O preço pra passar pro lado da democracia deve ser baixo, mas não da pra apagar as falas do Harry Potter paraguaio no passado. Ele usou seu poder pra eleger isso aí. Se não de forma direta, de maneira indireta. Agora que deu ruim pra todo mundo fica se lamentando. De qq forma nunca é tarde pra tomar na toba e mudar.

A patrulha bolsopetista continua a exigir retratações e pedidos de perdão por todos que não declararam voto a Haddad nas últimas eleições. Quanto à evidente sabotagem constituída pelas declarações desastradas de gente como Gleisi Hoffman e José Dirceu às vésperas do segundo turno, eles fingem que não viram. O importante é somente assegurar que não exista nada entre o PT e Bolsonaro nas próximas eleições.

Está melhorando Joel. Mas ainda falta pra reparar todo seu apoio ao que está aí durante as eleições

De fato esse é o jogo da extrema-direita. Diz o ditado que o problema não é a verdade; é o uso dela. O Messias nunca se pautou pela verdade desde sempre. O alvo da mira é só a reeleição. O projeto miliciano de poder tem direção ideológica, militância agressiva e tática polarizadora. Vale a lição de Millôr: 'Cuidado quando a esquerda e a direita estão de acordo'. Plínio Marcos arremata: 'Malandro dita a moda. Otário pega a onda'. Lula dá sinal de querer repetir a tragédia de 2018 como catástrofe.

É Joel... Infelizmente não dá para esquecer seu apoio a Bolsonaro no 2o turno das eleições. Mas, devo ser honesta, este seu artigo está ótimo. Chega de notas de repúdio!

Joel, suas palavras antes da votação do segundo turno das últimas eleições: "As exigências da negociação e da moderação do discurso para acomodar interesses terão seu efeito" e Bolsonaro não representa perigo real à democracia.

Leiam o q/diz pesquisador de teorias militares Prof. Piero Leirner, antropólogo e prof da Univ Fed S. Carlos no artigo de Ricardo Ferraz, site da BBC News-Brasil.

Na ‘Alegoria da Caverna’, de Platão, as pessoas estão acorrentadas numa caverna, vendo à sua frente as sombras dançando na parede, projetadas pela fogueira queimando atrás. Quando um dos homens se liberta, sai da caverna e vê o sol, regressa correndo para contar aos demais as boas novas. O que viam à sua frente não era a realidade, apenas sombras na parede diz. Acaba sendo m/orto pelos demais. Moral da história: alguns são ameaçados pela verdade e preferem a ilusão da mentira.

Com a pandemia, a realidade dos fatos vai se impor.

Uma pergunta sempre instigante: qual é a verdade?? Vivemos num país aonde as narrativas valem mais que os fatos, qualquer que seja o horizonte para onde olhamos.