Podcasts > 'Em breve terão outro' ou 'ainda bem que foi no começo'; o que não dizer para quem perdeu um filho Voltar
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*existiria nem sofreria tanto não fosse nossa vontade de sermos pais, sentindo a incompetência de não poder salvar seu filho, a dor de sua luta, até sua morte. Daria minha vida para que ele tivesse tido a chance de viver um dia que fosse. Nós enterramos nosso filho - poucos têm que passar por isso na ordem natural das coisas. Então, por favor, não me digam que perdi expectativas. Eu vivi a experiência da luta pela vida e da morte do meu filho. Não tirem isso de mim.
*profissionais da área da saúde. Constatamos que nosso filho não sobreviveria nas 22 semanas de gestação, sendo necessário um acaso muito milagroso para reversão do quadro, mas que a gestação deveria seguir até seu desfecho, que ocorreu nas 28 semanas. O acompanhamento foi intenso, exames várias vezes por semana. É extremamente doloroso acompanhamento a luta de um ser por sobrevivência e vê-lo definhar gradativamente, entrar em sofrimento, e não resistir. E nós, como pais desse ser que não *
Acompanho esse podcast e estava ansiosa por saber quando abordariam a perda gestacional e o luto. Foi ótimo, entendo que não seja tema agradável pra maioria, mas traz conforto pra quem teve a experiência. Apenas gostaria de tecer uma crÃtica: é cruel dizer que perder um filho na gestação é perder expectativas, que seriam motivadas por planos dos pais para aqueles filhos. Entendo que essa possa ser uma esfera da discussão, mas foi um dos comentários que mais me machucou, e o ouvi de vários prof*
Deve ser horrÃvel ouvir esse realiti. Serve para seções de torturas.
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