Opinião > Elite intocada Voltar
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A diferença é que na iniciativa privada tem muita gente ganhando mais e sendo registrada com salário minimo, é o tal do ganhar por fora... sei disso até em grandes corporações.
A 'elite intocada' não é a do setor público, que no máximo pode ser considerada classe média alta. A elite intocada são os multi-milionários e os bilionários, que não pagam impostos sobre lucros e dividendos, sobre seus jatos, iates e helicópteros. Não pagam 40% de IR nem de imposto sobre herança. Esses são como a famÃlia dona da Folha. Nossa elite nunca pagou impostos justos.
Deve ser o funcionalismo público mais odiado do mundo. E enchem o peito para defender sua casta entupida de privilégios. E com a cara mais santa do mundo, sem um fiapo de ruga de culpa ou remorso, insistem que são a classe média, e que devem continuar a ser sustentados pelos impostos arrancados da miséria de mais de 100 milhões de brasileiros.
E se são funcionários do Judiciário, trabalham apenas 7 horas por dia - 6 horas em alguns TRE - isso mesmo, os milhões de funcionários do Poder Judiciário trabalham apenas 35 horas por semana. Quer dizer, trabalhar é modo de falar, não é? Eles aparecem nas repartições de vez em quando.
Vc deve ser muito inocente em achar que quem ganha 30 mil reais por mês é elite né. Tem empresários que ganha 100 mil por mês, esconde renda e ainda tem benefÃcios sociais para os filhos como prouni e fies.
Tolinho. Demonizar funcionário público é desviar a atenção da sociedade, para que não olhem para o 0,1% mais rico que nunca pagaram impostos no paÃs. Funcionou com vc.
É o pensamento dominante desde 2016. Precarização do trabalho, fim da CLT, reforma da previdência, culpabilização dos aposentados etc. O sonho é que os funcionários públicos sejam todos iguais aos professores de rede pública em SP. Ganhando pouco, não concursados (quase todos temporários) em escola sem estrutura. Tudo que contribuir para destruir a classe média e apertar mais ainda os pobres. Nunca fazem um editorial sobre combate à sonegação e fraudes estruturadas. Mais imposto sobre bancos.
Inclusive, a CSLL dos bancos foi baixada em 5 pontos percentuais agora, na pandemia. Cadê o barulho que a FSP deveria fazer? Não vi. E sobre os 1,2 trilhões de suporte aos mesmos bancos para dar liquidez aos pequenos e médios empresários que não estão sendo repassados porque os banqueiros estão com medo do calote. Por que a FSP tb não se indigna com isso? Ah me poupe! Indignação seletiva não dá pra engolir na manhã de domingo.
O mais grave a que a opinião da FSP ignora matéria com estudo publicado por veÃculo ligado a própria Folha, embora melhor... vejam a matéria "Quanto ganham os servidores públicos " , está na revista PiauÃ.
Se fosse honesto com o problema descrito, o editorialista teria de começar por subsÃdios, elisões e sonegações fiscais dos setores financeiros, agronegócio e grandes corporações, para, finalmente, chegar à s subcategorias de altos salários no serviço público brasileiro. Mas, como sói ocorrer, para não ferir seus interesses, amputam o enfoque do problema.
Não satisfeita com sua omissão quanto aos efeitos deletérios da precarização do trabalho na iniciativa privada que a pandemia escancara, o editorial da FSp insiste na campanha por um redução salarial dos servidores públicos, notadamente inconstitucional, com viés puramente simbólico e populista. Sabe-se que a renda, não importa se auferida por trabalhadores públicos ou privados, é o que pode servir de suporte à retomada da economia. Quanto à regressividade dos impostos no Brasil, nada.
Cortar.... onde é de quem? De professor, de médico, de assistente social, carcereiro , agente de saúde? É isso que a folha pensa? Acho que os estagiários da FSP podem fazer melhor, incentivem os garotos.
No caso de servidores, juÃzes e membros do Ministério Público, não se reduz a remuneração, pois a CF é bem clara quanto à irredutibilidade.
Comparável aos q criticam, os ricos. Todos são egocêntricos e humanistas de criticar os outros , mas sem grandeza de iniciativa prática
Se a % do PIB está alta, será que não é porque o nosso paÃs precisa de um estado mais forte? Eu acredito que sim porque a desigualdade social aqui TB e uma das maiores. E, por causa disso, muita gente precisa dos serviços públicos para sobreviver: escolas, hospitais, CRAS, segurança. Folha, mencionar o PIB sem mencionar o IDH é um ato de este.lionato intelectual. Uma sociedade não éSum corpo Segunddess conômico nao!Segunda matéria desse tipo em uma semana.uml. mais uma, partirei.
Segundo a sua retórica, o bem do pais seria então o mercado? Em paÃses em que o mercado é forte, a exemplo dos EUA, o nÃvel de miserabilidade das pessoas talvez seja maior do que aqui. No Brasil, pelo menos, há programas de saúde para todos, ProUni e lá, por causa da lógica do mercado, quem não tem como pagar por esses serviços fica à mÃngua. O culpado pelo estado que vivemos não é o Estado e tampouco o mercado. O que está na raiz dos nossos problemas é a nossa cultura da indiferença.
Ñ precisa de estado maior e sim de estado menor. O estado e o culpdao da miseria no pais.A comecar pelso poderes. Escolas, hospitais são aberrações que ñ deveriam ser publicos. Hospital, e Sus, existem devido a regulamentação medica, coisa do estado que impede a formação de medicos
Não é um corpo meramente econômico*
"Em cálculos simples, um redução de vencimentos em 25% por três meses "geraria" R$ 35 bilhões". Na verdade economizaria, mas não faria surgir dinheiro. E seria linear atingindo serviços essenciais, que é caracterÃstica do serviço público.
Existem policiais, delegados, diplomatas, juÃzes, procuradores, fiscais do Ibama e outras funções tÃpicas de Estado na iniciativa privada? Como se comparam seus salários? Quanto aos comparáveis, quer dizer então que os dos médicos e professores públicos são muito superiores aos do setor privado? Alguma palavra sobre a queda na arrecadação que o corte sugerido acarretaria? Sobre o fato de que os servidores continuam contribuindo com a previdência mesmo depois de aposentados? Menos, FSP, menos...
A tática é a mesma. Cita 2 ou 3 categorias que realmente extrapolam no ganhos, mas que não tem a menor chance de serem tocados e depois avançam sobre os que ganham muito pouco, mas que são muitos. Assim foi na reforma trabalhista e na reforma da previdência. Nessa última, a conta ficou para os que recebem entre 2 e 3 salários mÃnimos e o judiciário sequer foi tocado. Desculpe me mas há algo mofado e de mau odor nesse editorial.
O percentual gasto com o funcionalismo é alto porque o PIB é baixo. Se cobrasse imposto sobre grandes fortunas e dividendos como os outros paÃses fazem terÃamos um PIB maior. Esperando editoriais de grandes jornais defender impostos sobre grandes fortunas, dividendos e combate ferrenho à sonegação fiscal que impera no paÃs. Aà discutiremos corte de salários de um grupo de trabalhadores mal vistos e perseguidos mas que carrega esse paÃs nas costas.
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