é defender a redução salarial de quem quer que seja. Sem surpresas, especialmente cobranças nascidas daqueles que se opõem até mesmo à cidadania básica, como a previdência social.
É triste abrir o editorial da Folha e me deparar com um texto tão desonesto. Colocar dentro do mesmo grupo todos os servidores públicos, como se integrassem tal "elite", é induzir as pessoas ao erro, é desinformar e jogar trabalhadores contra trabalhadores. A tÃtulo de exemplo, os trabalhadores técnicos da Educação, cuja média salarial está entre R$ 3.000 e R$ 4.000, sequer têm reajuste algum desde 2017. De que elite a Folha fala? Especifiquem e parem de jogar a sociedade contra os servidores!
Sejam mais competentes e realistas em suas opiniões e não as emitam de forma generalizada. Há uma elite sim composta de polÃticos e integrantes do judiciário, mas, a maioria tem salários baixos e injustos. Pesquisem, por exemplo, os salários dos professores e dos profissionais da saúde. São indecoroso, muitos sobrevivem a custa de 3 empregos e decorrente desgaste fÃsico e emocional. Essa generalização não contribui em nada. Sejam mais responsáveis quando abordarem essa questão.
O editorial é, no mÃnimo, desonesto. No caso de juÃzes e procuradores, por exemplo, a tributação na fonte chega a 49,5% (27,5% de IRPF + 22% de previdência). Para a maioria dos servidores, 42%. E se aposentam com o teto da previdência (R$6.101,06). Elite? Se comparados aos 50 milhões de 'invisÃveis', talvez. Não há privilégios nos salários, que movimentam a economia. Estão nas verbas desperdiçadas, na falta de planejamento, nas 700 toneladas de medicamentos incinerados no RJ entre 2014 e 2016.
Essa elite de burocratas rentistas é uma das razões de sermos juntamente com México e Colômbia campeões de concentração de renda.
É claro que é um disparate juntar no mesmo grupo os mais de 11 milhões de funcionários públicos federais, estaduais, municipais, dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, como se fosse um bloco homogêneo. A imensa maioria desse pessoal é composta de policiais, professores do ensino básico, enfermeiros e médicos de hospitais e mais uma gama infinita de profissões e cargos, que minha avó chamava de "barnabés". A maior parte do problema está no Judiciário Federal e no Legislativo.
Antes tem as verbas de gabinete, cargos em comissão e as enigmáticas "PJ". Em relação a estas últimas, que envolve muitos jornalistas bem aquinhoados, como diria o general Heleno, 'tem que ver como fazer'...
Os defensores dos privilégios imorais das castas burocráticas confundem PIB com arrecadação. Faz sentido, o universo deles é o dinheiro público e como apoderar se dele.
Como Diretora de uma escola publica em São Paulo e ganhando um salário baixo, foi com muito pesar que tive que avisar meus professores nesta semana que seus salários permanecerão congelados até dezembro de 2021. Para meu espanto, a reação foi branda, uma vez que nós já estamos acostumados ao congelamento salarial. Durante os últimos sete anos tivemos apenas 7% de aumento em janeiro de 2018. Gostaria que os jornais, ao trazerem matérias sobre funcionários publicos, não focassem apenas na "elite".
Oras, algumas categorias (militares e policiais) tiveram generosos aumentos, em pleno caos fiscal. Como exigir então de quem sequer teve reajustes nos últimos anos?
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